Coleção pessoal de MellGlitter

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PRETA

Eu chamo ela de Preta,
Minha cor de chocolate!
Ela é doce feito bombom,
essa preta é um disparate!

Samba no sapatinho,
Requebra com as cadeiras!
Essa morena é fogosa,
E não tá pra brincadeira.

Ela tem a boca carnuda
E sabe beijar gostoso.
Minha Preta é jóia rara!
Diamante valioso!

Ela tem cabelo afro
e a pele é bem macia.
Essa Preta é danada!
Essa Preta me vicia!

Na praia ela é sereia,
na terra é Monalisa.
Minha Preta é obra prima
que muito se valoriza.

Na cama é cheia de fogo.
Um tremendo furacão!
Sem censura, sem frescura...
Essa Preta é sedução!

Põe sua roupa mais bonita
e o decote mais profundo.
Na boca o batom vermelho
atiça qualquer vagabundo!

Mas ela é de um homem só.
Gosta de me provocar!
E antes que ela mude de ideia,
melhor com essa Preta eu casar!

Sinceramente eu não saberia me descrever fielmente. Porque muitas vezes sou uma, muitas outras sou outra.
Me surpreendo comigo mesma em vários episódios da vida.
Me definir, soa como me limitar, e isso seria um erro grave.
Não sou esta o tempo todo. Não sou o que já fui e não sou (ainda) o que gostaria de ser. Sou uma mutação constante e interminável.
Hoje posso ser isso, e ali, no momento seguinte, ser aquilo.
Também posso ser o que quiser, ou o que esperam que eu seja, ou ainda, ser o que nunca pensei em ser.
Então se eu me descrever, soaria falso.
Seria como colocar um ponto final numa frase que com certeza eu iria acrescentar outras palavras dia após dia... Aquela coisa que dá na gente quando discutimos com alguém e só depois nos vem à cabeça as melhores respostas.
Talvez eu seja isso: reticências!
Ou então, aquela resposta que ainda não me veio à cabeça.
Não sei... não que eu não saiba quem eu seja... só não sei ainda se vou continuar sendo.

...e enquanto eu estiver por aqui, vou brigar por tudo o que acredito, vou defender com unhas e dentes tudo que eu amo, vou lutar pelo que julgo ser certo, vou gritar pra ser ouvida!
Afinal, eu não vim apenas para constar: vim pra questionar, pra mudar algumas coisas de lugar, vim pra pular de paraquedas em algumas histórias e construir a minha, vim pra lutar, pra conquistar, pra experimentar... vim pra que meu existir não seja em vão!
E pra isso vou me armar até os dentes de ousadia e coração!

E ela anda por ai querendo da vida mais ar nos pulmões pra fazer tudo que tem vontade.
Ela é assim mesmo,toda feita de intensidade, um furacão!
Um dia, sei lá, ela se cansa e descansa dessa doideira que é ser ela... ou não!

Essa mina é daquelas que não leva desaforo pra casa! Pra casa ela só leva a consciência tranquila e o alívio de nunca ter nada entalado na garganta!

Ela é perua assumida.
Dessas que no Natal faz mais sucesso que o próprio peru!

...Não to mais nem ai se você vai fazer bico, ficar de cara feia, emburrar, desaforar, ficar um mês sem falar comigo. Sinceramente, não ligo mais!
To indo buscar a minha felicidade, que abandonei há muito tempo num canto da minha história, só pra VOCÊ ficar feliz.
Não to mais a fim de me deixar por último, de me abandonar, de me entristecer por me sentir tão sufocada, tão reprimida, pois resolvi que ninguém mais merece isso de mim.
Vou ser feliz, ainda que me acusem de inconsequente, de absurda, de impulsiva... Que falem, que falem muito, mas que me deixem ser o que deixei de ser há muito tempo: Eu!
Vou tratar de matar a saudade de mim mesma!

E toda solidão é um pedido de socorro em silêncio. Um silêncio que anda sozinho, de braços cruzados, cabisbaixo... um silêncio absurdo que impede a nossa voz de gritar!

...e se eu perder o medo, vou levar minha coragem pra causar uns escândalos por ai. Sem o medo, vou também perder os modos, a timidez, a sensatez e me desatar dessa coisa que me mantém estacionada nesta vidinha à tanto tempo, comportadinha, arrumadinha e chatinha de dar dó! Vou espalhar por ai meus segredos - inconfessáveis - e vou hastear minha bandeira de vitória aos gritos de "Glória!". Vou mudar o figurino do meu destino, vou rodar a baiana, vou levantar poeira, acender a fogueira e mandar sinais de fumaça pro meu tão saudoso atrevimento! Meu Deus, que grande momento! Infelicidade nunca mais! Daqui pra frente só o que me diverte e me satisfaz! E nessa minha nova trajetória, vou ser dona do meu nariz e das minhas histórias. Vou deletar tudo o que de ruim estiver guardado na memória que é pra nunca mais deixar o choro vir... No meu rosto, só o sorrir! E vou ser feliz de verdade, sem dó, nem piedade! Do futuro terei esperanças e do passado sequer saudade... Mas só se eu perder o medo...mas só se eu tiver coragem!

