Coleção pessoal de MiriamLeal
Não quero ser como a mula, sem direção,
Que só anda à força, sem revelação.
Nem como o cavalo, bruto e sem freio,
Que só vai quando é puxado pelo arreio.
Quero Te seguir, Senhor, com entendimento,
Com coração manso e discernimento.
Não por medo, nem por pressão,
Mas por amor, com rendição.
Não quero ser como a mula, sem direção,
Que só anda à força, sem revelação.
Nem como o cavalo, bruto e sem freio,
Que só vai quando é puxado pelo arreio.
Quero Te seguir, Senhor, com entendimento,
Com coração manso e discernimento.
Não por medo, nem por pressão,
Mas por amor, com rendição.
A fama atrai multidões,
mas a unção faz o Espírito se manifestar.
Há quem busque ser conhecido pelos homens,
mas o céu só responde aos quebrados e rendidos.
A unção não é conquistada com técnicas, sistemas, ou práticas rituais,
mas com rendição e lágrimas no altar.
Não foram os pregos que O seguraram,
Nem a força dos homens ou da dor.
Foi o amor eterno, imensurável,
Que O manteve ali, meu Salvador.
Pregos não têm esse poder,
Mas o amor tem, e Ele ficou.
Não por fraqueza, mas por promessa,
Por cada alma que Ele resgatou.
Quando eu fugiria da dor,
Ele ficou.
Quando eu clamaria por socorro,
Ele se calou.
Era o Cordeiro mudo diante dos algozes,
Mas dentro d’Ele, um trovão de amor rugia.
Cada gota de sangue dizia:
“Eu estou aqui, porque você um dia viria.”
"Se a soberba ainda dita suas decisões, se a altivez governa suas reações e o orgulho é quem assina suas respostas... então Deus ainda não é o Rei do seu coração. Porque onde o Espírito governa, o ego se cala, o 'eu' morre, e Cristo reina. O trono do seu interior tem um único lugar: ou está ocupado por você… ou por Deus. Quem está sentado aí?"
> “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”
(Tiago 4:6)
Cuidado com o coração que se exalta,
Com a voz que acusa e nunca falta.
Com a alma que mede os outros com régua dura,
E esquece que a igreja é lugar de cura.
Não se assente no trono que não é seu,
Não roube a glória que pertence a Deus.
Antes, ame, sirva, perdoe e restaure.
O Senhor chama: “Vem, toma tua cruz!”
Mas o coração vacila e recusa a luz.
Quer a bênção, mas não quer a entrega,
Quer a coroa, mas não quer a entrega que rega.
Tua santidade é um espelho,
Que mostra o que eles não querem ver.
Preferem que fiques igual a eles,
Pra não sentirem que precisam ceder.
Eles te chamam de exagerada,
Mas é porque tua fé é viva e ousada.
Não se dobra aos costumes da maioria,
Nem troca unção por companhia fria.
Eles dizem: “Deus está comigo também!”
Mas vivem afogados na lama de cada dia.
Chamam graça o que é apenas rebeldia,
E zombam da cruz com sua teologia vazia.
Mas o Céu não se move por currículo,
Move-se por arrependimento legítimo!
Jesus não exaltou a soberba polida,
Mas justificou a alma ferida.
Não foi a eloquência que tocou o trono,
Mas o coração rendido, sem dono.
Pois se o Céu celebra o arrependido,
Quem é você pra ficar ofendido?
Há um espírito sutil e perigoso,
Com aparência de santo e piedoso,
Mas por dentro é trono falso, é vaidade:
Rejeita o caído, nega a verdade.
Se esquece do Filho Pródigo voltando,
Enquanto o irmão mais velho vai murmurando.
Reclama da festa, recusa o perdão,
Mas o Pai diz: “Esse é meu filho do coração.”
A Igreja tem dono, e não és tu!
Foi comprada com sangue, pelo Filho de Deus, Jesus.
Quem exclui o que Deus restaurou,
Está contra o Rei que o céu coroou.
Ele é o Juiz, o Santo Salvador,
Nós somos servos, vasos do Amor.
Não ouse sentar no trono da justiça,
Enquanto o Mestre lava pés com doçura e carícia.
Aos que se exaltam, Ele abate,
Aos humilhados, Ele dá destaque.
Não queira ser juiz do arrependido,
Pois o mesmo sangue te tem redimido!
Fui até ti, como quem ama,
não com espada, mas com choro e palma.
Te vi distante, fria, ausente...
mas quis-te perto, ainda que indiferente.
Abri as asas, te dei abrigo,
preparei mesa, te chamei de filho.
Mas tu fugiste como quem não crê,
e rejeitaste aquele que por ti morreu.
Jerusalém, espelho do mundo,
coração duro, olhar sem fundo.
Mas ainda chamo, mesmo negado,
sou Deus de braços... não de fardo.
Quantas vezes te chamei com doçura,
com voz de amor e ternura sem fim...
Como galinha que chama os pintinhos,
quis esconder-te do dia ruim.