Coleção pessoal de LiviaSamara

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Que pra todo esse tédio eu tenha remédio!

Tudo passa, mas o que vi... Ah! Que esquisito! Meu nome parecia bonito!

Almoço das 2h.

Ela me pedia pra colocar feijão no prato como se me chamasse para um passeio na vila:
- "vamos!"

Sem sabor.

Do jeito que ela alisava as bochechas e o nariz me fazia lembrar alguns romances de só. De um só. Somente um, um livro de capa velha, uma xícara com chá de bordo... Adocicado por leves colheradas de açúcar.

Desembaraços.

Não substitua seu nome próprio, meu bem.
Uma pessoa, uma cidade... um Deus. Tudo pela sua qualidade ou por uma perífrase de alguns atributos.
Príncipe poeta, camaleão de 7 cores.

25 de julho, dos poetas.

Poetas não enlouquecem. Nunca foram normais.
Não falo com próprias palavras, não tenho tanto estudo assim... Sem leitura, nem intimidade. Era o ultimo.
Não, não disse só isso... Queira ou não queira, escreveria na próxima manhã. Dando cores nas janelas, e ventos nas portas.
Deixe-me ter o prazer de conhecer suas profundas economias de criações.

E seriam poucos, poucos a caminhar... Quem me atrasa não poderia está. E o restante, ah... o restante a gente deixa falar.

De um jeito errado, perdia.

Você diz que não se importa com mais ninguém.
Que se arrepende.
Que desiste.
Que se cansa.
Que tropeça demais.
Demais...

E a gente levanta achando que vamos mudar o que provavelmente não mude... Fazendo sentir, assim, a cabeça martelar. E as respostas se perderem dos olhos. Fraqueza de chorar, talvez seja.
Amigo, perdoa esses erros imaturos e esquece que hoje eu te vi.

E você não por que chorar.

Parece que as coisas vão despencar em minhas costas. Outra vez.
E isso dói.
Mas uma vez, isso pesa.

Pois bem, meu bem... Eu sei que tu tens caminhado entre folhas e capins. Olha-me devagar. Deixando eu te olhar... Espero-te aqui, na calçada. No vagão. No asfalto. Nesse coração.
E leva. Leva esse teu canto escuro, com gosto de ser. E leva.
Requentando a sopa, o café, o chá preto e seu, o céu.
Recomeçando do zero os pontos quebrados, reconhecendo os rostos, os pecados e os teus encantos.
Casos encerrados. Quebra a cabeça desta vez.

Algumas tardes de embriaguez.

Dizem que a bebida é a lucidez de espírito desequilibrado. E eu confesso que acredito.
Por que aqui, num desses cantos quaisquer, ele mostrava amor onde ninguém via. Onde nunca disse. Onde nunca sentia.
Péssimo remédio pra gente mal amada, não é?!

Alguns meses que duram.
Alguns vinhos que esfriam.
Alguns minutos de chacoalho, que por fim me pedia... Deixe-me tentar.

Mas não, espera!
Ainda podemos achar maneiras... Corre. Procura. Hoje ainda é segunda.
E nesta vez, eu sei, vai dar certo. :)

Pousando levemente um destes lábios em alguém por conter alguma coisa. Pôr no mundo esse cumprimento, mas os outros raramente fazem. Esse meu apreço incontentável, esse beijo de chão molhado... Beijando a um, a outro... Engraçando seus ditos saborosos.

Pra não esquecer.

Não é tarde demais, esperar um tempo tão curto quanto algum. Mas eu sentarei bem aqui, nesta terça-feira de marés. Aqui, eu sei que o resto não pode me importar. Ainda assim um desses sorrisos velhos me importa. Paciência, não pode ser em vão.

Ah, se você soubesse meu bem.
Não há algum outro assim... Não posso segurar.
De tão comprido seja esse meu amor.
Ou leve, bem de leve esse meu carinho.
Pois não seria céptico o suficiente pra me renegares.

Nada promete,nada permite.

Quem dera ter sonhos e fantasias, em uma dessas harmonias onde o hábito de ser feliz é ser.
Pouco comum seria, se um dia, vivesse a imaginar...

Violeta me contara que é muito, por intenso, o que levaria como desejo. De misérias, Violeta, que amor, que mau humor.

Disso.

Se os teus pequenos olhos tivesse o mesmo brilho que os meus, meu bem... Criaria um desses mundos onde todas as cores, longe do mais, chorariam.
Cortando sorrisos apertados, mais ainda, entre essas brechas que tanto te causa apreço.
Não perca os anos. Os sonhos. A esperança, não perca não.