Coleção pessoal de marcelo_monteiro_4

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O Movimento Espírita precisa sair desse Igtejismo( termo utilizado por José Herculano Pires) perpétuo e adentrar nos outros fundamentos básicos da doutrina. Como diz o filósofo, pesquisador, escritor, tradutor José Herculano Pires : A Doutrina Espírita é maravilhosa, mas o Movimento Espírita deixa muito a desejar. Vamos tirar a Trave dos nossos olhos e abrir esses mesmos olhos, a mente e estudar o Ser humano, suas nuances, seus inter e intra relacionamentos à Luz da Doutrina Espírita. Vamos pensar e refletir sobre tudo isso.

“BEM ESTAR E ESTAR BEM.
“A paz do Cristo não é a paz do mundo. É a paz da consciência reta, do dever cumprido, da fé inabalável no porvir.”
(Léon Denis. “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, cap. XXII)

Que aprendamos, pois, a buscar menos o bem-estar ilusório e mais o estar bem verdadeiro, cultivando a alma, praticando o bem e iluminando nossa consciência.

Frase motivacional:
"Quando tudo ao redor parecer desabar, preserve a sua paz. Porque quem está bem consigo mesmo não depende do mundo para ser feliz."

“A árvore boa é aquela que, ao ser ferida, exala perfume.”
Que o nosso exemplo, diante das injúrias e das provas, seja o testemunho mais eloquente da mensagem do Cristo. "

Em um gesto simbólico e poético, o corpo de Marie Curie repousa em um caixão revestido com chumbo, preservando o que restou da energia que um dia iluminou a humanidade. Ao lado de Pierre, descansa no Panteão de Paris, entre os grandes nomes da França — Voltaire, Rousseau e outros imortais do pensamento humano.
Mais do que uma cientista, Marie Curie foi uma alma intrépida que desafiou preconceitos, doenças e perigos invisíveis para revelar as leis ocultas da matéria. Seu legado não se mede em radiações, mas em luz moral e intelectual, que ainda hoje inspira mulheres e homens a crerem no poder da busca sincera pelo conhecimento.

" Na imensidão, não existem muros entre os reinos, apenas degraus. E em cada degrau, a alma se reveste de mais luz. Do instinto ao sentimento, do sentimento à razão, da razão à sabedoria, da sabedoria ao amor puro tal é a lei que arrasta o animal, o homem e todos os seres rumo ao seio luminoso de Deus. "

Inspirado por Jesus o guia moral por excelência o espírito perseverante encontra força para não " Apenas sonhar com um mundo melhor, mas edificá-lo com suas próprias mãos e intenções purificadas.

A transformação íntima é, pois, a semente espiritual do futuro regenerado, destinada a florescer nas consciências que compreendem que a verdadeira reforma começa no coração e se expande, como luz, até os confins da humanidade."

“O amor de Cristo é a força que nos ergue quando a estrada parece longa; é o vínculo invisível que, mesmo entre lágrimas, nos impede de O deixar.”

Capítulo XVII — Dá-me uma única lágrima, Camille.
Do Livro: Lírios Do Abismo De Monfort.

A noite parecia suspensa entre dois silêncios. Nenhum vento movia as cortinas, e ainda assim, o ar tremia. Camille estava ali — imóvel, quase transparente — como se sua presença fosse apenas a lembrança de uma presença. A chama da lamparina vacilava, e por um instante, pareceu reconhecer nela o contorno de uma alma que não pertencia mais ao tempo.

Ele, sentado diante do piano, não ousava tocar. As teclas, brancas como neve antiga, guardavam o eco de músicas que só o coração poderia ouvir.
— Dá-me uma única lágrima, Camille… murmurou ele, num tom que não era pedido, mas prece.

Camille ergueu o olhar.
Nos olhos dela havia o oceano e o abismo, a ternura e a dor do mundo.
Uma única lágrima formou-se, hesitante, e deslizou por sua face como se o próprio destino a tivesse esculpido.

Ao cair, não se ouviu som. Apenas um perfume leve se espalhou pelo ar — o perfume da saudade que cura. E, no instante em que a gota tocou o solo, uma brisa varreu o quarto, soprando pelas janelas abertas.

Tudo o que era sombra pareceu recolher-se.
E ele, que antes chorava em silêncio, sentiu a dor dissolver-se em luz.

Camille aproximou-se. Sua voz era quase um sussurro que o coração entendia antes do ouvido:
— As lágrimas, meu amado, são sementes de eternidade. Elas não caem: renascem. Cada dor que se oferece em amor torna-se bálsamo para o mundo.

