Coleção pessoal de marcusdeminco

1 - 20 do total de 125 pensamentos na coleção de marcusdeminco

A CRIAÇÃO ATORMENTADA

Por baixo do fino tecido que envolve o meu travesseiro, ouço os ensurdecedores brados das letras que me perseguem incessantemente. Fragmentos de vozes fantasiosas, segredos do invisível e confidências do desconhecido, em falas soletradas pelo próprio sussurro do vento, fecundam-se no vago silêncio da madrugada, tornam-se vivas, constrangem os meus quereres, compelem a minha alma, dominam o meu corpo e clamam por liberdade. Frases anotadas no breu da memória, e blocos de anotações riscados dentro do meu multiverso letrado. E entre o mexido remexido do meu corpo contorcido, textos lidos, relidos e cravados, como quebra-cabeças rabiscados permeando as dobras do meu lençol amarrotado.
Rendo-me então aos gritos de vogais, aos ecos de consoantes, aos advérbios de tantas formas, e as mil formas de orações. Beijo a tortuosa face da noite, despeço-me do assossegado aconchego do meu cobertor, e entrego-me ao martírio mediúnico de trazer todo o desconhecido à tona.
Divido-me em infindáveis interrogações, espantosas exclamações, e escudo-me atrás dos imorredouros reticenciados três pontos, que se forjam dispostos paralelamente em uma linha, ladeando uma expressão qualquer. Entretanto, no vácuo apressado de parir vidas letradas, a perfeição do ensaiado faz-se sempre aberrante ao intento do parto: escrevo em tempos inexistentes, crio adjetivos fantasiosos, e nem sempre recorro aos artigos. Açodado, mastigo ditongos e anseio vômitos de tritongos, entre soluços de hiatos. Engulo vírgulas, regras e normas. Cuspo exclamações, pontos finais, reticências... Mas, sigo em jorros gráficos, emudecendo todos os traços fônicos que ressoavam dentro de mim até desvelar o desbalizado limite da criação.
Normalmente, é quando as mãos doem, a coluna grita, a vista embaça, e as ideias se decompõem na fadiga mental. Inobstante, adiante do esgotamento da carne, existe ainda o além. O ilimitável impulso de seguir adiante da digladiação física e extrafísica. Pois, quando se reduz aos apelos do corpo, não é o suficiente para os anelos da alma, e os músculos costumam se vingar em espasmos inquietantes na cama, formigamento nos pés, e pontadas finas na parte inferior do abdômen, envoltos ao reavivamento das vozes conclamando por novas palavras.
Vai-se o sono, o cigarro, o café e o sossego, enquanto a verve retorna ao oriundo centro do nada, e tenta – a cada afronte da tela em que os olhos ainda entreabrem – uma nova palavra. Vencido o cansaço, as pupilas reabrem, as ideias ressurgem, o dia clareia e o corpo inteiro em uma junção milimétrica dos dedos fazendo letras pelas mãos, e delas nascendo histórias, tornando-se uma extensão continua e sem emendas entre a fantasia, as palavras, a magia e o mistério divino do prazenteiro ato sofrível de escrever.

ANDARILHO PEREGRINO

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Trem sem trilho
Gramíneas sem milho
Maquinista valdevino

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Peralvilho sem chegada
Bicho campesino
Correndo pela estrada

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Com alma de aventureiro
Espírito forasteiro
E sonho de menino

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Remendeiro do passado.
Vidente paladino
De futuro indecifrado

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Cego romeiro errante
Perdido de mim, clandestino
Fugido da vida, viajante

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Garimpeiro de ilusão
Na gruta incerta do destino
Passarinho sem alçapão

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Destemido caçador
Adulto pequenino
Semente de lavrador

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Vagamundo alienado
Missivista traquinino
Estafeta sem recado.

SOU ANDARILHO PEREGRINO
Funâmbulo da fatalidade.
Passadas de bailarino
Galgando felicidade.