Ela não faz pose de santinha.
Ela nem sabe como fazer isso.
Ela adora juntar uma platéia, fazer um comício!
Ela é escandalosa, ardente, imprudente!
Nasceu destinada a ser criticada!
Mas ela nem liga: desliga!

Ai ela bota um vestido decotado, um perfume adocicado, um salto alto exagerado, capricha no penteado, na maquiagem e no rebolado e sai por ai, jogando feitiço por onde passa.
Ela arrasa!
O mais bonito nela é a segurança de ter consciência de ser uma bela mulher!
E que mulher!
Ela tem algo que encanta, que fascina, que te laça e te puxa...
Sei não... Linda ela é, só não sei se é sereia ou é bruxa!

Não tinha nada que a prendesse, mas ela não era livre.
Porque liberdade ela já conhecia de tempos atrás.
Era outra coisa e não isso que ela vivia agora.
Por algum motivo que ela ainda não conseguia entender, ela não conseguia mais abrir as asas, embora não tivesse esquecido como se voa.
E presa pelas próprias escolhas, fechou a portinha da gaiola e foi tratar de ser infeliz para sempre.
Fim!

Ele achou que tinha chances!

Me segurou pela cintura,
me chamou de "Meu benzinho"!

Ô triste criatura!

Quando me trocou por outra
nem adeus ele me deu

e com o dedo em riste
meu sermão
ele
entendeu:

"Escuta aqui seu Moço,
eu não vou lhe
dar o gosto
de sentir no
meu pescoço
o perfume
que já
foi
teu

e
que fique
explicado
que pra mim
o que é passado
tá enterrado
já morreu!"

...e se mesmo depois de muito tempo, ainda foi pouco o tempo pra te esquecer, que há eu de fazer, senão esperar que o tempo me traga o esquecimento, ou quem sabe, há qualquer momento...você?

Minha maior fraqueza é tentar ser mais forte do que sou!
Tem vezes que se é preciso beijar o chão, ir à lona, pois o coração também é um músculo e precisa de descanso! Não há fraqueza nenhuma nisso, só sabedoria!
Resistir pode te enfraquecer mais do que desistir, afinal, toda desistência também é um ato de coragem e reconhecer isso te dá forças!

...e eu só precisava mesmo era de um cantinho quente, daqueles que acolhem a gente em silêncio e respeita o tempo que precisamos para ouvir nossos pensamentos. Pensamentos estes que nem sempre paramos para dar atenção, e se paramos, não nos esforçamos para que se realizem. Porque a gente é assim mesmo: acomodado! Se acomoda com o que presta e o que não presta! Tá ruim mas tá bom, entende?
Eu tenho essa coisa de não conseguir sobreviver a este modo de vida por muito tempo, e me considero uma heroína à procura dos meus sonhos roubados. Sonhos estes que se perderam pelo tempo, onde a felicidade não passava reto por mim. Onde se não houvesse sol, eu brilhava mesmo assim! Onde o sorriso era de verdade e o futuro era algo que nem passava pela minha cabeça, pois era tão bom estar ali, do jeitinho que era. Futuro pra que?
O que eu preciso é de tão pouco: de coragem e de uma capa de super heroína, pois de uma forma ou de outra, pra sair deste lugar, preciso aprender à voar!

Era a terceira vez que subira na balança naquele mês e engordara.
Entrou na loja.
Experimentou todos os vestidos que haviam lá, e os que não couberam, comeu todos.
Era preciso alimentar a frustração.

Sinceramente eu não saberia me descrever fielmente. Porque muitas vezes sou uma, muitas outras sou outra.
Me surpreendo comigo mesma em vários episódios da vida.
Me definir, soa como me limitar, e isso seria um erro grave.
Não sou esta o tempo todo. Não sou o que já fui e não sou (ainda) o que gostaria de ser. Sou uma mutação constante e interminável.
Hoje posso ser isso, e ali, no momento seguinte, ser aquilo.
Também posso ser o que quiser, ou o que esperam que eu seja, ou ainda, ser o que nunca pensei em ser.
Então se eu me descrever, soaria falso.
Seria como colocar um ponto final numa frase que com certeza eu iria acrescentar outras palavras dia após dia... Aquela coisa que dá na gente quando discutimos com alguém e só depois nos vem à cabeça as melhores respostas.
Talvez eu seja isso: reticências!
Ou então, aquela resposta que ainda não me veio à cabeça.
Não sei... não que eu não saiba quem eu seja... só não sei ainda se vou continuar sendo.

Se a minha vida fosse alguém de carne e osso, eu iria puxá-la pelo braço e ia logo querendo saber:
"Senta aqui, sua cachorra, que eu quero que me explique porque tu é tão sem-vergonha!"

Há tempos ela virou uma outra.
Perdeu por ai todo o atrevimento, todo o encanto que tinha pela vida, toda a segurança que a fazia tão sedutora...
Perdeu-se por completo!
E perdida, nunca mais voltou a ser a mesma.
Não que ela não quisesse, mas é que ela já não sabia mais ser o que era.