Coleção pessoal de marcelo_monteiro_4
O caráter essencial de toda revelação deve ser a verdade. Revelar um segredo é dar um fato a conhecer. Se a coisa for falsa, não é um fato e, por consequência, não há revelação. Toda revelação desmentida pelos fatos não é revelação; se for atribuída a Deus, e não podendo Deus nem mentir nem enganar-se, não pode emanar dele. Há que considerá-la como produto de uma opinião pessoal.
“Comece a agir!
A sua felicidade não está nas mãos de ninguém além de você mesmo. É verdade que, em meio às dores e conflitos, os olhos quase sempre deixam de ver os milhões de motivos que a vida oferece para sorrir... e basta um único motivo para fazer chorar. Mas lembre-se: você é infinitamente maior do que as lágrimas que caem, e a sua força é mais luminosa do que qualquer piedade que os outros não poderão lhe dar. Sorria para dentro de si e descubra o imenso valor que já existe em você.”
"Quando tudo ao redor parecer desabar, preserve a sua paz. Porque quem está bem consigo mesmo não depende do mundo para ser feliz."
PIETÀ: O Silêncio em Mármore que Chora.
Entre os véus do tempo e o aroma do incenso que sobe pelas arcadas da eternidade, repousa, em uma capela lateral da Basílica de São Pedro, um instante esculpido com as lágrimas do mundo: a Pietà, de Michelangelo.
Ali, o mármore não é pedra — é carne transfigurada, é alma petrificada de amor e martírio. A jovem mulher, que o artista moldou com mãos quase celestiais, sustenta em seu regaço o corpo exaurido do Filho, como se ainda o embalasse na manjedoura dos primeiros dias. Mas agora, a madeira não é de berço — é de cruz.
Ela, a Mãe das mães, não grita. O grito dela é o silêncio.
O mesmo silêncio que antecede o trovão.
O mesmo silêncio das estrelas quando um anjo parte.
Nos olhos dela, não há desespero — há aceitação sem submissão, dor sem rebeldia, amor sem possessão. Ela o oferece ao mundo mesmo depois de tudo. Ela compreende o que os séculos levariam a decifrar: o Cristo ali não está morto — está descansando no seio da eternidade, à espera da ressurreição que começa dentro de cada ser que ama até o fim.
Michelangelo a esculpiu com apenas 23 anos. Diz-se que, ao terminar a obra, ouviu comentários de que outro escultor teria sido o autor. Então, à sombra da noite, como quem grava seu nome não por vaidade, mas por testemunho, ele inscreveu em segredo na faixa que cruza o peito da Virgem: “Michelangelus Bonarotus Florentinus Faciebat.”
Mas há quem diga — e os anjos não desmentem — que aquela escultura não foi feita somente por mãos humanas. Que o mármore escolhido trazia em sua alma o eco do Gólgota, e que uma lágrima real de Maria — recolhida por mãos invisíveis — repousa invisivelmente entre os sulcos do ventre dela, naquela estátua.
Pois a Pietà não é apenas arte. É sacrário de dor santificada.
É o momento em que Deus permitiu ao mundo contemplar o lado feminino do céu.
Ali, a Mãe é altar, é templo, é oferenda.
É o Espírito Materno do Universo mostrando que, mesmo na dor mais aguda, pode-se manter a dignidade da luz.
Epílogo do Coração.
Alguns dizem que a Pietà fala ao olhar. Mas aqueles que a escutam com o coração ouvem algo diferente:
Uma prece muda que diz:
"Não temas a dor, meu filho, pois o Amor é mais forte do que a morte. E o que hoje repousa, amanhã ressuscitará no seio do Pai."
E tu,ao contemplares essa Mãe que tudo sofreu sem perder a candura, lembra-te de que o Amor, quando verdadeiro, é capaz de abraçar até a morte — e ainda assim renascer.
“É a ti, ó Potência Suprema, qualquer que seja o nome que te deem, e por mais imperfeitamente que sejas compreendida; é a ti, fonte eterna da vida, da beleza, da harmonia, que se elevam nossas aspirações, nossa confiança, nosso amor...”
A existência corpórea é apenas um estágio, jamais o fim. Os que chamamos de mortos seguem vivos, e sua presença nos envolve como brisa suave que não vemos, mas sentimos. A certeza espírita nos mostra: a vida não cessa, e o amor é mais forte do que a separação.