O DALTONISMO DE DRUMMOND

Respeito toda poesia.
De angústia, tristeza e alegria.
E respeito também,
àqueles que dela fez-se o dom.

Mas vendo as pedras no caminho,
fiz-me um belo passarinho,
não descrito por Drummond.

Vasto também é o meu mundo.
De infinitos num só ser.
Mas as vezes me pergunto:
“Quem diabos era Raimundo
e o que Carlos quis dizer?”

FORMIGUEIRO DE GENTE

Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De várias caras falhas,
Uns seres opacos,
outros luzentes.

Tem gente que encanta,
Tem gente que espanta,
Tem gente sem nome,
Sem ventre!

Tem gente que canta,
Tem gente que janta,
Tem gente com fome,
Tem gente!

Gente. Como tem gente!
Parecem todos iguais
Mas se mostram tão diferentes.

Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De tipos variados
Uns mais faustosos
Outros carecentes

Tem gente que sente
Tem gente que mente
Tem gente impassível
Tem gente!

Tem gente pacata,
Tem gente que mata,
Tem gente parindo
Mais gente!

Gente. Como tem gente!
Parecem todos normais
Mas se mostram tão diferentes.

Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De espécies bem distintas
Uns mais zelosos
Outros negligentes

Tem gente que luta
Tem gente fajuta
Tem gente passiva
Indolente!

Tem gente animada
Tem gente engraçada
Tem gente sem ânimo
Tem gente!

Gente. Como tem gente!
Parecem todos iguais
Mas se mostram tão diferentes.

Esse mundo parece um formigueiro de gente.
De múltiplos sujeitos
Uns mais vigorosos
Outros impotentes

Tem gente coerente
Tem gente imprudente
Tem gente alheada
Indiferente!

Tem gente apressada
Tem gente açodada
Tem gente morosa
Tem gente!

Gente. Como tem gente!
Parecem todos normais
Mas se mostram tão diferentes.

O RECOMEÇO

Eu já acreditei no que não existia, enquanto desconfiava de tudo aquilo que se revelava óbvio. Achava a esquisitice normal, pois a normalidade nunca se despia da sensatez. Apostei o que não tinha, arrisquei vultosas patavinas, e perdi o que não malparei. Já segui os meus instintos, ao passo em que desobedecia as minhas maiores convicções. Aspirei o impossível, escolhi o improvável, e rejeitei o desimpedido. Eu já menti para não magoar uma pessoa, assim como também blefei apenas para me proteger. Escolhi o sentido oposto dos atalhos retos, e perambulei na contramão da prudência. Porque, eu sempre tive receio de andar no encalço dos desígnios de outras pessoas, e perder o caminho de volta para mim mesmo.
Dos meus desacertos... Eu perdi as contas de quantas vezes errei. Já errei por intuição, errei por escolha, por ausência de opção... E por pura teimosia – quando a culpa parecia menor que o prazer – ainda insistia em cometer os mesmos erros no meu afã desatinado de acertar. Cai, levantei, me perdi, me abandonei, me puni, me critiquei, me perdoei, e por inúmeras vezes, tropecei esbaforido, na intensidade dos meus próprios sentimentos. Mas nunca – em momento algum – eu pensei em desistir dos meus sonhos. Pois, eu jamais deixei de acreditar no denodado vigor que provém dos recomeços. Sobretudo, quando compreendi que as nossas atitudes determinam a distância entre aquilo que almejamos e aquilo que possuímos. Porque, não são apenas as vontades, tampouco os quereres. Mas, a nossa temeridade para sairmos em busca daquilo que realmente acreditamos que nos concede o poder de transformarmos todos os nossos sonhos contemplados em realidades tangíveis.

