Coleção pessoal de literaturanacional
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Verdadeiramente fui por demais verdadeira.
Minha sentença é derradeira.
Sorrir triste também é bonito...
Sorrir falso é que é horrendo.
Respira-me fundo, ou então me deixa para quem me absorva inteira.
Se tu me aspirasses, me diz, qual seria o odor de todas as minhas ausências?
"Olá, estranho, há quanto tempo?" - disse eu para mim mesma, fugindo depressa do espelho...
Tudo o que não tenho procurado tem me seguido pelas sombras do meu passado...
Partes de mim vão indo embora, e se agarro uma outras cem caem para fora...
Dito isto, isto é tudo: o amor que todos procuram...
Meu peito pesa, as costas encurvam, os ossos tremem, ninguém me disse antes que a solidão era de chumbo e nem me servia de escudo...
À medida em que falo da minha tristeza ela vai indo embora. Mas sei que está só se escondendo atrás da porta...
De tantas coisas que se inventam, alguém um dia inventará o amar sem se perder?
Acreditava que eu mantivera minha inocência lá do início. Então, fui tateando toda a raiva que a roubou de mim, e fiquei alegre e triste: aprendi a sobreviver, mas não era mais eu.
Mais que de fantasmas, tenho medo do vazio do absoluto nada que habita em mim.
Tenho medo do que no fundo já sei.
Estou indo embora de algum lugar que ainda não sei onde fica.
Mas e se um sentimento for um lugar?
Abraça-me forte até arrancar a parte de mim que é tua, e aceitarei ficar em migalhas sem dor.
Mas de repente tive uma ideia toda sem sentido:
Tudo sempre fez sentido, e este é mesmo o meu caminho.
Se algumas das palavras minhas entendessem o que dizem, fugiriam depressa para lugar nenhum...
Saudade... de quê?
Essa é a saudade que mais dói: de quê?
Que dor pontuda a de não te ter, ouvindo-te por toda parte dentro de mim...