Então, desapareceu lentamente, como se se recolhesse ao próprio firmamento.
Mas o perfume ficou.
E, sobre o piano, onde antes havia apenas o vazio, repousava agora uma única gota cristalina, cintilando à luz da madrugada a lágrima de Camille guardando em si o mistério de quem chorou pelo amor e curou pela alma.

“Há dores que não se apagam; transmutam-se em luz, e nessa claridade silenciosa, os espíritos se reconhecem.”

⁠" Se em nossos instantes de dores,tristezas e solidão desejarmos um bom dia à uma única pessoa que seja ,podemos afirmar: - O mundo ainda tem salvação! Porque nasce daí a abundância para a felicidade. "

Quando Vincent Van Gogh deixou este mundo em 1890, considerava-se um fracasso. Vendera apenas três quadros em toda a sua vida e o mundo via-o como um perdedor sem talento.

Mas a sua cunhada, Johanna Van Gogh, recusou-se a deixar o seu trabalho desaparecer.

Primeiro perdeu o marido Theo, o único que acreditou em Vincent. Viúva e com um filho pequeno herdou 400 quadros de um artista desconhecido e um apartamento em Paris. O que é que ela fez? Vendeu tudo e apostou no Van Gogh.

Transformou sua casa em uma pensão para sobreviver, mas no seu tempo livre escreveu cartas, organizou exposições e publicou a correspondência entre Vincent e Theo.

Em 1905, conseguiu o impensável: organizou uma grande exposição de Van Gogh em Amsterdã. O mundo finalmente viu o que Vincent deixou para trás.

Se hoje conhecemos Van Gogh, é graças a uma mulher que se recusou a esquecer.

" Amar é ver-se refletido no espelho de outro coração.
Porque o amor, quando é verdadeiro, nos ensina o que o orgulho jamais permitiria aprender. "

O que é a vida?

Dostoiévski: É o inferno.
Para Dostoiévski, a vida era uma batalha com as partes mais escuras da alma humana - um crucible de sofrimento onde confrontamos nossos medos e desejos mais profundos.

Sócrates: É um teste.
A vida é o último exame da virtude, sabedoria e verdade. Para Sócrates, não vale a pena viver uma vida não examinada.

Aristóteles: É a mente.
A vida é a busca pelo conhecimento e pela razão - uma jornada para compreender o mundo através da lógica, ética e metafísica.

Nietzsche: É poder.
A vida é a vontade de poder - uma luta pela auto-superação e domínio das circunstâncias, rejeitando a complacência e abraçando o crescimento.

Freud: É morte.
Freud viu a vida como uma tensão entre o instinto de vida (Eros) e o instinto de morte (Thanatos) - um impulso constante em direção à criação e destruição.

É a ideia.
Para Marx, a vida é moldadada pelas condições materiais e pelas ideologias que surgem delas - uma luta para criar um mundo de igualdade e justiça.

Picasso: É arte.
A vida é criação - uma tela para pintar nossas paixões, emoções e sonhos, moldadada pela imaginação e expressão.

Gandhi: É amor.
Gandhi acreditava que a vida está enraizada na não-violência, compaixão e amor universal - uma jornada em direção à paz e ao serviço altruísta.

Schopenhauer: É sofrimento.
Para Schopenhauer, a vida é um esforço incessante que inevitavelmente leva à dor e à insatisfação, temperada apenas por momentos de beleza e arte.

Bertrand Russell: É competição.
A vida é moldada por desejos e ambições humanos - um ato de equilíbrio entre interesse próprio e progresso coletivo.

Steve Jobs: É fé.
A vida é confiar no processo - correr riscos e seguir a intuição, mesmo quando o caminho à frente é incerto.

Einstein: É conhecimento.
Einstein via a vida como uma busca para compreender os mistérios do universo, impulsionada pela curiosidade e espanto.

Stephen Hawking: É esperança.
A vida é perseverança diante da adversidade - uma crença no futuro e o poder da engenhosidade humana.

Kafka: É apenas o começo.
A vida é surreal e enigmática, muitas vezes absurda, mas sempre abrindo portas para transformação e possibilidade.

Camus: É a rebelião.
A vida é encontrar sentido em um universo sem sentido, desafiando o absurdo com coragem e paixão.

Thoreau: É simplicidade.
A vida é tirar o desnecessário - abraçar a natureza e viver deliberadamente.

Rumi: É uma dança.
A vida é uma jornada espiritual - um ritmo de amor e conexão divina tecido em cada momento.

Kierkegaard: É um salto de fé.
A vida exige abraçar a incerteza e dar passos corajosos fundamentados na crença e na autenticidade.

