Coleção pessoal de lskato

61 - 80 do total de 142 pensamentos na coleção de lskato

O ano mal começou e nunca antes tive sensação tão clara de que o mundo está de pernas pro ar. Os noticiários nunca estiveram tão recheados e marcados por tragédias familiares, guerras, rebeliões... o ano de 2016 não foi nada fácil. Para os sobreviventes, restou uma esperança rasa e rara de que este ano poderá ser menos pior... mas, sinto mesmo que ler notícias de pais matando filhos, atentados terroristas, massacres e outros crimes está ficando cada vez mais comum... e, aos poucos, estamos nos acostumando a ver isso diariamente, a conversar sobre isso com as pessoas, a almoçar e jantar tudo isso...
Bem, mas não quero, como de costume, dar ênfase ao mal que vem sendo feito desde os primórdios, e que, agora, parece intensificado cada vez mais... talvez, pela comunicação ser tão rápida nos tempos atuais. Acontece que, devido às proporções que notícias ruins são publicadas em detrimento das notícias boas, julgamos que o mal está, talvez, vencendo o bem, dia após dia. Mas eu acredito que não esteja. Todo mundo aqui conhece pessoas ruins, que praticam o mal, mas conhece muito mais pessoas boas do que más. Tenho absoluta certeza.
A minha mensagem é de que, dentre as metas de 2017 que você tem se colocado, às vezes mentalmente, outras escrevendo, ou dizendo, esteja a de não somente não praticar o mal, mas também de praticar o bem. Pequenas ações de amor e esperança dos bons podem fazer a diferença que todos nós desejamos em 2017, aquela diferença na qual colocamos nossa esperança. O universo não precisa ser tão grande... se for possível, é melhor ainda, mas comece considerando o seu pequeno universo: você. Depois, a sua casa. O seu trabalho, a sua rua, o seu bairro, a sua cidade.
Ainda há razões para acreditar, e a perseverança dos nossos próximos depende de nós para existir e persistir...
São os meus votos para este começo de ano! Para mim e para você, meu amigo, um bom recomeço!
“Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova." (Jó 14:7-9)

A justiça do mundo está resumida em uma pequena expressão, simples e, graças a Deus, verdadeira.

Você colhe o que planta.
Pode escolher sempre o que plantar,
mas nunca o que colher.

Se você plantou amor, colherá.
Se ainda não colheu, a hora certa irá chegar.

Se plantou mentira, não poderá colher verdade.

Se ainda não colheu, sua hora vai chegar.

Se Deus quiser!

Compreender o outro é humanizar-se.

Quando reivindico algumas coisas,
quando luto pelos meus direitos,
quando me revolto com algumas situações,
é quando minha consciência me diz:
"você precisa se amar mais."

Ter sensibilidade exacerbada é sentir o mundo inteiro através de todas as células do seu corpo ao raiar do dia. É não saber dizer não na maioria das vezes, mesmo que o sim leve um pedaço de você. É lutar a vida toda contra a própria generosidade, é preocupar-se em não magoar o próximo com cada atitude, mesmo que você mesmo se magoe. Ser sensível demais é chorar por coisas bobas, ao ver um vídeo de cachorrinhos ou ter uma discussão com seu irmão, e dizer pra todo mundo: “não ligue, as lágrimas são comuns no meu rosto, sou assim mesmo.” É sofrer com a energia ruim do outro, mesmo que ninguém mais a perceba. É não conseguir ter inimizades, por não suportar simplesmente deixar pra lá qualquer situação mal resolvida, por não suportar a desarmonia de qualquer relação. É prestar atenção no passarinho ao abrir as janelas, é sentir afeto até pelo rato que invadiu sua casa em busca de abrigo em dias de chuva. É tentar evitar sem romântico demais, para não sufocar. É sorrir sem motivo aparente o tempo todo, porque sentiu uma energia boa emanando de uma árvore, ou de uma borboleta que passou. Ou se esconder embaixo das cobertas em situações tensas e conflituosas, com medo do mundo. É estar cercado da companhia das pessoas, mas precisar de momentos a sós para se recuperar de tanta informação. Não entender porque se sente tão cansado após uma reunião com os amigos. É se magoar porque o porteiro não deu um bom-dia, ou porque a criança no colo não lhe retornou o sorriso. É simplesmente se magoar pelos detalhes esquecidos por muitos. Ah, os detalhes... é imaginar o esforço do seu amor em ir até uma loja revelar uma foto de vocês juntos e colocar em um porta-retratos, e sentir-se a pessoa mais feliz do mundo, mais valorizada do mundo, criando as cenas mais bobas em sua cabeça: ele cuidadosamente escolhendo a melhor foto dentre milhares, passando em um pen-drive, pesquisando endereços na internet, escolhendo um porta-retratos do seu gosto (qualquer um que ele escolhesse seria o mais bonito do mundo). É viver a vida toda tentando ligar o “foda-se”, mas apenas conseguir ligar o “eu-me-importo”. É perdoar todo mundo, sabendo que irá se magoar outra vez. É misturar sonhos, verdades, saudades, é ouvir uma música e imaginar o que estava sentindo a pessoa que a escreveu. É gostar de melodias antigas e tristes, e de vestido de bolinhas rodado com meia-calça colorida. É ter memórias infindáveis quando sente um aroma conhecido. A sua luta é contra si mesmo, e a mania louca de colocar tudo e todos em primeiro lugar, é se sentir egoísta por ganhar sozinho na loteria, é ter o mar e querer dividir com todos e ficar com um aquário. É escutar muito antes de opinar, ou melhor, não fazer questão nenhuma de o fazer. É querer dividir tudo, lágrimas de tristeza, lágrimas de alegria. O sensível demais não conhece outra maneira de viver: vive para sentir, sente para viver.

