Coleção pessoal de Nathan3284

101 - 120 do total de 145 pensamentos na coleção de Nathan3284

Maior sou e para maiores coisas nasci do que para ser escravo da minha carne.

Uma ira desmedida acaba em loucura; por isso, evita a ira, para conservares não apenas o domínio de ti mesmo, mas também a tua própria saúde.

Se me apetece rir de um louco, não preciso de ir procurar muito longe; rio de mim mesmo.

Vive de tal maneira que não faças nada que não possas dizer aos teus inimigos.

Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a. Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem. Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeres.

A maldade bebe a maior parte do veneno que produz.

Procura a satisfação de veres morrer os teus vícios antes de ti.

Aquilo que foi doloroso suportar torna-se agradável depois de suportado; é natural sentir prazer no final do próprio sofrimento.

A vida sem uma meta é completamente vazia.

Para a nossa avareza, o muito é pouco; para a nossa necessidade, o pouco é muito.

Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável.

Viver significa lutar.

Nada é tão lamentável e nocivo como antecipar desgraças.

Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida.

Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas.

A Borboleta e a Chama

Uma borboleta multicor estava voando na escuridão da noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente voou naquela direção e ao se aproximar da chama pôs-se a rodeá-la, olhando-a maravilhada.

Como era bonita!

Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu fazer o mesmo que fazia com as flores perfumadas. Afastou-se e em seguida voou em direção à chama e passou rente a ela.

Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e muito surpresa por verificar que as pontas de suas asas estavam chamuscadas.

“Que aconteceu comigo?” – Pensou ela.

Mas não conseguiu entender. Era impossível crer que uma coisa tão bonita quanto a chama pudesse causar-lhe mal. E assim, depois de juntar um pouco de forças, sacudiu as asas e levantou vôo novamente.

Rodou em círculos e mais uma vez dirigiu-se para a chama, pretendendo pousar sobre ela. E imediatamente caiu, queimada, no óleo que alimentava a brilhante e pequenina chama.

- Maldita luz! – murmurou a borboleta agonizante – Pensei que ia encontrar em você a felicidade e em vez disso encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha infelicidade, o quanto você é perigosa.

- Pobre borboleta! – respondeu a chama – Eu não sou o sol, como você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não conseguem aproximar-se de mim com cautela, são queimados.

Esta fábula é dedicada àqueles que, como a borboleta, são atraídos pelos prazeres mundanos, ignorando a verdade. Então, quando percebem o que perderam, já é tarde demais

Nossa existência não é mais que um curto-circuito de luz entre duas eternidades de escuridão.

Até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.