Epicuro: É prazer.
A vida é sobre maximizar prazeres simples e duradouros enquanto minimiza dores desnecessárias.

Laozi: É harmonia.
A vida flui como a água - sem esforço e alinhada com a ordem natural do universo.

Confúcio: É virtude.
A vida é cumprir papéis com integridade, respeito e compromisso com a comunidade e a família.

Carl Jung: É individuação.
A vida é integrar o consciente e o inconsciente - tornando-se inteiro e autêntico.

Alan Watts: É um jogo.
A vida é para ser experimentada e brincada com maravilhas - não levada muito a sério.

Victor Frankl: É um significado.
A vida é encontrar propósito, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, através do amor e do serviço.

Simone de Beauvoir: É liberdade.
A vida é o poder de se definir e rejeitar os papéis impostos pela sociedade.

Heráclito: É mudança.
A vida é um fluxo constante - um rio em que pisamos uma vez antes de fluir de novo.

Hegel: É progresso.
A vida é um processo dialético, avançando através da contradição e resolução em direção a uma maior compreensão.

É sobrevivência.
A vida no seu estado natural é "nojenta, brutal e curta", exigindo que os sistemas mantenham a ordem.

Rousseau: É liberdade na natureza.
A vida é mais autêntica quando voltamos ao nosso estado natural, livres da corrupção social.

Marco Aurélio: É aceitação.
A vida é abraçar o momento presente com determinação estoica, guiada pela razão e pela virtude.

Sêneca: É preparação para a morte.
A vida não é sobre a sua duração, mas sim a sua qualidade - ensinando-nos a viver bem e a deixar ir graciosamente.

Qual destas visões sobre a vida ressoa mais contigo, e porque?

PSICOLOGIA DA FUGA - UM ESPELHO QUE SE RECUSA A REFLETIR.

A Ilusão da Fuga e o Lugar - Onde Mora a Felicidade.

“Ninguém foge verdadeiramente: apenas escolhe caminhos de ilusão, acreditando escapar de si, quando na verdade se perde em culpas e acusa os outros — até que a dor o faça retornar ao ponto de origem, onde sempre esteve a chave da própria felicidade.”

A PSICOLOGIA DA FUGA:

UM ESPELHO QUE SE RECUSA A REFLETIR.

Fugir é uma fantasia recorrente. Alguns fazem isso viajando, outros mergulhando em distrações, relacionamentos tóxicos ou mesmo em conquistas sucessivas. Mas a fuga mais sutil — e mais comum — é aquela de si mesmo.

Essa fuga se dá toda vez que evitamos encarar as verdades que habitam nossas emoções. Em vez de compreendermos nossas dores, culpamos os outros. Em vez de lidarmos com nossas falhas, nos escondemos atrás de máscaras de autossuficiência. Criamos narrativas que nos aliviem temporariamente da responsabilidade de amadurecer.

No entanto, o que ignoramos não desaparece — apenas se acumula. E um dia, retorna, como angústia, como vazio, como sensação de estar "perdido" mesmo rodeado de pessoas.

O ciclo da ilusão: perdidos na própria negação.


Ao evitar olhar para dentro, entramos num labirinto emocional. A cada tentativa de escapar, mais distante ficamos de nós mesmos. Muitas vezes, é apenas quando algo quebra — um relacionamento, um projeto, um plano — que somos obrigados a parar e escutar o que por tanto tempo tentamos silenciar.

A culpa, nesses momentos, costuma ser lançada sobre os ombros de alguém. É o outro que “não entendeu”, que “nos feriu”, que “nos fez sair”. Mas no fundo, estamos apenas projetando para fora a dor de um conflito interno mal resolvido.

A felicidade silenciosa: ela já estava lá.

A verdade mais consoladora — e por vezes mais esquecida — é que a felicidade raramente está em chegar a algum lugar. Ela mora, em silêncio, na sinceridade com que vivemos quem somos.

Ela está nas pequenas pazes que fazemos conosco, na leveza que sentimos quando não estamos fugindo, mas habitando o instante presente com autenticidade.

É possível que já estejamos vivendo momentos felizes — mas tão ocupados em procurar algo maior, idealizado, que não os reconheçamos.

Voltar para si mesmo não é retrocesso. É reencontro. É quando deixamos de correr em círculos para caminhar com direção. É quando compreendemos que a dor não veio para nos punir, mas para nos reconduzir ao centro de onde nunca deveríamos ter partido.

Não é que estejamos longe da felicidade. É que, ao fugir de nós, esquecemos como ela se parece.

