Coleção pessoal de LINARTT

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Para Quem será Bom, Aquele que é Mau Pra Sí Mesmo.

Quem no Alto Quer Subir e as Nuvens Quer pegar, As Estrelas Já Estão Rindo do Baque que Vai Levar.

Texto Sem Contexto é Pretexto Para Mentiras.

Sorria, mesmo que seja um sorriso triste, pois mais triste que um sorriso é a tristeza de não saber sorrir.

MAS TRISTE QUE O CANTO TRISTE, DE UM PEQUENO JURUTÍ, FORAM MEUS VERSOS PRA TI, NO DIA EM QUE TÚ PARTISTE.

DEUS NO MUNDO DEU A GUERRA, A TRISTEZA, MORTE E DORES, MAS PARA ALEGRAR A TERRA, BASTA TER MIM DADO AS FLORES; UMAS PITADAS COM ARTES, OUTRAS SIMPLES E MORDESTAS, AS FLORES POR TODAS PARTES NOS INTERROS E NAS FESTAS.
- AMAI AS FLORES CRIANÇAS. SOIS IRMÃOS DOS ESPLEDORES, POIS A MUITAS SEMELHAÇAS ENTRE AS CRIANÇAS E AS FLORES.

Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer.

Farejando a fazenda que rendeiro
Lhe confiara um dia,
Ia um cão, sua cauda sacudindo,
Repleto de ufania.

Eis vê na touça que crescia além
No meio de um caminho,
Tendo no chão fendido oculta a língua,
Tamanduá sozinho.

Pára, e grita de longe: “Ó bruto, ó fera
O que buscas aqui?
Não estragues o campo prestimoso,
Retira-te daí!”

“ Enquanto, vigilante, o teto guardas”
Diz-lhe o tamanduá,
“eu mato o insetozinho que da cana
O colmo estragará.

As formigas que eu como causariam
À terra grande mal:
Bem vês, faço um serviço, ou bruto ou fera,
A ti me julgo igual”.

Foi-se o cão, e correndo ele dizia,
Ladrando sem maldade:
“Necessário ao bifolco eis um bichinho (*)
Bem útil à herdade”.

Sem um valor qualquer nada há no mundo:
Os grandes e os pequenos
Todos podem ser úteis, só diferem
Num pouco mais ou menos!

Cwta Cyfarwydd, de Glamorgan, tinha um filho chamado Howel, que educara com todos os conhecimentos honrosos e com a melhor instrução. Quando Howel se fez adulto, desejou procurar a fortuna pelo mundo. Ao se pôr a caminho, seu pai deu-lhe um conselho:
- Nunca passes por alguém que esteja pregando a palavra de Deus sem te deres para ouvir.

Assim, Howel partiu. Depois de caminhar por muito tempo chegou à beira do mar onde a estrada passava por um trecho longo, plano e liso da praia. Howel, com a ponta de seu bastão, escreveu na areia um velho provérbio:


“Quem deseja mal ao seu próximo contra si mesmo verá volta-se esse mal.”

Quando assim escrevia, um fidalgo poderoso passou por ele, e, lendo aquelas bonitas palavras, viu logo que Howel não era um rústico qualquer; perguntou-lhe então de onde vinha, quem era e para onde ia.

Com toda a delicadeza Howel deu-lhe as respostas a tudo isso, e o fidalgo tomando de admiração, convidou-o a ir morar em sua casa, como seu secretário, a fim de tratar de tudo quanto se referisse a conhecimento e estudos.

Howel concordou, pois o salário oferecido era alto, e foi morar na casa do fidalgo. Todos os demais fidalgos e cavalheiros ficaram estupefatos com sua sensatez e conhecimento, e tal maneira puseram-se a gabá-lo que o patrão se tomou de ciúmes, ao ver Howel ultrapassá-lo tanto em sabedoria, estudos e bom nascimento

A fama de Howel crescia diariamente, e assim crescia a inveja do fidalgo que o empregara. Um dia este queixou-se à esposa de que Howel se mostrara desrespeitoso e causara-lhe grande prejuízo, o que não era verdade. Assim, aconselho-se com ela sobre a possibilidade de se livrar do moço.

A esposa do patrão, amando muito o marido, deliberou resolver para ele o tal caso. Na propriedade estavam uns caieiros, queimando cal, e a senhora, indo ter com eles, deu-lhes grande soma de moedas de ouro com a condição de que atirassem ao forno de cal a primeira pessoa que deles se aproximasse levando uma bilha de hidromel. Os homens prometeram obedecer.

Voltando para casa a esposa contou ao fidalgo o plano que pusera em prática. Encheram uma grande bilha com hidromel e mandaram que Howel fosse levá-la aos caieiros. Howel, tomando a bilha, encaminhou-se para o forno, mas no caminho ouviu a voz de um homem que, em sua casa, lia piedosamente o Evangelho. Entrou na casa e ficou ouvindo durante muito tempo à palavra de Deus segundo o conselho que recebera do pai.