Senhor, devolva a minha paz...
Cura as minhas aflições, acalma a minha alma...
Me proteja do mal alheio, e se eu chorar baixinho
Venha no meio da noite enxugar as minhas lágrimas...
Prepara um novo dia pra mim, doce, belo e leve
Não permita que eu toque o mal, e que o mal me toque.
Amém...

Para o sexto sentido das mulheres, todas elas, e o sentir infinitamente poderoso:
Quando sentir que alguém te ama, acredite, é verdade.
Quanto sentir que alguém não te ama, acredite, é verdade.

Ferida no coração, tal qual ferida na pele, dói, depois cicatriza. Mas deixa marca. O lugar marcado na pele é importante, é a memória do machucado, pois uma vez ferido, você fica com os reflexos mais aguçados para não se ferir de novo, bem ali. A cicatriz do coração, conforme vai se regenerando, também lhe cria anticorpos contra o mal que um dia te marcou. A ferida da pele deixa marcas no corpo, para sempre. A ferida do coração, faz marcas na alma, infinitamente permanentes.

A vida está aí, disponível pra você, todos os dias. Mas ela não é infinita. Um dia, acaba. Use-a, sem medo. Viva, sem moderação!

Diante de certas coisas, levamos um murro na cara e um estalo. Percebemos num susto o quanto a vida é frágil, rara, única, que daríamos tudo pra voltar um dia atrás, ou alguns muitos dias atrás, que a maioria das coisas que pensamos ou nos preocupamos é tudo bobagem, que o essencial muitas vezes passa despercebido...que fazemos planos englobando coisas banais, e que raramente fazemos o que queremos por medo, ou insegurança de simplesmente VIVER. Ser autêntico. E quando vemos passaram-se muitos dias. Estamos sempre acomodados no presente, imaginando um futuro melhor, e dias melhores.
Mesmo nesses momentos, na maioria das vezes o máximo que fazemos é postar no facebook nossa descoberta e percepção pela vida. Mas ela segue, e muito igual como sempre.

Nada é mais confortante e libertador do que permitir-se ser você mesmo - e gostar disso.

Saudades de ter medos bobos.

Medo de bicho-papão,
medo do escuro,
Medo da loira do banheiro!

Hoje, tenho medo o ano inteiro.
Medo de no fim do mês, faltar dinheiro.
Medo de lobo na pele de cordeiro.
Medo de tiroteio,
medo do "jeitinho brasileiro".
É, medo o ano inteiro.
Medo do "doleiro", do "companheiro",
medo do que é falso, e só parece...
Só parece, mas não é verdadeiro.

A paciência é uma virtude daqueles que colhem os melhores frutos, e não ficam colhendo e tropeçando em frutos podres do caminho. Sabem cultivar as melhores sementes, e esperar para então sentir o sabor único do mais doce mel.

