Coleção pessoal de luis935

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Renova-te.
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica-se os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo.

Passos para o perdão

"Quando focalizamos nossa atenção em quem nos feriu,
ficamos sem condições de perceber quem nos ama ".

- Saiba exatamente como você se sente sobre o que aconteceu. Aprenda a articular sobre o que não está bem na situação. Então, conte para duas pessoas confiáveis a sua experiência.

- Comprometa-se consigo mesmo a fazer o que for possível para se sentir melhor. Perdão é para você e ninguém mais.

- Perdão não significa reconciliação com a pessoa que o aborreceu ou uma compensação. O que você busca é a paz. O perdão pode ser definido como a "paz e a compreensão que vem de culpar menos aquilo que o machucou, tomar a experiência de vida de forma menos pessoal e mudar seu histórico de sofrimento, desgosto e injustiça".

- Escolha a melhor perspectiva sobre o que lhe acontece. Reconheça que sua principal agonia vem de sentimentos, pensamentos e preocupações que o afligem agora, e não daquilo que o ofendeu ou feriu há dois minutos ou dez anos.

- No momento em que se sentir preocupado pratique uma técnica simples de gerenciamento de estresse para acalmar o vôo do pensamento ou a resposta do corpo.

- Desista de esperar atitudes das outras pessoas, se eles não escolheram realizá-las. Reconheça quando você impõe as regras de como você e outras pessoas devem se comportar, mesmo que esses procedimentos não correspondam à realidade imaginada pelos outros. Lembre-se que você pode esperar de si mesmo saúde, amor, amizade e prosperidade e trabalhar duro para consegui-las.

- Gaste sua energia em procurar outra forma de chegar a seus objetivos, que vá além da experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente suas feridas, procure outras maneiras de chegar onde você quer.

- Lembre-se que uma vida bem vivida é a melhor vingança. Em vez de focar em seus sentimentos machucados e atribuir um grande poder à pessoa que causou essa dor, aprenda a olhar para o amor, a beleza, a gentileza ao seu redor.

-Mude o mote da sua história de rancor para heroísmo ao se lembrar da sua escolha por perdoar e seguir adiante com uma vida plena.

Entre o luar e o arvoredo

Entre o luar e o arvoredo,
Entre o desejo e não pensar
Meu ser secreto vai a medo
Entre o arvoredo e o luar.
Tudo é longínquo, tudo é enredo.
Tudo é não ter nem encontrar.
Entre o que a brisa traz e a hora,
Entre o que foi e o que a alma faz,
Meu ser oculto já não chora
Entre a hora e o que a brisa traz.
Tudo não foi, tudo se ignora.
Tudo em silêncio se desfaz.

Encerrando Ciclos

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Ser mãe

Ser mãe dói.

Dói quando o filho nasce e ela se pergunta como vai saber educar. Dói quando, tendo o futuro todo pela frente, ela se sente perdida, como se o mundo não tivesse continuação. Dói quando filho chora de noite e ela não sabe bem como acalmá-lo. Ela aprende, então, a interpretar cada choro pra entender seu bebê.

Ser mãe dói quando filho fica doente e ela quer trocar de lugar com ele e não pode. Dói quando ela não sabe o que fazer.

Ser mãe dói quando filho não quer começar a escola e ela precisa fazer um esforço sobrenatural para não chorar e deixá-lo começar a vida de gente grande. Ela chora escondido depois. Mas dói também, quando, deixando o filho na escola, ele dá um sorriso e diz adeus. Dói sentir que ele desprega-se, solta-se, torna-se independente. Como dói!!!

Ser mãe dói quando filho tem problemas na escola e ela precisa ouvir com naturalidade as queixas. Dói a adolescência, as questões existenciais.

Deve doer demais ver um filho indo para a guerra. Deve doer imensamente ver filho seguindo caminhos diferentes dos que julgamos corretos. Mãe que vê filho sofrendo, sofre dobrado.

Ser mãe é uma missão que dói a vida inteira.

Ser mãe é ter a dádiva do dar. Ela planta e sabe que não é pra ela.

Jesus também teve mãe. E deve ter doído nela mais que em qualquer outra mulher do mundo.

Uma mãe é uma ponte entre os céus e a terra. É o ser escolhido por Deus, certamente o mais bendito de toda a criação, para que a terra se encha e se multiplique.

