Coleção pessoal de metralhadorademagoas

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⁠⁠⁠Não é que eu não acredite no amor, eu não acredito nas pessoas. É verdadeiro o amor dos bichos.

⁠Os covardes nunca olham nos olhos.

⁠A felicidade dos injustos me incomoda.

⁠Se era uma espécie de amor, por que me veio com um temporal? Se era um alívio pra dor, por que deixou esta solidão?

⁠Nada destrói um amor em curso senão a falta de recurso.

⁠Esperança: ela partiu com a mesma rapidez com que em minha vida entrou. Foi intensa, profunda e tensa. Tudo trouxe, tudo deixou — menos a si.

⁠Eu já me encantei por espinhos, mesmo sabendo que cedo ou tarde eles iriam me ferir.

⁠⁠Na adversidade, pude enxergar cada rosto por trás de cada máscara. Decepcionei-me com santos, surpreendi-me com pecadores. Acabei vendo a morte tão de perto que perdi o medo de morrer.

⁠Tudo que amei, e por que amei, me devotou ao esquecimento dos indignos.

O sofrimento se atenua, mas nunca se vai por inteiro.

⁠A tempestade sempre passa, mas jamais nos devolve aquilo que nos levou.

⁠Alguém um dia rasgou minhas vestes e sacudiu a sujeira dos pés em minha face. Outro jurou amor, amor eterno e, em questão de tempo, me destruiu.

⁠⁠Eu estou morto para tudo que é vida. E estou exposto, mais que qualquer outra ferida. É o fim da linha para quem um dia acreditou profundamente em recomeços.

⁠Quem ama não faz o outro sofrer; o amor cuida e se deixa ser cuidado.

⁠⁠Da parte dela, era qualquer coisa, menos amor. Amor não se furta à prática, muito menos às responsabilidades.

⁠Não abra mão de seu lugar para tentar caber em outro. Pois a porta que não é sua poderá se fechar, e quando você se tocar, a distância já terá levado os amigos.

⁠Eu a fiz viver um amor que ela nunca tinha vivido. Em troca, ela me matou, duma morte que eu já tinha morrido.

⁠E quando eu começava a me revestir de aço, vinha o amor e me regredia a pedaço.

⁠E de repente, não mais que de repente, vem o amor e destroça a gente.

⁠Jamais voltamos a ser os mesmos depois de consecutivas tempestades. O mais provável é que nos tornamos verdadeiros desastres humanos: devastados e desabitáveis durante longos períodos de tempo.