“Nenhuma dor é eterna. Toda sombra cede à luz do amor.”

Que saibamos, com coragem e ternura, olhar para dentro, reconhecer nossas sombras e acender em nós a chama da renovação. Pois a Reforma Íntima é o verdadeiro caminho da paz aquela que o mundo não pode dar, mas que o espírito em evolução pode alcançar.

“A verdadeira tolerância para com o outro nasce do juízo lúcido em nosso íntimo, quando aprendemos a amar a nós mesmos sem alimentar a enfermidade do egoísmo.”

O caráter essencial de toda revelação deve ser a verdade. Revelar um segredo é dar um fato a conhecer. Se a coisa for falsa, não é um fato e, por consequência, não há revelação. Toda revelação desmentida pelos fatos não é revelação; se for atribuída a Deus, e não podendo Deus nem mentir nem enganar-se, não pode emanar dele. Há que considerá-la como pro­duto de uma opinião pessoal.

“Comece a agir!
A sua felicidade não está nas mãos de ninguém além de você mesmo. É verdade que, em meio às dores e conflitos, os olhos quase sempre deixam de ver os milhões de motivos que a vida oferece para sorrir... e basta um único motivo para fazer chorar. Mas lembre-se: você é infinitamente maior do que as lágrimas que caem, e a sua força é mais luminosa do que qualquer piedade que os outros não poderão lhe dar. Sorria para dentro de si e descubra o imenso valor que já existe em você.”

"Quando tudo ao redor parecer desabar, preserve a sua paz. Porque quem está bem consigo mesmo não depende do mundo para ser feliz."

PIETÀ: O Silêncio em Mármore que Chora.

Entre os véus do tempo e o aroma do incenso que sobe pelas arcadas da eternidade, repousa, em uma capela lateral da Basílica de São Pedro, um instante esculpido com as lágrimas do mundo: a Pietà, de Michelangelo.

Ali, o mármore não é pedra — é carne transfigurada, é alma petrificada de amor e martírio. A jovem mulher, que o artista moldou com mãos quase celestiais, sustenta em seu regaço o corpo exaurido do Filho, como se ainda o embalasse na manjedoura dos primeiros dias. Mas agora, a madeira não é de berço — é de cruz.

Ela, a Mãe das mães, não grita. O grito dela é o silêncio.
O mesmo silêncio que antecede o trovão.
O mesmo silêncio das estrelas quando um anjo parte.

Nos olhos dela, não há desespero — há aceitação sem submissão, dor sem rebeldia, amor sem possessão. Ela o oferece ao mundo mesmo depois de tudo. Ela compreende o que os séculos levariam a decifrar: o Cristo ali não está morto — está descansando no seio da eternidade, à espera da ressurreição que começa dentro de cada ser que ama até o fim.

Michelangelo a esculpiu com apenas 23 anos. Diz-se que, ao terminar a obra, ouviu comentários de que outro escultor teria sido o autor. Então, à sombra da noite, como quem grava seu nome não por vaidade, mas por testemunho, ele inscreveu em segredo na faixa que cruza o peito da Virgem: “Michelangelus Bonarotus Florentinus Faciebat.”

Mas há quem diga — e os anjos não desmentem — que aquela escultura não foi feita somente por mãos humanas. Que o mármore escolhido trazia em sua alma o eco do Gólgota, e que uma lágrima real de Maria — recolhida por mãos invisíveis — repousa invisivelmente entre os sulcos do ventre dela, naquela estátua.

Pois a Pietà não é apenas arte. É sacrário de dor santificada.
É o momento em que Deus permitiu ao mundo contemplar o lado feminino do céu.
Ali, a Mãe é altar, é templo, é oferenda.

É o Espírito Materno do Universo mostrando que, mesmo na dor mais aguda, pode-se manter a dignidade da luz.

Epílogo do Coração.

Alguns dizem que a Pietà fala ao olhar. Mas aqueles que a escutam com o coração ouvem algo diferente:
Uma prece muda que diz:
"Não temas a dor, meu filho, pois o Amor é mais forte do que a morte. E o que hoje repousa, amanhã ressuscitará no seio do Pai."

E tu,ao contemplares essa Mãe que tudo sofreu sem perder a candura, lembra-te de que o Amor, quando verdadeiro, é capaz de abraçar até a morte — e ainda assim renascer.

“É a ti, ó Potência Suprema, qualquer que seja o nome que te deem, e por mais imperfeitamente que sejas compreendida; é a ti, fonte eterna da vida, da beleza, da harmonia, que se elevam nossas aspirações, nossa confiança, nosso amor...”