Coleção pessoal de LuizaGrochvicz

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⁠O silêncio é meu maior amigo e a solidão o meu pior inimigo.

⁠Eu não sei o que quero da vida e nem o que a vida quer de mim.

"⁠Eu, em pedaços que ninguém entende"

não há inteiro em mim.
sou feita de partes que não se falam,
de pensamentos que dormem antes de nascer.

há fé, sim —
mas ela vive num canto escuro
e às vezes esquece o próprio nome.

às vezes eu falo com Deus,
ou com o silêncio,
ou com ninguém.
quem responde, nunca sei.

não quero sentido.
quero só continuar sendo,
mesmo quando ser
me pesa mais que viver.

sou poema que se nega a rimar,
sou lágrima sem nome no meio da tarde.

se me entenderes,
me perderei.
me guarde como se guarda o vento:
sem tentar fechar a mão.

⁠Sou boa em muitas coisas, mas nunca o suficiente para ser lembrada por nenhuma. E talvez, no fundo, isso seja o que mais dói.

Eu transformo dor em arte, solidão em frases, tristeza em beleza.

⁠Aprendi com uma alma antiga que a amizade é um eco, não um laço. Os colegas partem como fumaça, e tudo o que resta são fragmentos — grãos perdidos da imensidão

⁠Aquela que sabia mais do que dizia uma vez sussurrou: amigos não existem. Existem apenas presenças passageiras, que se dissipam com o tempo e se tornam sombras difusas em nossas lembranças.

⁠Uma vez, uma sábia me disse que amigos não existem — apenas colegas que, com o tempo, se desfazem na névoa e viram lembranças empoeiradas. Restam apenas grãos de memória, não a imensidão que um dia foram.

⁠Filosofar não é apenas pensar — é sentir. A filosofia só é verdadeira quando nasce da alma.

⁠Escrevo com o humor que habita em mim: sombras quando choro, luz quando rio. A filosofia não é um traje elegante para a mente — é a nudez emocional da existência.

⁠Minhas palavras vestem o humor da minha alma. A filosofia não é uma técnica de escrita — é um grito do coração. Ela deve ser sentida antes de ser dita.

Procurei o sentido da vida como quem busca luz no escuro. Mas talvez não exista luz, nem sentido. Só a morte, silenciosa e definitiva, esperando no fim de tudo.

⁠Sempre me perguntei qual é o sentido da vida, mesmo sabendo que não existe resposta — talvez porque não exista sentido algum. A única certeza é a morte, e ela não precisa de explicação.

⁠A vida me escapa entre os dedos enquanto eu busco um significado que talvez nunca tenha existido. No fim, só a morte é real — ela é o ponto final que ninguém contesta.

⁠Talvez eu não esteja afundando — talvez já esteja no fundo. Aqui, tudo é silêncio em preto e branco. Ninguém desce, ninguém estende a mão.

⁠Já não sei se estou caindo ou se o chão virou lar. Tudo aqui é cinza, e os olhos que me veem lá de cima não enxergam a prisão onde me tornei prisioneira.

⁠Não sei se estou afundando ou se já alcancei o fundo. Só sei que aqui tudo é preto e branco, e os olhares vêm de cima — frios, distantes, sem mãos estendidas. Estou presa… e sou a própria presa.

⁠Às vezes, o vilão se disfarça de salvador, só pra ter um lugar privilegiado na sua queda.

⁠O herói que você admira pode ser o mesmo que torce pela sua ruína — vilões também sabem sorrir e usar capa.

⁠Há quem se pareça com um herói, mas apenas porque aprendeu a vestir a capa certa. O verdadeiro vilão, às vezes, é quem diz te proteger.