Coleção pessoal de mariaparecida

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Eu gosto de dizer para não ser compreendido porque me dizer não entendido é melhor do que me dizer um alguém que não tem nada a dizer, mas mesmo assim diz. Essa gente me assusta.

Eu nasci otimista, mas depois descobri que iria morrer.

Dizem que eu sou narcisista, e eu digo que além de mim, venero esta gentalha que se preocupa com o que os outros são ou deixam de ser.

Ser frasista depois do meu pai: Nelson Rodrigues, é ter de pensar no que vai-se dizer, e depois se já não foi dito.

A cada dia sinto minha poesia maior do que eu sou. A cada dia sinto que estou morrendo... e verso por isso.

O que eu posso fazer... se todo mundo quer ser feliz? Escrever o que é a felicidade.

Você poder ser pequeno ou grande... sua alma pode ter o tamanho que tiver... mas só tem, porque Deus é a medida

sou um soluço perdido, abafado... nas horas rajadas de vento de mais uma tarde do viver... vendo o quanto tarde é a vida... que tarda é a morte... mas que a tarde tornou-se passado.

Sou todas as renúncias que a vida me impôs...e todos os sacrifícios que o amor me implorou...

Quando eu era pequeno, toda a realidade era uma ficção, por isso queria ser fotógrafo. Quando cresci, tornei-me escritor, porque na Fotografia tinha realidade demais pro meu gosto.

A diferença entre jornais escritos e literatura, é como a diferença entre uma fotografia em preto e branco, e a mesma, colorida.

Para o poeta, sinônimos não existem. Cada palavra soa, cheira, degusta e diz diferente.

Hoje em dia as pessoas estão tão preocupadas com o sobreviver que perdem o significado de suas vidas na volta do trabalho... mas logo o encontram luzindo, tinindo aos cifrões: numa vitrine qualquer.

Talvez eu seja o único pessimista que não é realista... talvez eu seja um pessimista consciente.

Ando pelas ruas e vejo tanta felicidade nas pessoas... gostaria que em casa também fosse assim, mas ninguém consegue fingir o tempo todo.

Não derrube uma lágrima por ninguém... além do seu entristecer"

Você tem pena dos pobres... eu tenho orgulho, porque eles ainda sorriem pra você!

Sou um molde de lágrimas feito do meu suor flagelado rasgando do meu observar calejado de encarar com um olhar duro as sombrias maldades da vida.

O escritor é o único produtor de lixo que, estando morto, produz mais lixo do que quando estave vivo.

Não tenho um discurso bonitinho, apenas uma idéia do que seja este mundo que ainda não entendo.