O ALIMENTO DA ALMA

Saudade sofrida mesmo é a ausência de tudo aquilo que não se teve, com a imprecisa lembrança do que não se fez. Isso sem esquecer a lancinante angústia de uma vida inteira presumida: relembrando as inúmeras promessas solidificadas no desquerer do destino, ou lamuriando por cada desejo não consumado. Entretanto, ainda pior, será a contaminação deturpada para a descrença no novo alvorecer. Porque, somente amanhã, redobra-se o otimismo, recicla-se a força e se torna capaz de sonhar com tudo aquilo novamente.
Pois, quando desistimos de lutar pelos nossos sonhos, nos tornamos mais indiferentes, amoldados e desvidrados. As inolvidáveis frustrações dos sonhos amortecidos permanecem aprisionadas para sempre nos subterrâneos da nossa mente. Onde guardamos um amontoado de coisas preciosas, que se perderam entre a vontade, o medo, o tempo, o acaso, a desmotivação, a desistência, os pretextos, as obrigações, a rotina etc. Enfim! Onde tentamos enterrar dentro de nós mesmos, à ausência de tudo aquilo que não fomos além das expectativas presuntivas dos nossos atulhados anseios.
A pior morte, portanto, é aquilo que deixamos de ser, ainda em vida, quando renunciamos aos nossos sonhos. O conformismo, o contentamento, e a apatia pela ausência de ambição, desnaturaram as almas que vagueiam opacas pela vida sem mais nenhuma fantasia. Os sonhos não são apenas cobiçosos desejos físicos, são os alimentos da alma ante aos anelos do coração. Uma vida sem sonho é como uma praia sem areia, uma primavera sem orvalho, uma flor sem perfume. Os sonhos atribuem novos significados a nossa própria existência, rejuvenescem a alma, regozijam a esperança, e preenchem com encantamentos a languidez do nosso cotidiano. E sem o embevecimento que os sonhos suscitam, a vida se torna austera, os risos sóbrios, e os nossos caminhos entenebrecidos. É quando deixamos de viver, e passamos, simplesmente, a existir.

BRIGANDO COM DEUS

Ainda que infrutuosas convicções incitem o meu mísero direito de gente, eu não exigirei mais de Deus todas as explicações que me foram subtraídas – desde quando fui arrancado do calmoso útero que me resguardava ainda cândido – e arremessado, inexoravelmente, ao labirinto ilógico desse fadário universo de venturas. E como o esporo de uma semente não plantada – dentro dos jardins mais inférteis da incerteza – eu já eclodi carregando o peso penoso da malquista incoerência que veio pregada comigo.
Eu sou sem pedir para ser. Como um gerúndio reticenciado do acaso, funambulando descalçado e sem destino, com a razão ignorada que herdei. Eu sou um sujeito assim... Aleatoriamente à toa. Sem motivo algum para ser. Pois, se o tenho não conheço, e ao desconhecê-lo torno-me um estranho insignificante de mim mesmo. E, submisso à passiva incapacidade de prever a minha própria sina, sem mapas, bússolas, epítomes... Nem qualquer outra forma de orientação, eu sigo buscando desatinadamente o meu tino. Mesmo sem saber se o tenho.
As trouxas de sonhos que carrego comigo, são subordinadas às vontades que não são minhas. Sou impotente, oco e não carrego, sequer, a minha própria identidade. Sou escravo de uma entidade onipresente que jamais encontrei, curvado aos intermitentes equívocos da sua soberana onisciência que – nem ao menos – posso contestar.
O meu destino vestia-se de casualidades intempestivas, somente para ludibriar-me de que as minhas atitudes mudariam o curso do meu futuro. No entanto, a verdade é que todos os meus porvires, nunca foram nada, exceto parte da inepta premência humana de acreditar que as consequências das minhas decisões me tornaria dono dos meus próprios desígnios. Inobstante, deixando de lado a crença dos desesperados que, por defesa vital nos enceguecem a razão, ainda sou capaz de entrever – com a sobriedade desapontada de um descrente – que o futuro da minha vida sempre independeu das minhas escolhas. Os meus amanhãs são ignotos de mim, assim como todos os meus anelos são subservientes aos planos que não seguem os meus roteiros. Sou uma marionete com asas que não voa, aprisionada numa grande interrogação invisível que não responde as minhas tantas perguntas.
Biologicamente, até que com rara racionalmente, explicam de onde eu vim. O que de maneira geral, não elucida muita coisa. Tampouco minora essa minha totalmente tola falta de rumo. E como se o bastante fosse muito, ou como se o muito fosse suficientemente vital, batizaram a minha carne com um nome que eu não escolhi, deram-me um coração de vidro trincado, um espírito que nunca vi, e me desapossaram do significado de existir.
Ainda assim, privado de escolhas e desapossado de alternativas, eu não reivindicarei mais de Deus as justas justificativas que ele me deve. Porque, compreendi que permeio a toda insensatez que torna a vida ilogicamente incoerente, também coexistem incongruentes significados que a fazem prazenteira o bastante para vivê-la, sem procurar desvendar a racionalidade que não existe, na grandiosidade desconexa de tudo aquilo que ultrapassa qualquer entendimento, e onde a compreensão se regozija e se contenta apenas no sentir.

