Coleção pessoal de meninaindefinidaon1

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É aquela velha história. Amor, pra mim, só dura em liberdade. Nasci pra ser livre e – quem quiser – que me aceite assim. Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que às vezes me cega. Sou guerreira. Sou druida. Sou filha da lua. Quero sempre o voo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas às vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo, eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: O que eu quero mesmo?
Por isso, eu te peço (de um jeito meio sem-vergonha, que é assim que eu costumo ser): se eu gostar de você, tenha a gentileza de não me deixar tão solta. Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar. Sou fácil de ler, mas não tente descobrir por que o mesmo refrão insiste em tocar tanto. Se eu gostar de você, tenha a delicadeza de também gostar de mim. E me deixe ser, assim, exatamente como eu sou. Meio gato, meio gente. Desconfiada. E independente. E adoradora de todos os luxos e lixos do mundo. Quer me prender? Nem tente. Quer me adorar? A escolha é sua, meu amigo, vá em frente!

As pessoas vão embora da minha vida, mas na maioria das vezes elas permanecem no meu coração.

Nunca entendi de fato, o que realmente sou, e jamais esforcei-me para isto!
É uma complexidade acima de qualquer entendimento.

O amor é mesmo o singular de dois, ápice do aconchego, plural isolado,é dupla, é trio, é drible , é exctase e total frenesi desses, daqueles apaixonados ...
O amor é flashback contínuo, é devaneio da tarde,o pão da manhã, o sonho da noite...
Envolve números, letras, rimas, eu e você, manias e crises,chiliques, esquenta, esfria, inspira pratica e vem ...
Amar é verbalizar um caso sério, é correr todos os riscos, é rir, é chorar
Amar é exaltar, é eclodir,porém amar também é partir, é deixar seguir, é querer sempre o bem, é aceitar,conformar e acalentar.
O amor é um vício, a pior, a melhor das drogas, é divino, puro,leal.
O amor é um puto, covarde,que vive fantasiando a vida á dois, o amor é um louco telepático.
Envolve braços, e abraços, beijos e brigas,ciúmes, cumbias,cobranças e corpos,cartas, é química, é física, é biologia.
O amor é doença global,pensa,sente,dança,olha,toca,disfarça e chora.
Meu doce canibal amoour...
Todavia,dentre tantas complexidades, bagunças, o amor é romance, ação,comédia e horror, se perdoa,se vigora, é atoa,ateu e vadio, o amor só não se implora, meu bem!
Ponha tempero nessa suave receita e ame sem moderação!

Tem dias que a gente cansa, do tudo, do nada, do barulho, do silêncio.
A gente cansa das pessoas,das decisões de vida ou morte, do futuro, do passado e do presente.
Não é loucura minha, quem nunca cansou de sentir?
Quem nunca cansou de mentir? De iludir? De persistir? De insistir e mais uma vez dá em nada...
A gente cansa, do tudo ... Do nada ...
Do preto, do branco, do emprego, a gente cansa da política do esporte, a gente cansa e perde a esperança, e tudo é tão down.
De repente você pega aquela foto, e vem aquela singela lembrança, a triste lembrança, ai você desaba e cansa, do que poderia ser, do que não é , do que não será...
A gente cansa das pessoas,das decisões de vida ou morte, do futuro, do passado e do presente.
Eu cansei de mim, eu quero férias de mim mesma...
Só por um tempo eu anseio esquecer quem eu sou e viver longe dessa canseira toda

Às vezes eu olho pra dentro de mim, e percebo que é tudo tão solitário, memórias contidas, sentimentos ilhados, dores ocultas, emoções que transbordam, porém impedidas de atingir o ponto nômade da loucura.
O meu coração é gelado, intangível, minha pele, qualquer toque e meus olhos choram lágrimas secas que queimam minha face.
Às vezes eu olho pra dentro de mim e sinto pena do que me tornei, eu não me reconheço diante de tanta confusão, ora ri, ora chora e perco-me novamente, entre o certo, o errado, o que de fato é bom e o que não é.
Essa bagunça aqui dentro está me deixando louca, eu só queria assumir o controle, finalmente pôr a casa em ordem, mas não sou forte o suficiente para encarar a mim mesma.