O túmulo não encerra vidas; apenas abre horizontes mais vastos para reencontros felizes.
Entre a História e o Mito: Teodora e o Concílio de Constantinopla
A história da Igreja e do Império Bizantino está repleta de episódios marcantes, nos quais fé, política e poder se entrelaçam. Um desses episódios envolve a Imperatriz Teodora e o II Concílio de Constantinopla (553 d.C.), cercado de interpretações populares que, ao longo dos séculos, deram origem a uma narrativa mítica.
O poder de Teodora em vida
Nascida por volta do ano 500 d.C., Teodora ascendeu de origens humildes até tornar-se esposa do imperador Justiniano I. Inteligente, astuta e de personalidade firme, foi uma das mulheres mais influentes de sua época. Sua atuação durante a Revolta de Nika (532), quando convenceu Justiniano a não abandonar o trono, garantiu sua fama de estrategista e de figura essencial no governo.
Por isso, não é de estranhar que a memória de sua influência tenha sobrevivido muito além de sua morte. A tradição bizantina frequentemente a descreve como decisiva em assuntos de Estado e de fé, atributos que favoreceram o surgimento de lendas envolvendo seu nome.
Cronograma histórico
c. 500 d.C. – Nascimento de Teodora.
527 d.C. – Justiniano torna-se imperador, com Teodora ao seu lado como imperatriz.
532 d.C. – Revolta de Nika: Teodora impede a fuga do imperador, consolidando o poder do casal.
548 d.C. (28 de junho) – Morte de Teodora, em Constantinopla, provavelmente de câncer.
553 d.C. (5 de maio a 2 de junho) – Realização do II Concílio de Constantinopla, convocado por Justiniano. Teodora já havia falecido há quase cinco anos.
O Concílio e a questão da reencarnação
A reunião de 553 buscava reforçar a ortodoxia cristã e combater o chamado “origenismo” — doutrinas inspiradas em Orígenes de Alexandria (séc. III), que incluíam a ideia da preexistência das almas. Essa doutrina, ainda que não fosse uma formulação de “reencarnação” nos moldes conhecidos hoje, foi considerada perigosa para a unidade da Igreja.
Daí surgiu, em tradições populares posteriores, a versão de que Justiniano e Teodora proibiram a crença na reencarnação durante o concílio. No entanto, a realidade histórica desmonta essa narrativa: Teodora já havia morrido. Assim, qualquer menção à sua participação é fruto de lenda ou de interpretações simbólicas que perpetuaram sua memória como conselheira firme do imperador.
A permanência do mito
Por que, então, a ideia da participação de Teodora se perpetuou? A resposta pode estar no poder da memória coletiva. Teodora foi uma mulher de grande autoridade e presença histórica. Mesmo após sua morte, continuou sendo associada às grandes decisões do Império. Nesse sentido, o mito talvez traduza menos um erro histórico e mais uma forma de reconhecer a força de sua influência, como se sua sombra ainda pairasse sobre Justiniano e sobre os rumos da Igreja.
Reflexão final
Esse episódio nos convida a refletir sobre como a história é construída. Entre documentos, tradições e interpretações, os fatos podem ser distorcidos, e figuras históricas acabam envolvidas em narrativas que não lhes pertencem literalmente, mas que expressam algo de sua força simbólica.
Teodora não esteve fisicamente no II Concílio de Constantinopla — mas o mito de sua participação revela o quanto sua presença era sentida, mesmo após a morte. É a memória coletiva tentando manter viva a influência de uma das mulheres mais poderosas de Bizâncio.
Reflexão motivacional:
A história nos mostra que, ainda que o corpo pereça, a influência moral e espiritual de uma vida permanece. Aquilo que construímos em termos de coragem, justiça e dignidade pode ecoar além do tempo, moldando consciências e inspirando gerações.
A Evolução Anímica do Princípio Espiritual no Reino Mineral.