Ser mãe dói sim. Mas engrandece também. A medida da dor é também a medida da alegria de ver filho feliz.

A maternidade é a corôa de toda mulher. De espinhos... mas de flores também!

Benditas sejam todas as mães do mundo!!!

Se tanta pena tenho merecida
Em pago de sofrer tantas durezas,
Provai, Senhora, em mim vossas cruezas,
Que aqui tendes uma alma oferecida.

Nela experimentai, se sois servida,
Desprezos, desfavores e asperezas,
Que mores sofrimentos e firmezas
Sustentarei na guerra desta vida.

Mas contra vosso olhos quais serão?
Forçado é que tudo se lhe renda,
Mas porei por escudo o coração.

Porque, em tão dura e áspera contenda,
É bem que, pois não acho defensão,
Com me meter nas lanças me defenda.

Ah! minha Dinamene! Assim deixaste

Ah! minha Dinamene! Assim deixaste
Quem não deixara nunca de querer-te!
Ah! Ninfa minha, já não posso ver-te,
Tão asinha esta vida desprezaste!

Como já pera sempre te apartaste
De quem tão longe estava de perder-te?
Puderam estas ondas defender-te
Que não visses quem tanto magoaste?

Nem falar-te somente a dura Morte
Me deixou, que tão cedo o negro manto
Em teus olhos deitado consentiste!

Oh mar! oh céu! oh minha escura sorte!
Que pena sentirei que valha tanto,
Que inda tenha por pouco viver triste?

De quantas graças tinha, a Natureza

De quantas graças tinha, a Natureza
Fez um belo e riquíssimo tesouro,
E com rubis e rosas, neve e ouro,
Formou sublime e angélica beleza.

Pôs na boca os rubis, e na pureza
Do belo rosto as rosas, por quem mouro;
No cabelo o valor do metal louro;
No peito a neve em que a alma tenho acesa.

Mas nos olhos mostrou quanto podia,
E fez deles um sol, onde se apura
A luz mais clara que a do claro dia.

Enfim, Senhora, em vossa compostura
Ela a apurar chegou quanto sabia
De ouro, rosas, rubis, neve e luz pura.

Se você tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como o palhaço, mas nunca desacreditei da seriedade da plateia que sorria.

Meu coração online‏

Poetas entendem de amor virtual porque tem em si a inspiração dos amores platônicos. Esse termo é usado porque Platão, filósofo grego, acreditava na existência de dois mundos: o das ideias e o finito, mundo material. No mundo das ideias, tudo seria perfeito e eterno. Assim os amores platônicos são uma espécie de idealização do outro. O mesmo pode acontecer com o amor virtual, quem está do outro lado do “tubo” pode não ser tão perfeito assim. Eu em meus dias já tive amores platônicos, a virtualidade daquilo que sonhava em meu coração que fosse realidade. Posso dizer que às vezes que o virtual tornou-se real jamais me decepcionei, porque tinha na mente esse conceito, que o outro não é perfeito.

As pessoas de carne e osso têm defeitos e qualidades, as virtuais justamente pela barreira da distância, ainda que a conversa seja em tempo real, nem sempre nos deixam ver sua verdadeira face. Para conquistar precisamos mesmo só mostrar o nosso melhor. Sempre soube que amor ou paixão não são para principiantes, muitas vezes as pessoas se apaixonam é por si mesmas, pela sua capacidade de seduzir e se envolver, e não pelo outro, que é sempre tão complicado, cheio de carências e de expectativas.

Explicando como se eu fosse um médico(será algum tipo de fantasia?) entendo de amores platônicos e reais, de paixões verdadeiras ou virtuais por que já senti todos eles com muita intensidade, mas há uma espécie de síndrome com alguns amores virtuais pra mim. Eles se pretendem reais, mas mostram-se só até uma parte, se o “livro” delas tem 100 páginas, você só conhece até a pagina 45 no máximo. Elas não cofiam, tá certo o mundo é mesmo um perigo, as pessoas não são mesmo confiáveis.Mas a gente quando sabe da gente e percebe que o outro não confia o caminho fica interrompido, a conexão cai mesmo e o coração fica offline.
Sou um pouco autobiográfico no que escrevo, mas tá tudo lá nas entrelinhas, dá vontade de colocar um sinal tipo * quando são 100% por cento, pra sinalizar que “olha isso aqui é literal”, mas daí perderia a graça.

