Coleção pessoal de LivOliveira

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Por favor, me proteja me mim mesma.

Ás vezes, crio romances fictícios em minha cabeça. É como se eu estivesse apaixonada, ou algo do tipo. Mas percebo que estou romanceando comigo mesma.

Eu sou diferente das outras pessoas; elas amam para viver, e eu vivo para amar.

No fundo, você sempre estará sozinho.

Sabe... Nós, humanos, podemos mentir para quem quisermos. Mas em hipótese alguma devemos mentir para nós mesmos.

Ter nascido me estragou a saúde.

Sou um coração batendo no mundo.

Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada.

E, se você me achar esquisita, respeite também.
Até eu fui obrigada a me respeitar.

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

O que importa afinal, viver ou saber que se está vivendo?

Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.

Porque é uma infâmia nascer para morrer não se sabe quando nem onde.

Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.

Porque há o direito ao grito.
Então eu grito.

O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.

Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar.

Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

Happiness is only real,
when shared.