Coleção pessoal de morejunior

Encontrados 15 pensamentos na coleção de morejunior

Por quê?

Paira a poesia
Perde o poer
Pinta o passado
Pobre é passar
Plúmbea é o chover
Pude perceber

Chorei muito estes dias! Foi tão bom, obtive poder e consegui vencer a tristeza molhando-a de sal. Normalmente, repetidas vezes em minha vida estou percebendo e sentindo na pele a fragilidade das palavras. Vale muito mais do que corais a humildade de viver aprendendo a perder para o tempo. O tempo nos engana, o tempo somos nós, nós é quem envelhecemos não o tempo, nós é que passamos. Vivemos quando não percebemos que estamos vivendo, vivemos quando esquecemos o passado ou o futuro, pois o passado é você e o futuro será você, e você o que é no presente? Você está entre a matéria e o estudo: o movimento. O movimento da matéria é o sentimento, o movimento do estudo é a razão. Coração e decisão. Cabe a você ser a felicidade ou a tristeza, pois eles estão no mesmo plano. Mas a chave para tudo é amor. A chave da criação, da realização, do desejo, da compaixão, da vitória, do conhecimento e do poder, e do poder de viver feliz sendo o reflexo de você mesmo sendo isto o que Deus deseja que alcancemos. Tendo nossos sentimentos nos corações dos outros.

Algumas vezes o que escrevo é só um pequeno pedaço dalgum sentimento, nada mais.

A análise intercepta a resolução, treinando mais a elasticidade das possibilidades do que ao frágil princípio? Um elástico na verdade possui a melhor forma esticado ou em repouso? Uma miríade de pensamentos perdidos na análise. É mais profícuo o uso da força motriz mental ao desnecessário rodeio inadvertido do analítico, que usando apenas uma parte do cérebro perde-se na arte de resolver frágeis barreiras? Uma ressalva sobre a força motriz, mecânica, na realização ante o psicológico: Sistematizar bruscamente esta força realizadora - porém rija -, insensibiliza parcialmente o psicológico; quem reage - ou sofre com isso - é claramente os incluídos.

Eu vaguei antes de fugir.

De manhã é assim, à tarde é assim, na noitinha é assim. Todos os dias.

Eu acabo de escrever e tenho nojo, asco.

Quando eu termino o escrito: O poeta grita, o prosador o vê amadurecer e o filósofo entra numa escola cristã, numa igreja.

Tudo em mim finaliza, materializo-me, chamo-me último, não prevaleço, sempre insuflo de temáticas; como nas refeições pedaços meus. Quando me dou conta que não sobrevivo, minha inércia cúmplice coloca-se a indagar.

Prenúncios esdrúxulos eu sinto no ar, pressinto - sem esse poder - que eu me metamorfosearei, e que amanhã ou daqui a pouco eu serei outro. Eu acordarei, e as remelas serão dum estado póstumo. Talvez o meu coração, o que sustenta sentimentos, posteriormente se congele, ou se queime. Posto que não sei o que acontecerá, as horas se tornam apriscos que cuido, alimentando, dando de mamar.

As vezes o meu subconsciente trabalha arduamente em razões meramente obsoletas, em idéias que desejam serem escritas, em sonhos desesperançados que querem vir à tona. No mesmo instante que me entrego aos meus pensamentos, outros pensamentos se entregam a mim.

Um absurdo bonito é trabalhar.

Eu... ainda escrevo à caneta, o mundo é tão atrasado.

Sinceramente, para eu: Abraçar o mundo está me doendo.

Sim esse é um ciclo irrefutável , uma catraca enferrujada, que vez após vez é lubrificada.