No Evangelho, encontramos a orientação segura de Jesus ao afirmar que Deus trabalha incessantemente. Uma das manifestações permanentes da Divindade é a criação contínua de princípios espirituais. Convém esclarecer que somente no estágio hominal, quando o ser adquire a razão, é que recebe propriamente o nome de Espírito, entendido como “os seres inteligentes da criação” (O Livro dos Espíritos, questão nº 76). Até esse ponto, fala-se em princípio espiritual, ainda em desenvolvimento nos reinos da Natureza. Essa compreensão harmoniza-se com as descobertas científicas modernas que apontam o Universo em constante expansão.
A física contemporânea, em especial a mecânica quântica, tem revelado que a realidade última da matéria é energia. Assim, na essência, o Espírito pode ser compreendido como energia espiritual em processo de evolução, criada por Deus para uma trajetória ascensional rumo à plenitude.
Segundo a Codificação Espírita, o princípio espiritual é criado simples e ignorante, sem complexidade, e percorre longos períodos de aprendizado nos reinos inferiores da criação — mineral, vegetal e animal — até alcançar a individualização, o despertar da inteligência e, posteriormente, do senso moral (O Livro dos Espíritos, questão nº 607-A).
Em nosso estágio atual de evolução, permanece um enigma a forma exata pela qual Deus cria o princípio espiritual e como este se manifesta, inicialmente, no reino mineral. Os Espíritos Superiores demonstram cautela ao abordar o tema, reconhecendo a limitação da linguagem humana para expressar processos que transcendem nosso campo de percepção. É, contudo, plausível supor que, com o avanço da ciência, novas luzes possam auxiliar na compreensão desse processo inicial.
A benfeitora espiritual Joanna de Ângelis, em Iluminação Interior, esclarece:
> “Manifestando-se em sono profundo nos minerais através dos milhões de milênios, germina, mediante processo de modificação estrutural, transferindo-se para o reino vegetal...” (cap. “A Divina Presença”).
No mesmo sentido, Emmanuel, em O Consolador, sintetiza a marcha evolutiva:
> “O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto. O homem é razão. O anjo é divindade.” (questão nº 79).
Essas orientações revelam uma continuidade perfeita com os princípios expostos por Allan Kardec. Não há contradição, mas harmonia com a Codificação. Quando Kardec registra em A Gênese (cap. XI, item 10) que “Deus jamais uniria um Espírito a uma pedra”, refere-se ao fato de que o Espírito, já em estágio de razão ou em estágios mais avançados de individualização, não pode regredir ao reino mineral. Tal retorno seria incompatível com a lei do progresso.
Gabriel Delanne, em Evolução Anímica, oferece uma analogia esclarecedora: no reino mineral, o princípio espiritual conquista a “solidez”, símbolo da estrutura inicial que possibilitará o desenvolvimento ulterior (cap. II). De modo semelhante, o Espírito Camilo, na obra Nos Passos da Vida Terrestre (cap. I), pela mediunidade de José Raul Teixeira, confirma que o “átomo primitivo” referido em O Livro dos Espíritos (questão nº 540) corresponde ao átomo da matéria cósmica primitiva, ainda não plenamente conhecido pela ciência humana.
No capítulo XI da segunda parte de O Livro dos Espíritos, os Espíritos Superiores explicam:
> “É nesses seres, que se está longe de conhecer plenamente, que o princípio inteligente se elabora, individualiza-se pouco a pouco, e ensaia para a vida...” (questão nº 607-A).
Dessa forma, fica evidente que a elaboração do princípio espiritual inicia-se já nos reinos inferiores, o que naturalmente inclui o mineral.
A sequência evolutiva descrita pela Doutrina é coerente: após estagiar no reino mineral, onde o princípio espiritual se submete às leis de atração e repulsão, adquirindo estrutura e solidez, ele progride para o reino vegetal. Nesse estágio, começa a experimentar funções mais complexas, como a sensibilidade rudimentar, a respiração e a vitalidade orgânica. Posteriormente, no reino animal, desenvolve instintos e as primeiras manifestações de inteligência, preparando-se para alcançar a razão no reino hominal.
Essa progressão encontra ressonância na síntese poética de Léon Denis em O Problema do Ser, do Destino e da Dor:
> “Na planta, a inteligência dormita; no animal, sonha; só no homem acorda, conhece-se, possui-se e torna-se consciente.”
Em complemento, poderíamos dizer que, no reino mineral, o princípio espiritual repousa em estado latente, estruturando-se energeticamente para as etapas subsequentes.