Hora do cafezinho
Todas as manhãs, uma coisa é certa: o brasileiro só começa o dia após tomar uma boa xícara de café. Forte ou fraco, adoçado ou não, puro ou com leite... a única exigência é que esteja quente. A temperatura libera os aromas característicos da bebida, e aquele vaporzinho do café pela manhã parece se misturar com todos os nossos pensamentos, desejos, preocupações, anseios e emoções. É como se viajássemos por alguns segundos para outra dimensão, envoltos naquelas notas almiscaradas e em nossos primeiros pensamentos do dia. Eu diria que é quase um risco ficar alguns bons minutos vagando por essa saborosa atmosfera. Todo o ritual de segurar a xícara, permanecer com ela quase encostada no nariz, e com a cabeça longe nos dá alguns segundos de prazer em transe. E aí, como mágica, de repente você acorda pela segunda vez, olha no relógio, e volta à realidade de engolir o pão, e sair correndo. Para o dia, para a vida, para a entrevista, para o médico, para os afazeres da casa. Todos sempre temos muito a fazer. Mas aquele momento... aquela sensação, aquele sabor, aroma e reflexão, sempre faz falta em alguma parte do dia. E aí, como todo bom brasileiro, tomamos o nosso segundo cafezinho. Mas... nunca chega a ser tão saboroso quanto o primeiro!

Mês de março.
Meu mês.
Ali cabe a palavra amor. Cabe a palavra Amo.
Cabe a palavra roça, e a palavra Roma.
Cabe a palavra mar.
Cabe a palavra aço.
Mês de março...
Ele amanhece chuvoso,
Impestuoso,
Para lavar tudo e todos.

Para "aniversariar" os piscianos,
Todos os piscianos, em seus mares de emoções, comoções e Invenções.
Vem, feminino, todas as mulheres, homenagear.
"São as águas de março", já diziam
Antônio Carlos e Elis Regina!
Tantos "marços" em uma canção só.

Vem, mês querido,
Me presentear
Com o prazer dos 30 anos.
Venha, mais um ano
Venha, outros planos,
Me mostrar.
Venha com mar de amor,
Com amor de aço,
Venha roçar-me
Com um Coliseu de espetáculos,
Com amor de mar...

E o que eu faço com as palavras?

O que faço com o desejo incontrolável de escrevê-las, de dizê-las?
E o que eu faço com as inspirações imprevisíveis?
Com a busca incansável por respostas, com o não-contentamento que permanece?
O que eu faço com as indagações, suposições, com os pensamentos sempre surgindo, descompassados e ansiosos em serem perpetuados?
O que eu faço com a necessidade intermitente de saber, e tornar a saber depois que já se sabe?
O que eu faço com a busca pelo eu, pelo eu do outro, e pela "re-busca" e novas buscas do meu ser?
Com o desejo de estar sempre buscando o inatingível?
O que eu faço com o fato de me tornar cada vez mais introspectiva, vendo que o universo lá fora é bem menor do que o universo interior que cada um carrega?
E o quanto é gostoso e viciante descobrir que não se pode chegar ao fim?
O que faço com as palavras... todas elas que surgem do nada, e do nada se vão, para depois retornar com mais força?
É assim... dias de silêncio, dias de vazio, dias de branco. Dias e dias, dias de buscas, dias de perguntas, dias de respostas, dias de perguntas com respostas, dias de respostas sem perguntas.
O que eu faço com as palavras?


Eu as deixo livres. Elas são o que são, e eu sou apenas instrumento...
apenas mais um instrumento, à espera da próxima reflexão.
Do próximo rascunho, do próximo eco, da próxima inquirição.

O poder pelo poder adoece as pessoas.

Autenticidade.
Porque há um lugar muito lindo, que só eu sei.
Mesmo que ele não seja tão bonito assim...
Mas o que é bonito pra você?
Eu não mostro o que é brilhante para mim...
Porque uma pedra simples que está aqui na minha escrivaninha
Representa mais do que uma esmeralda na vitrine.
É, às vezes eu respondo os meus porquês...
Autenticidade.
Porque os meus textos não são legais de se ler.
Mas são meus... e mesmo que sejam seus, se eu não gostar,
Descubro que somos humanos ...e eu sei discordar.
Logo, opino.
Logo, sei que tenho idéias, e não sou fútil.
Porque não respondo o que você quer que eu responda.
Eu gosto disso.
Porque o que é lindo pra mim, pode não ser pra você.
Se você encontrar algum dia, um lugar que ache sinistramente belo,
E perceber, de repente, que ninguém nunca poderá enxergar o que você vê
E você quiser guardá-lo só para si
Então entenderá que a sua pedra na escrivaninha
Significa mais para o seu ser do que esmeraldas na vitrine.

Ninguém está livre de cometer injustiças, assim como de ser injustiçado. Todo ser humano é susceptível ora ao erro, ora ao acerto. Devemos nos lembrar, ainda, que todos somos discípulos e mestres uns dos outros. Se pratica o julgamento severo hoje, amanhã com maior severidade será também julgado.

Antes de ficar chorando por qualquer coisa, veja se seu problema vale realmente a tristeza que está sentindo e o drama que está fazendo. Será que você não tem mais motivos pra estar feliz e agradecido?