A parte tóxica do meu sangue inscreve no muro que “eu só sei amar se for pra sentir dor ou pra sentir prazer, isso significa que vou te fazer me odiar e me amar, mas juntos vamos sentir com toda a intensidade que esse sentimento tem”.
Amigos meus sempre me perguntam: “Você não te medo de se expor? De ficar vulnerável, das pessoas te ferirem? As pessoas sabem mais de você do que você sabe sobre elas”
Eu sempre respondo que não.

“Qual o seu nome?/Quero teclar com você/ O meu coração online/Não dorme sem navegar/Meu arquivo secreto (só meu)/Só tem mensagem de amor/Salva, não me deleta/Vê se me gravo em você...Eu sou seu site romântico/A senha do mapa astral/ Do outro lado do atlântico/Distante e em tempo real/Save-me Baby,save- meeeeeee” (Karynn- Amor virtual)

Como fazia o rei Davi, quero salmodiar algumas palavras a você, pessoa abençoada por Deus e que encanta a minha vida com sua fantástica amizade.
Existe algo tremendo a cerca de todo o mistério da criação. O homem, ser dotado de raciocínio tenta de qualquer modo explicar como tudo veio a surgir. Prefiro reportar-me ao passado e exemplificar. Quem pode explicar o fato de um homem com 90 anos vir a realizar o sonho de ser pai, mesmo que às condições naturais digam não; mas assim Abraão recebeu Isaque, seu filho prometido por Deus. Quem pode contestar o fato de um povo escravizado a anos pelos egípcios ver o Mar Vermelho se abrir ao comando de Moisés para a libertação deste, depois de tantos sinais sobrenaturais para a concretização desde desse desenlace. Davi, considerado por seu pai Jessé como o menor dos seus filhos, foi ungido por Samuel; transformando-se em um dos maiores heróis da Bíblia e rei de toda Israel. José, vendido e humilhado por seus irmãos, transformara-se em conselheiro-mor de faraó, e libertou toda a sua família da miséria. O profeta Elias que orou a Deus e a chuva desceu após 3 anos de plena seca e em momento algum nesse deserto passara fome, pois Deus transformara corvos em mordomo para lhe trazer alimento todos os dias desta tribulação. Todos estes fatos narrados têm algo em comum, o grande poder do Criador de tudo, o Soberano Deus. Agora existe uma história, que independentemente de todos esses feitos, supera todos, que é a grande prova desse Deus pela minha vida e também pela sua. Como pode alguém destronar o próprio filho para nascer como ser humano; para passar por humilhação, sofrer, ser traído por amor e misericórdia de nós. Viver 33 anos; não se corromper, realizar milagres, manifestar divino poder, fazer brotar em corações de homens pecadores a vontade serem discípulos e anunciar os grandes feitos e proclamar a verdadeira Palavra; que salva, cura, dá esperança, aviva corações contritos, desperta o homem para a sua principal missão de estar na Terra, ou seja, de amar o seu próximo e o servir. E é em Nome, do Nome dos nomes, que venho lhe desejar um abençoado Natal, por celebrarmos o aniversário d’Aquele que vive e reina, que a cruz não o pode deter; o Herói dos heróis, o Rei dos Reis, O Leão da Tribo de Judá, o Grande El-Shadday, o Deus Emanuel, O Santo dos santos, a Luz do mundo, JESUS CRISTO.
Natal é tempo de lembramos desse grande homem que marcou todas as nossas vidas, e que através do seu exemplo de amor vivifica em nossos corações a esperança de que há uma solução confiável para os nossos problemas. Ele nos dá força para viver, coloca em nossos lábios um novo sorriso, sorriso de vitória mediante a tantas adversidades deste mundo. Através destas palavras venho manifestar um ano profético de 2008 para sua vida, ano de conquistas, realizações de grandes sonhos, e nascimento de novos sonhos da parte de Deus no seu íntimo, para transformar e revolucionar o seu viver. Profetizo que será um ano marcado para você e sua família, aonde a Marca da Vitória será plantada no seu interior, e como uma semente precisa ser regada; esta será regada pelas águas ungidas do rio que jorra do trono de Deus, sendo assim, somente há uma palavra para descrever o fruto dessa semeadura, que é VITÓRIA em todas as áreas da sua vida.