Ao refletirmos sobre a afirmação de Joanna de Ângelis em Iluminação Interior — “Deus prossegue criando sem cessar. O Seu psiquismo dá nascimento a verdadeiros fascículos de luz, que contêm em germe toda a grandeza da fatalidade do seu processo de evolução” — compreendemos que cada ser é expressão do Amor divino em marcha para a perfeição relativa.
Assim, confirmam-se as palavras do apóstolo João: “Deus é Amor” (1 João 4:8). Somos frutos desse Amor infinito e estamos destinados à angelitude, cabendo-nos, na atualidade, acelerar nossa evolução pelo esforço consciente na busca da verdade e da prática do bem.
Referências:
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de José Herculano Pires. São Paulo: Edicel.
KARDEC, Allan. A Gênese. Tradução de José Herculano Pires. São Paulo: Edicel.
XAVIER, Francisco Cândido (pelo Espírito Emmanuel). O Consolador. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB.
FRANCO, Divaldo Pereira (pelo Espírito Joanna de Ângelis). Iluminação Interior. Salvador: LEAL.
TEIXEIRA, José Raul (pelo Espírito Camilo). Nos Passos da Vida Terrestre. Niterói: Fráter.
DELANNE, Gabriel. Evolução Anímica. São Paulo: FEB.
DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. Rio de Janeiro: FEB.
XAVIER, Francisco Cândido (pelo Espírito Humberto de Campos). Boa Nova. Rio de Janeiro: FEB.
ENSEJOS DA ALMA.
Catarina Labouré / Irmã Zoé .
11/09/2017.
Nós desejamos tanto quanto muitos de vós as beneficies envoltas de virtudes divinas e no esforço constante de cada momento é que nossas forças devem manter-se ligadas a capacidade hercúlea de renúncia,mas quão poucos tem a mesma coragem de matar em si o homem velho pragmatizado nas faltas gritantes que demonstram prejudiciais comportamentos que se esvanecem por entre a sociedade hedionda;contaminando-a com pensamentos e atos que desfavorecem a evolução que tanto anseia o mundo.
Quão poucos esforçam-se de fato para a verdadeira melhoria!
Exigem do outro conduta exemplar para que possam continuar a se ostentarem enraizados em odores fétidos de uma vida que permeia os mesmos contágios nefastos que em si abraçam como amigos e companheiros diários.
Aquele que diz amar a Deus e aborrece o seu irmão,sabe que está na contra mão da paternidade em comum da divindade.
Se pretendemos receber do mais alto proteção,amparo e virtudes plenificadas, saibamos que a prova maior se manifesta em meio ao lodo do corpo carnal,aonde as limitações impostas às condições espirituais vem conclamar a cada um para que vença a si mesmo,sendo o que mais serve embora tudo e todos insistam em mostrar falhas sem mostrar piedade para com o outro,sigamos adiante sempre e sem esmorecer,mantendo-se no bom combate diário,o homem novo surgirá mesmo por entre as dores maiores que fazem do aparentemente vencido o campeão que vai se levantando,libertando em perdão os ignóbeis que não compreendendo a marcha ascensional de cada indivíduo,faz-se alegre por seguir triunfando sobre si mesmo ao mesmo tempo que tantos outros ao toque da catadupa interligados no cadinho da vida,prestam serviços afetuosos para que juntos apresentemo-nos mais cedo ou mais tarde à alegre presença divina,apoiados todos sobre o mesmo cajado do amor que aprendeu a venerar da terra as vicissitudes abrilhantadas pelo ensejo feliz ao céu que chega de encontro as almas que em labor libertam da sua condenação ineficaz os irmãos, companheiros de longas jornadas que hora se reencontram sob o zimbório espetacular de estrelas mil a nos dizer que unidos e amorosos estamos aptos a receber a herança do filho pródigo quando do retorno à casa paterna dos imortais.
Muita paz a todos!
A PRECE: Genuflexão da Alma diante do Eterno.
CAPÍTULO IV
A prece não é apenas o murmúrio dos lábios ou a repetição de fórmulas já gastas pelo hábito. Ela é sobretudo a genuflexão da alma, uma inclinação silenciosa do ser íntimo diante da grandeza infinita do Criador.
