Coleção pessoal de luannyfernanda

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Qual a graça de ser e estar a mesma coisa, ao mesmo tempo? Por que não ser feliz e estar triste, ser legal e estar chato, ser paciente e explodir?

Capitão América: Fica grandão na armadura né. E sem ela o que você é?
Homem de Ferro: Gênio, bilionário, playboy, filantropo.

Thor: Ele é meu irmão.
Viúva Negra: Ele matou 80 pessoas em 2 dias.
Thor: Ele é adotado.

O duro não foi perder você, foi descobrir que eu nunca te possui..foi isso que me matou.

Darwin não matou Deus. Darwin matou o falso Deus.

Dois Versos

Historinha de um verso só:
João amava Maria. Maria adoeceu e morreu. João se matou.

Já passou vontade, matou essa vontade, e ainda sentiu vontade?

Quem jurou dar a vida por mim
Me matou primeiro

O problema das histórias que não aconteceram não é o que a gente inventa, são as partes que a gente esqueceu de inventar.

A televisão matou a janela.

Tenho irmãos, pai, mas não tenho mãe. Quem não tem mãe, não tem família.

Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.

A dialética constitui a base de todo o movimento, mas para se atingir a unidade; senão haveria uma eterna luta entre a realização e a sua negação - e como a verdade é uma só, seria absolutamente impossível a existência(por sí) de dois elementos absolutamente identicos e opostos. O que há de verdade ou a sua negação; é o ser ou o esforço para negá-lo; o que existe e o que não queremos ver. (A Libertação)

A dialética é somente um processo (como é, ou deveria ser a psicanalise) , não a realidade em si, porque ela nos faz perceber o existente, ou a recusa em vê-lo.

Sim, dialética é andar em círculos, é verdade, mas é tudo que temos, o silêncio é perfeito, mas é solitário, como convém ao guerreiro, mas que doí na alma do que é apenas humano, este estado de ser que se é quando estamos apenas cansados e lassos.

Era aquela garota que há pouco corria pros braços da mãe com o cotovelo esfolado e lágrimas nos olhos. Agora ela corria com o boletim nas mães, sorrindo por uma nota seis qualquer, sentindo-se totalmente despreparada para a vida. Queria juntar vestibular, título de eleitor, trabalho, responsabilidade, tudo no mesmo bolo de porcarias e jogar na primeira lixeira que encontrasse. Não era tão simples como um arranhão, mas ainda era a mesma menina.

Aí você lembra que ao chegar em casa, ninguém vai estar esperando ansioso. É só você, o controle remoto e a lasanha semipronta. Mais um dia que poderia muito bem ser apagado. Gritaria no trânsito, um almoço sem gosto, a correria de sempre. Desperdício de vida.
Onde está o sorriso que a propaganda de margarina prometeu vir incluso na compra? Quando foi a última vez que eu realmente me diverti, dancei até cair, esqueci meus problemas, faltei numa reunião por acordar atrasado? Ainda dá tempo de fazer alguém feliz, saltar de paraquedas, escrever um livro?

Não era uma vez feliz para sempre, porque era a realidade. Era tudo aquilo que jamais seria perfeito.
Era uma toalha molhada em cima da cama, uma rotina cansativa, uma convivência quase que por obrigação. O vilão não era um clichê de contos de fadas.
Eram eles mesmos ali, se desgastando.

Ele olha, ela devolve o olhar. Ambos sabem a improbabilidade dessa troca de olhares levá-los a algum lugar.
Ele está pensando no significado daquele sorriso tímido, disfarçado entre mechas de cabelo castanho que insistem em esconder o rosto que prendeu sua atenção dentre tantos outros.
Ela está pensando em como é boba e em quantas cantadas já depositou sonhos de amor eterno. Não adianta procurar um lugar firme para se amparar.

Eu tenho sono e já não posso mais dormir. Eu tenho ânsia, não consigo mais comer. Eu tenho medo e já não quero mais.
Meus pés perderam a função básica de equilibrar meu corpo na minha existência. Não diria que a culpa é física porque fui em quem sobrecarreguei minha mente e me tornei incapaz de responder sobriamente por um "tudo bem?". Isso pesa. É pesado saber que não está nada bem.
Eu percebo no espelho que meu sorriso não chega aos olhos. Eu posso enganar a todos, posso até me enganar. Mas é de noite que eu me revelo como sou: sozinha.