OS CRIPTÔNIMOS DO SONHO

O sonho é indiferente para os conformados;
Incerto para os indecisos;
Merecido para os determinados;
Vagaroso para os passivos;

Minguado para os exagerados;
Impossível para os pessimistas;
Extenso para os apequenados;
Provável para os otimistas;

Fracionado para os pragmáticos;
Oportuno para os audaciosos;
Prostrado para os apáticos
Justo para os corajosos;

Célere para os temerosos
Distante para os esbaforidos;
Queixoso para os lamuriosos;
Sofreado para os contidos;

Contemplativo para os acomodados;
Esperançoso para os crentes;
Apreensivo para os desconfiados;
Cauteloso para os prudentes;

Imaterial para os racionais;
Sequioso para os insaciáveis;
Estrambólico para os habituais.
Opulento para os miseráveis;

Assíduo para os meticulosos;
Próximo para os precavidos;
Frustrante para os Invejosos
Intuitivo para os Atrevidos

Melindroso para os cansados
Eterno para os apaixonados;
Mas para os loucos...
... O sonho revela-se como um ensaio possível,
para todo o impossível acontecer.

AS VARIAÇÕES DO AMOR

Amo o amor, e toda forma que dele descendeu.
Do mais ordinário amor previsível,
Ao amado amor que se perdeu.

Das sanhas do amor rancoroso,
Ao recalcado amor reprimido.
Dos contritos do amor pesaroso,
Ao magoado amor compungido.

Amo o amor abnegado,
O amor sublime,
E o amor minguado.
O amor com prazer,
O amor sem paixão,
E o amor libertino.
O amor afetuoso,
O amor casual,
E o amor clandestino.

Amo o amor sem vontade,
O amor do mundano,
E o amor da castidade.
O amor comedido,
O amor puritano,
E o amor excedido.

O amor da vileza,
O amor carinhoso,
E o amor com pureza,
O amor proibido,
O amor lascivo,
E o amor consentido.

O amor conturbado,
O amor platônico,
E o amor imbricado.
O amor carismático,
O amor antagônico,
E o amor pragmático.

O amor indelicado,
O amor oportunista,
E o amor carente.
O amor com a fé do cristão,
E o cético amor do descrente.

Amo o amor com mentira,
O amor verdadeiro,
E o incerto amor do talvez.
O amor exagerado,
O amor da equivalência,
E o parco amor da escassez.

Amo todo ser indefinido,
Aquilo que não foi nomeado,
E o amor fementido.
Amo tudo que ainda se desconhece.
O amor açodado,
E o amor que nem a carne apetece.

O amor com angústia,
O amor libidinoso,
E o amor altruísta.
O amor com sentimento,
O amor jactancioso,
E o amor sem cabimento.

COLISEU DE MIM MESMO

Eu não sou o diminuto que lhe pareço.
Tampouco, o excelso que não consegues ver.
Sou a imensa vontade que padece.
Por tantos muitos querer ser.

Digladiação do meu eu.
Coliseu entre todo meu ser.
Feridas na carne que não se abateu.
Cortaduras d'alma se fez transcender.