Léon Denis, em suas páginas de suave elevação, recordava que a prece é o fio invisível que nos liga aos céus. Não se trata de um gesto exterior, mas de um movimento interior: quando o coração se curva em reverência, o espírito se ergue em luz.
A ciência dos Espíritos, revelada por Kardec, confirma esta verdade. A oração é força viva que, partindo de nós, percorre o espaço como onda sutil, alcançando aqueles a quem desejamos consolar, socorrer ou agradecer. Não se perde uma súplica; todas encontram ressonância nos planos espirituais, onde inteligências superiores as acolhem e as transformam em bênçãos.
A prece não muda as leis eternas, mas transforma quem ora. Modifica o ânimo, pacifica os sentimentos, ilumina o pensamento. O homem que ora abre as portas de sua consciência para que a esperança o visite, e, nesse instante, o desespero cede lugar à serenidade.
Assim, a prece é diálogo da criatura com seu Criador, ponte invisível entre a terra e o céu, eco da eternidade no íntimo do ser. É a genuflexão mais pura: aquela que se faz não com o corpo, mas com a essência imortal que somos.
Pois, quando o coração se recolhe em oração sincera, o próprio universo parece escutar, e Deus responde em silêncio, pelo alívio que desce, pela coragem que renasce, pela paz que se instala.
O AMANHECER DA ALMA.
Quando a aurora rompe as sombras da noite, é como se um cântico silencioso atravessasse os espaços, convidando-nos a renovar o coração. O sol que desponta não ilumina apenas os vales, os montes e os rios; ele acende também uma chama íntima, recordando ao espírito humano que a vida é movimento, ascensão e promessa eterna de felicidade.
A beleza do dia que nasce não reside apenas no espetáculo da natureza, mas no símbolo que ele encerra. Assim como a Terra se veste de claridade após as horas escuras, também nós, viajores do infinito, somos chamados a emergir das sombras da dor, da ignorância e das provações. Cada manhã é, em si, um convite de Deus à esperança.
A vida espiritual não conhece crepúsculo definitivo. A morte, que tantos temem, é apenas o repouso de uma etapa, prelúdio de uma alvorada ainda mais bela. O espírito, imortal em sua essência, amanhece incessantemente. A cada existência, a cada experiência, desvela novos horizontes, amplia a visão, depura os sentimentos. Assim, a felicidade não é uma miragem distante, mas o resultado da marcha perseverante sob o olhar da Lei divina.
No alvorecer do espírito, a beleza maior não está no brilho exterior, mas na paz que nasce da consciência reta, no amor que se dá, na fraternidade que se semeia. A natureza ensina essa lição em silêncio: o sol não guarda sua luz, mas a reparte; a árvore não retém seus frutos, mas os oferece. Da mesma forma, a alma só encontra a verdadeira ventura quando aprende a doar-se, transformando cada amanhecer em um hino de gratidão.
Para meditar:
Que cada dia seja para nós uma alvorada da alma. Que aprendamos a saudar a manhã não apenas com os olhos voltados ao horizonte terrestre, mas com o coração aberto à eternidade. O destino do espírito é a felicidade; não a felicidade ilusória que o mundo oferece e retira, mas aquela que floresce no íntimo e que cresce, segura, à medida que nos aproximamos de Deus pela prática do bem.
Eis o grande chamado: viver o dia que se levanta como oportunidade sagrada de crescimento, luz e amor. E então, mesmo quando a noite dos sentidos chegar, traremos em nós a certeza luminosa de que uma aurora mais pura nos espera, porque o espírito jamais deixa de amanhecer.
O culpado é essa mentalidade nossa, que está adoecendo
com essa questão de direita e esquerda.
Pais que separam dos filhos,
esposas que separam do marido,
amigos que deixam de falar.
Só tem uma maneira
de a gente poder vencer tudo isso:
é deixar de olhar demais
para o extremo da direita e da esquerda,
e olhar para o céu,
que é o Senhor Jesus.
Porque a política
tem que ser para melhorar
a qualidade de vida da população.
Você pode até ter a sua ideologia,
mas odiar, matar alguém,
fazer o mal de alguém
pelo que você pensa isso nunca…
- Prefeito de Sorocaba
" Triunfar sobre o orgulho é aprender a amar em silêncio, onde a palavra não chega e onde o gesto simples de fraternidade se torna um evangelho vivo. "