Marry Christmas and Happy New Year !

É isso aí mesmo, por você ser uma pessoa internacional; saiba que às portas das nações estão abertas para você, porque creio que viestes ao mundo para com conquistar corações e falar desse Grande Amor inspirado pelo Espírito Santo de Deus que habita em teu ser aos quatro cantos da Terra.

Esse é o mais profundo desejo do seu amigo:

Balada do Cárcere de Reading
(...)
Eu soube, então, a idéia lacerante
que o atormenta, e o faz correr,
e o faz olhar, tristonho, o céu radiante,
radiante, e alheio ao seu sofrer:
de matou aquela que adorava,
- por causa disso vai morrer.

No entanto (ouvi) cada um mata o que adora:
o seu amor, o seu ideal.
Alguns com uma palavra de lisonja,
outros com um duro olhar brutal,
O covarde assassina dando um beijo,
o bravo, mata com um punhal.

Uns matam o Amor, velhos; outros, jovens;
(quando o amor finda, ou o amor começa);
matam-no alguns com a mão do Ouro, e alguns
com a mão da Carne — a mão possessa!
E os mais bondosos, esses apunhalam,
- que a morte, assim, vem mais depressa.

Há corações vendidos, e há comprados;
uns amam, pouco, outros demais;
há quem mate a chorar, vertendo lágrimas,
ou a sorrir, sem dor, sem ais.
Todo homem mata o Amor; porém, nem sempre,
nem sempre as sortes são iguais."
(...)

A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tirá-las do meu coração;
A sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrar-lhes que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordada;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.

As duas personalidades que eu mais desejaria recriar em um filme seriam Napoleão e Jesus Cristo... Não representaria Napoleão como um general poderoso, mas como um ser fraco, taciturno, quase melancólico, e sempre importunado pelos membros de sua família. Quanto ao Cristo, gostaria também de modificá-lo no espírito das massas. Acho que a personagem mais forte, mais dinâmica e mais importante que já existiu, acabou por ser terrivelmente deformada pela tradição. Mostrá-lo-ia, então, acolhido em delírio por homens, mulheres, e crianças. As pessoas iriam ao seu encontro para sentir seu magnetismo. Não mais seria um homem piedoso, triste e distanciado; um solitário que acabou por ser o maior incompreendido de todos os tempos.

O último discurso

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma do homem... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloquente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas ideias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina!
Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos.
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos.

Alemanha - Início do século XX

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
— Deus criou tudo o que existe?

Um aluno respondeu com grande certeza:
— Sim, Ele criou!

— Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.

— Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor indagou:
— Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:
— Posso fazer uma pergunta, professor?
— Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
— Professor, o frio existe?
— Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

Com uma certa imponência rapaz respondeu:
— De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

— E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!

O estudante respondeu:
— Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:
— Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
— Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
— Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!

Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
— O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existe o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça
permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:
ALBERT EINSTEIN, senhor!

Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar ‘superado’. Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência... Sem crise não há desafios; sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um...

Borboletas

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar. Nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam. Não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Certezas

Não quero alguém que morra de amor por mim...

Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.

Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...

Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível...
E que esse momento será inesquecível...

Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre...
E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.

Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...

Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele.

E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...

Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.

Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM.

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão...

Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades, às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.

Ciclo da vida

É difícil dizer alguma coisa que valha a quem perdeu alguém a quem muito se quis… muito se amou! Perder uma mãe, um pai, o marido ou a esposa… perder um filho!...

Nós sabemos, desde que nos conhecemos, que a vida não é eterna… e que, um dia, indeterminado, temos de fazer a “viagem sem regresso”. Mas uma coisa é sabermos isto e outra, bem diferente, é aceitá-la na altura em que acontece.

Saber – é concordar com a razão, fria, dos acontecimentos.
Aceitar – já não está ao alcance da vontade, porque é o sentimento que protesta. É a dor que se impõe.

E não há palavras, por mais amigas, que nos convençam. Só se dá o real valor à perda de um ente querido quando esse acontecimento se processa connosco. É uma situação muito difícil, impossível de definir e de explicar.

Forma-se um vazio terrível, incomensurável - que só o tempo vai diluindo… E quando uns partem, outros, entretanto já nasceram para não estarmos sós. É o ciclo da vida que incessantemente se repete…