Coleção pessoal de LuizaGrochvicz
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A solidão dói. Ser esquecida por quem era tudo, rasga. Mas nada dói mais do que perceber que sua existência é invisível até para quem dizia te enxergar.
Estar sozinho dilacera. Ser excluído por quem se amava, dilui. E não fazer parte de nada… é como estar morto num mundo onde ninguém sente falta do seu pulso.
A pior dor do mundo é a solidão. A segunda é ser deixado de lado por quem você confiava. E a terceira… é perceber que sua ausência pesa tanto quanto o silêncio: nada.
A dor da solidão não avisa quando vem. Ela invade, cala, grita por dentro, e ninguém ouve.
Às vezes, a solidão dói como um grito mudo que ecoa dentro de mim.
O caos que há em mim não pede ordem — ele pede compreensão.
Pensar dói, mas não pensar é uma dor ainda maior, invisível e silenciosa.
Carrego o peso de ser eu mesma num mundo que insiste em querer que sejamos todos iguais.
No fundo, todos queremos sentido, mas poucos estão dispostos a encarar o vazio que vem antes dele.
Cada pensamento é uma tentativa de segurar o vento com as mãos: inútil, mas inevitável.
A vida não pede respostas — ela sussurra dúvidas e espera que a gente aprenda a dançar com elas.
O mundo nos oferece espelhos, mas é dentro das rachaduras que descobrimos quem realmente somos.
Há um tipo de solidão que só os que pensam demais conseguem reconhecer — ela mora entre uma pergunta e outra.
O silêncio não é ausência de voz, é a linguagem de quem já entendeu que nem tudo precisa ser dito.
Somos feitos de metades que nunca se completam, e é na incompletude que habita nossa essência.
A liberdade dói porque nos obriga a assumir o caos de sermos autores da própria existência.
Pensar é tocar o abismo com palavras e voltar com perguntas ainda mais profundas.
O tempo não cura, ele apenas ensina a andar com as feridas abertas.
Cada ausência molda mais quem somos do que as presenças que toleramos por medo da solidão.
Às vezes, a alma se cala não por ausência de pensamentos, mas por excesso de verdades que o mundo ainda não está pronto para ouvir.