Coleção pessoal de luh-qq

361 - 380 do total de 398 pensamentos na coleção de luh-qq

''Ainda há tempo de nós salvarmos o mundo. Acredite!!''

''Na minha vida, as coisas mais importantes são a saúde, a paz de espírito, o respeito, a confiança, a honestidade e o amor. Eles são o meu alicerce.''

''Ah quem dera que as pessoas fossem mais humildes, mais honestas, e assumissem suas falhas sem vergonha alguma. Pois, é mais vil, é mais vergonhoso a mentira. Todavia, elas mentem em frequência. Além do mais, o ser humano comete pecados, e nem por isso deve ser condenado por todos. Porém, perdoado.''

Seja humilde, pois até o sol com toda sua grandeza se põe e deixa a lua brilhar.

''Amor é coisa chata pra quem não quer levar nada a sério.''

''Se existe perfeição, só Deus mesmo. Com todo o respeito da palavra digo.''

Mundo cheio de descaso, de egocêntrismo, de mil e uma ignorâncias. E o amor, a compaixão, como fica nessa história?

''Não seja vítima de pensamentos derrotistas, nem de seus problemas. Seja o autor da sua própria história. Faça questão de ser, e lute para tornar-se um.''

''Não permita que a cobiça lhe suba a cabeça. Pois ela torna a alma uma penúria, sem pura essência, nem amor.''

Deus é o meu rei. É sagrado, e respeitado por mim! Louvo a ele com muita gratidão. E pra esclarecer eu não sou crente, não preciso frequentar igreja pra crer em Deus. Eu simplesmente creio por mim mesma!!

Quinze anos! é a idade das primeiras palpitações, a idade dos sonhos, a idade das ilusões amorosas, a idade de Julieta; é a flor, é a vida, e a esperança, o céu azul, o campo verde, o lago tranquilo, a aurora que rompe, a calhandra que canta, Romeu que desce a escada de seda, o último beijo que as brisas da manhã ouvem e levam, como um eco, ao céu.

Devemos ser compenetrados do nosso valor. Assegurar-nos de quem realmente somos, e surpreender-nos com a nossa imensa capacidade de mudar a nós mesmos, e ao mundo!

Admiração extrema mesmo pelos escritores, jornalistas, dramaturgos, enfim.. Pelas pessoas que exercem a arte de escrever músicas, poemas, crônicas. Pessoas que começaram desde cedo e não abriram mão dos seus sonhos. O resultado? Eles tornaram-se realidade, e hoje eles são conhecidos pelo mundo inteiro. Se eu fosse citar todos os escritores que eu venero, acho que já até eu me perderia na quantidade.

O que a gente gosta, a gente guarda.
Quem ama a gente, a gente cuida.
E pro resto a gente mostra a língua.

A última crônica

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.

Trata-se de felicidade. E quando trata-se de felicidade não prioriza o dinheiro. Prioriza o amor, a paz no mundo inteiro. Porque sem isso, realmente não dá para viver bem!!

Ilumine as ruas desérticas com teus poemas, com teus doces dizeres. Com o teu bom espírito!

''Tua voz é tão suave como a brisa. Tuas doces carícias são o meu conforto. E tu és meu verdadeiro delírio! Também é meu porto seguro. Penso em deixar-te livre, mas não esqueça que eu te amo. Guarda-me em teu coração com muita ternura.''

Meu orgulho e minha veneração pelo Machado de Assis. Um cara prolixo, um cara incrível!

Almejo tanto que sejas a minha paz. A minha doce paz. Nada mais.