Coleção pessoal de LiviaSamara

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Encheu uma xícara de café acompanhado com alguns daqueles biscoitos da feira, que adorava.
Poderia se permitir uma licença, quem sabe. Uma palavra, certos textos.
A falta de imaginação de uma pessoa, ou versos.
Na música "quando digo que amo você", a palavra poética me favorece. Ah... Se favorece.

"Flor-de-cabelo"

Em linguagem de flor, qualquer pessoa pode construir algo belo.
E o que é seu, meu coração, faz minha alma balbuciar.
Existe algo em você? Deve ser um desses desejos te querendo por perto.
Luas cheias a me conquistar.
O mar de sereia vem me encantar.
O amor é seu, meu, e de quem se aproximar.

-Chorando palavras-
Não quis ler, olhei assim, um bocadinho. Mas nunca quis.
Devia ser mais, não muito, mais um cadinho.
Era sempre certo. Não sei por que. Não tenho motivos pra me esclarecer.
Sempre impecável, sempre bem vestido, mas os dedos já amarelos do cigarro. Não sabem nada. Pouca gente vai saber o que eu sei. Não tem ninguém, pra continuar.

Xeretou nos bolsos duma maleta lá, e reencontrou suas folhas. Antigas. Escritas. Cobertas de amor. Depois fechou a porta, atravessou a rua, e em poucos minutos voltou a 1934.

Seria melhor se o outono chegasse mais cedo este ano.
Não vejo a hora de debruçar-me sobre as suas folhagens alaranjadas.

"Você pode sofrer por perder alguém"

Deixe-me um pouco de mim, por favor.
Um pouco mais dessa loucura doentia.
Um pouco de açúcar pra um café.
Um dedo de fita amarela, pra me trazer algumas sortes.
E por fim, deixe-me aquela de suas maneiras, de me guardar algum rancor.
Que hoje, hoje irei-me assim... sem despedida, sem abraços, sem amor.

As pessoas já não sabem mais guardar segredos.
Já não sabem se importar. Já não sabem mais se vestir.
Nem tampouco ressentir.
E eu pediria, sim eu pediria. Deixaria ir embora. Soltaria. Desafixaria. Despregaria.
Não usaria mais palavras. Não contaria mais elas.

Quis me contar uma de suas alegrias, mas estava feliz demais para contar-me. E se foi, pra onde eu ainda não sei. Não me contou, mas vi em suas palavras algo a mais.
Esse teu caminho pequeno, sem barreiras. Tão cheio de sorrisos. Tão cheio de surpresas.
O tamanho da saudade já era menor do que eu esperava. Mas pode ir... e me larga aqui.
Por fim, esperando notícias tuas.

Levou o que eu achava que era meu!
Como ser o que não me caberia ser?
Aqui sangrou...

Mas dois ou mais, seguem-se ao lado. Dores ou amores podem ser só palavras clichês.
Numa dessas canções ouvi, baixinho no meu ouvido, “varre tudo”.

Desculpa pelas vezes difíceis, mas e se tudo for pior? Se sou parte de lado ou outro, qualquer.
Nem toda essa parte de mãos me via em tudo. Tem que ser assim, meio partido. Meio errado.

Dançando esse balé bonito, nem precisaria saber.

Até o vento tá passando, tenho que correr pra respirar.

Um ajuste pra segurar tudo. Tanto de tanta coisa.
Cicatrizes.
Não precisa mais doer, mas a cada passo... Pesa.
As lágrimas que o tempo leva, como as cores da luz. Da luz do sol.
Não importa, tua insônia é resposta. Veja, veja, veja, veja...
Não sente atrás desta porta e começar a chorar feito louca, pois já vai terminar, ainda nesse verão.

Esse pode demorar
Nenhum apaga sentimento. Nenhum desse tempo, nenhuma dessas lágrimas.

Torto, sem jeito.
Uma nuvem que pode passar.
Sou tristeza versos solidão. Um meio pedaço de melancolia. Um meio todo de você.

Quem me dera poder ter um pouco mais de coragem.
Ah! Quem me dera tomar um pouco mais...

Se me contasse...
Bem caro seria, uma dessas dores.
Duas cores, três regadas. Três mil flores não compraria tanto desse amor.

o problema de você errar demais,é as pessoas te jogarem na cara sempre que errar de novo.

Procurava livros nas estantes como quem tenta fazer amigos numa multidão de estrangeiros.