Coleção pessoal de Marinaferlete

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⁠A fé sem obras é morta. Assim como o amor que não é demonstrado não é amor.

⁠Amar não é apoiar o erro de alguém, amar é enxergar que a pessoa é mais importante do que as escolhas equivocadas que ela faz.

⁠Amar não é apoiar o erro de alguém. Amar é enxergar que a pessoa é mais importante do que as escolhas que ela faz, e que nós julgamos erradas.

Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou o coração humano, o que Deus tem preparado para aqueles que O amam.

⁠Existe muita diferença entre ser confiante e ser arrogante. O arrogante normalmente esconde um ser inseguro, com baixa autoestima.

⁠ O meu chamado é andar sobre as águas, onde não há espaço para a dúvida.

⁠Livre é quem não precisa da aprovação dos outros, porque encontrou em si segurança.

⁠Sou dissidente do 'pacote fechado' de diversos grupos, porém concordante de muitos pontos dos grupos, que são inclusive divergentes entre si.

⁠A arrogância morreu no parto ao dar à luz a ignorância, porque era muito grande. E depois foi criada pela humildade.

⁠Depressão faz você enxergar que a vida é uma doença. Mas que têm cura, e o tratamento é encontrar o propósito dela.

⁠Orar é desabafar com alguém que nunca vai usar o que vc disse contra você.

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;
Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.

⁠Sei bem o que é amor. Portanto também sei o que não é!

⁠Uma foto minimalista para não emaranhar a vista.

Gente bonita têm facilidade para ver a beleza nos outros.

O amor não é louco. Sabe muito bem o que faz, e nunca, nunca, age sem motivo. Loucos somos nós, que insistimos em querer entendê-lo no plano da razão.

Festa no outro apartamento

Anos atrás a cantora Marina compôs com o irmão dela, o poeta Antônio Cícero, uma música que dizia: "eu espero/acontecimentos/só que quando anoitece/é festa no outro apartamento". Passei minha adolescência inteira com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar, porém eu não havia sido convidada.

Até aí, nada de novo. Não há um único ser humano que já não tenha se sentido deslocado e impedido de ser feliz como os outros são - ou aparentam ser. O problema está em como a gente reage a isso. A grande maioria que espera "acontecimentos" fica ligada demais na festa do vizinho, se perguntando: como fazer para ser percebido? A resposta deveria ser: percebendo-se a si mesmo. Mas é o contrário que acontece: a gente passa a se vestir como todo mundo, falar como todo mundo, pensar como todo mundo. Só então consegue passe livre: ok, agora você é um dos nossos, a casa é sua.

As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação tão infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias de jornal. As pessoas alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.

É preciso amadurecer para descobrir que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro não costumam ser revelados. Pra consumo externo, todos são belos, lúcidos, íntegros, perfeitos. "Nunca conheci quem tivesse levado porrada/todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo". Fernando Pessoa sacando que nada é o que parece ser.

Sua solidão, sua busca por paz interior, seus poucos e leais amigos, seus livros, suas músicas, fantasias, de desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na sua biografia, e pode ser mais divertido que uma balada em algum lugar distante. Pegar carona na alegria dos outros é preguiça, e quase sempre é furada. Quer festa? Promova-a dentro do seu apartamento.

⁠O caminho de pensar por si é sempre um caminho solitário e às vezes caótico, mas sujeitar os pensamentos à Jesus é ter ajuda para organizar o caos.

⁠O caminho de pensar por si é sempre um caminho solitário, mas se sujeitar ao Criador enquanto pensa é ter a companhia dele.

Sinto que o sentimento é o que faz sentido para mim. O sentimento não me leva, me devolve.