Coleção pessoal de lyhmaia

Encontrados 7 pensamentos na coleção de lyhmaia

Dias tristes, vontade de fazer nada, só dormir. Dormir porque o mundo dos sonhos é melhor, porque meus desejos valem de algo, dormir porque não há tormentos enquanto sonho, e eu posso tornar tudo realidade.

Justamente por não sabermos o dia de amanhã,
acredito no hoje!
E tdo aquilo que sentimos vontade, que precisamos
fazer... Tem de ser feito hoje!
Não quero morrer com o arrependimento de não ter
dito tudo que quis...
Com a dúvida de não saber como iria ser se eu
tivesse tentado, se eu tivesse falado.
Jah diziam por ai:
''Mas vale a dor de não ter conseguido do que a
decepção de não ter nem tentado.''
Eu quero é desvendar os mistérios do mundo de
uma soh vez...
Eu quero é dizer tudo o que sinto...
Fazer tudo o que tenho vontade...
Lutar pelo que acho que devo, dar o melhor de mim e
amanhã acordar com a certeza de que se não deu
certo.... Pelo menos eu tentei!

Parei de ouvir as vozes dos anjos cantando em minha cabeça...
E as borboletas não estão mais em meu estomago.
Parei de sentir aquele sentimento que me consumia
totalmente mas ainda assim me preenchia e me
fazia o ser mais feliz!

Não sou igual à ninguém...
Não me compare, não me substime!

Aprendi que às vezes é melhor ficar sozinha,
quietinha em meu canto...
Do que ao lado de falsos amores, falsos amigos.
Percebi que hoje em dia a maioria das pessoas não
passam de monstros, que trocam amizades, amores
verdadeiros por um par de belas pernas ou seios...
Por um rostinho bonito.
Por isso hoje to me valorizando mais e fazendo uma
limpeza em meu coração, tirando de lá estas
pessoas que agem assim. Pois elas não merecem meus
sentimentos, lágrimas.
Então, prefiro ficar sozinha, enlouquecer num mar de
solidão do que morrer num abismo de mentiras e
hipocrisias!
#FartaDesseMundoImundo!

Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos.

Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena.

Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e perplexidade, que é mesmo o que a morte causa em todos os que ficam.

A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo.

Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?

Não sei de onde tiraram esta ideia: morrer.
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu.
Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente.

De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinquente que gostou do seu tênis.

Qual é? Morrer é um clichê.

Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.

Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu.

Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e
morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito.
Isso é para ser levado a sério?

Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo.
Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo, antes de viver até a rapa? Não se faz.

Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.

Só que esta não tem graça.

Duvida da luz dos astros,
De que o sol tenha calor,
Duvida até da verdade,
Mas confia em meu amor.