Coleção pessoal de marianebecker86

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A vida é feita de limites, de fronteiras que devemos transpor todos os dias. Estar diante de seus limites é como estar diante da necessidade de Deus. É como o filho, que diante do perigo grita pela presença do pai. Jesus é exemplo disso. Seu sofrimento e seu medo, na Sexta-Feira Santa, mostraram que ninguem está livre de limites. O limite de Jesus foi abertamente demonstrado por um grito que ecoou por todos os cantos da Terra: “Pai, Pai, por que me abandonou?” É o grito do filho que clama pelo socorro de seu pai.

Na contramão da corrente existencialista, que afirma que o homem é um ser para a morte, acredito que o homem é um ser para a ressurreição.

Penso que o que falta ao humano para que conquiste a liberdade dos pássaros seja exatamente o Diálogo.

o Diálogo ocupa um lugar particular e preciosíssimo na vida do humano. Sua função primária é ser sacramento universal de comunhão, mensageiro dos valores incomensuráveis do Reino.

O homem que não traduz sua identidade no seu agir, torna-se profundamente repulsivo, intrinsecamente pestis de sua raça.

O mundo existente é fruto da atividade humana e, ao ser pensado e executado, abre caminho para a libertação do homem da natureza. Ao “criar” o mundo, o homem tenta romper sua mortalidade ao mostrar que o que ele faz pode tornar-se “imortal” ou, pelo menos, sobreviver por muito tempo. Aqui, o animal repulsivo põe fim ao processo tornando sua obra delinqüente, i.é, ele mesmo deseja perpetuar-se , não importando os meios para fazê-lo, mesmo que os meios destruam suas próprias obras.

O milagre acontece quando a vontade dos homens é a vontade de Deus.

Em meio ao campo de batalha, na perseguição mais violenta, na câmara de tortura, no avião prestes a cair ou no navio que afunda, o grande homem é aquele que não esquece as razões pelas quais está lutando.

O processo do mundo ainda não está decidido em nenhum lugar, nem tão-pouco está frustrado; e os homens podem ser na terra os guardiões do seu rumo ainda não decidido, quer para a salvação, quer para a perdição. O mundo permanece, na sua totalidade, como um fabril laboratorium possibilis salutis.

Ainda não é noite o dia todo, ainda há uma manhã para cada noite.

Vivemos contaminados pelo ontem, pelo senso comum que anestesia as potências criativas que todos, em algum canto da alma, possuem.

Que as coisas continuem como antes, eis a catástrofe!

Somos construtores do futuro e impelidos a dar testemunho do que acreditamos. Ser o que somos. Falar o que cremos. Viver o que falamos. Nossa esperança é a arma da qual dispomos para tornar melhor esse mundo.