Fragmentos ficaram espalhados,
Entranhas mais condoídas.
Remendos de boas lembranças,
cisuras de doces feridas.

Dos que fui, ficaram muitos.
Dos que ficaram, poucos eu fui.
E entre meus retalhos entornados pelo vão;
Migalhas insepultas do meu eu.
Pedaços reviventes de multidão.

O SEMIÂNIME

Frívolo ser.
Morto antes do começo,
extenuado no tropeço,
que o acaso lhe fez ter.

Alma langorosa,
vivendo sem vida,
sem dor ou ferida,
que asquerosa secou.

Letárgico descrente
Lastimoso inativo
De querer impotente
Do desejo abolido.

Essência descorada
Espírito desditoso
Imanência despegada
Âmago ominoso

Reminiscência turvada
Pretérito clandestino
Rotina ceifada
Escopo sem destino

Moléstia sem crença,
a pior da doença,
que podes-te ter:
“Ser o pobre do ser,
num mundo medonho,
vivendo sem sonho,
fingindo viver”.

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Silenciou batucada,
Desnudou fantasia.
Comeu toda fanfarra,
Bebeu toda folia.

Não tem mais festa,
Não tem mais devaneios risonhos.
Delírios tristonhos,
Enfados sem sonhos.

Aboliu de vez pandegada,
Alvoroço perdeu vividez.
Alegria pasmou-se amuada,
Estroinice inebriava sensatez.

Arlequim não trebelhou multidão,
Colombina se descoloriu.
Pierrô sucumbiu na solidão;
Alegoria desanimada dormiu.

Não se ouviu mais gargalhada.
Cessou-se toda zombaria;
Felicidade ficava embestada,
Tempo tornava apatia.

Nada mais resta.
Nessa festa tudo agora é real,
Hoje a vida cansou de brincar
De fazer carnaval

INCOMPLETUDE

Fica-se sempre um copo pela metade
Uma canção jamais cantada
A promessa prometida
De uma jura desonrada

Fica-se sempre um beijo não beijado
Uma palavra por dizer
O amor contemplado
Meio desejo sem prazer

Fica-se sempre um verso não escrito,
De uma prosa não rimada.
O poema sem espírito.
Da poesia desalmada.

Fica-se sempre algum ressentimento
Pulsante no peito refutado
Toldado querer reprimido
Sentimento anelante despedaçado

Fica-se sempre uma vontade inacabada
Daquilo que não se pôde fazer
Meia falsa verdade justificando
O acaso incapaz de deter

Fica-se sempre uma fantasia amortecida
Fitando o mundo amuado
Lacunosa carência perdida
Dissabor do ser desamado

Fica-se sempre algum lamento
Aprisionado nos sonhos subtraídos
Menos esperançoso os anseios
Parcos quereres retraídos.

A grande vantagem da maturidade é a sensatez que acumulamos com o passar dos anos. SOMENTE, assim, ficamos com prudência de sobra para podermos desperdiçar a vontade!

Que me desculpe a prudência dos comedidos, mas eu nasci com toda a incúria dos INTENSOS.

É verdade, a gente se preocupa tanto com isso, tanto com aquilo... MAS não tem mesmo jeito, quando a gente menos espera, surge o INESPERADO e coloca tudo onde deve realmente ficar.

O maior risco que corremos ao seguirmos os passos de uma outra pessoa é ESQUECERMOS o caminho de volta para nós mesmos. PORTANTO, descubra o seu próprio CAMINHO.

De todas as drogas disponíveis na sociedade, a IGNORÂNCIA é igualmente a mais acessível, consumida e letal.

Normalmente as expressões mais importantes de serem ditas são as menores.

Todos aqueles que saem à procura da FELICIDADE ou esperam a ALEGRIA chegar por encomenda ainda não se deram conta de que a FELICIDADE não reside em um LUGAR que não seja DENTRO, enquanto a ALEGRIA não está agendada para o depois que não se faça AGORA.