O fidalgo, vendo que havia transcorrido prazo suficiente para a realização do plano estabelecido, foi pessoalmente levar uma bilha de hidromel aos caieiros, a título de recompensa. Quando se aproximou do forno os homens, que não o conheciam, agarram-no e atiraram-no ao fogo que alimentava o forno, e ali ele foi queimado.

Um menino, bem guloso e um tanto tolo, meteu um dia a mão num pote onde havia muitos figose avelãs. Desejoso de aproveitar ao máximo a oportunidade, encheu a mão quando lhe foi possível. Quando quis retira-lá com sua carga preciosa, entretanto, não conseguia passar o punho pelo gargalo da vasilha.

Desesperado, depois de inúmeras tentativas inúteis, põe-se a chorar. Queria tanto e nada conseguia. Alguém que por ali passava deu-lhe este conselho sensato:

- Contenta-se com a metade do que tens na mão e conseguiráis trazê-la cá para fora.


Moral da fábula: Quem Tudo Quer Tudo Perde.

Dois amigos estavam juntos quando, na estrada, encontraram um urso. Um dos homens, apavorados, sem pensar no companheiro, subiu depressa a uma árvore, escondendo-se ali. O outro, vendo que não timha saída possível, sozinho contra o urso, percebeu que só lhe restava atirar-se ao chão e fingir que estava morto, pois ouvira dizer que o urso jamais toca num cadáver.

E ali ficou, enquanto o urso se aproximava e cheirava-lhe a cabeça, resfolegando. Ouviu bem seu nariz, seus ouvidos, seu coração, e como o homem se conservasse morto e afastou-se dali.

Quando o urso já estava bem longe, o companheiro desceu da árvore e perguntou o que o animal cochichara para o amigo.

- perguntou -, disse - porque observei que ele chegou com a boca bem perto do teu ouvido.


*** >>> Ora - respondeu o outro -, não me disse segredo algum. Apenas recomendou-me que fosse cauteloso quando estivesse em companhia daqueles que, diante de uma dificuldade, abandonam os amigos em apuros.

* A rosa e a açucena.


- Disse uma rosa corada:
“O que vales açucena,
Simbolizando a candura?
Quase nada”

A flor responde, agastada:

“O que vales tu, ó rosa,
Exprimindo a formosura?...
Quase nada”.

Diz a moral assisada:

“O que vale a formosura
Sem a pureza, a virtude?...
Nada, nada”.

Por Falta de um Grito,
Se Perde uma Boiada.

Nas cenas são centenárias mas não há quem não sonhe ser a mocinha ou o mocinho que cruzam olhares no embalo de uma serenata, que tenham nos olhos o reflexo da chama amarelada das velas sobre a mesa de jantar o que, emocionados, molhem o sorriso com lágrimas na entrega da rosa.

O comportamento parece ridículo, mas também não há que não sonhe em ficar sentado horas esperando o telefone tocar para depois relembrar palavras por palavras dada do outro lado da linha; escreve frases bregas no cartãozinho mas brega ainda ( o achar um exemplo de bom gosto e originalidade ); ficar sem fome ( ou comer demais ); ouvir músicas ( Melosas) sem descanso e perder o maior tempo imaginando os passos do outro.

Não há quem não queria ser o motivo da “loucura” e da inspiração (mesmo desastrada) para o versinho que vem assinado pelo Chuchu, pelo Fofo ou pela Gatinha – apelidos que fazem o resto do MUNDO cair na gargalhada e ele(a) se sentir realmente Fofo, um Chuchu ou uma Gatinha. Os últimos românticos ganharam milhões de companheiros. O romantismo sobreviveu a todas as formas de Revoluções de comportamento. Ele pode ter emprestado as vestes da modernidade mas, despido, ainda tem as velhas formas que emocionaram todas as GERAÇÕES.

Não há como negar. Não há quem não queira ser o te do EU TE AMO.

Sem Amor tudo o que fazemos torna-se monótono e repetitivo nada tem graça na Vida; Sem Amor somos obrigados a conviver com a eterna Insatisfação interior nada e capaz de nos fazer Feliz tornando nos limitados e pior de tudo Vazio.

Arma-se em um galho de árvore um alçapão, e em breve uma avizinha descuidada batendo as asas caí na escravidão, daí lhes então por esplendida morada a gaiola dourada daí lhes água ovos, tudo, tudo, tudo, e porque é que tendo tudo, a de ficar um passarinho arrepiado, mudo e triste sem cantar?

É crianças os pássaros não falam, só gorjeando a sua dor exalam sem que os homens possam compreender; Se os pássaros falassem talvez os teus ouvidos escutassem este cativo pássaro dizer.

Não quero o teu alpiste, gosto mais dos alimentos que procuro na mata livre em que voar-me viste; Tenho água fresca no recanto escuro nas servas onde nasci nas matas entres os verdores eu tenho frutos e flores sem precisar de ti.

Estas coisas crianças os pássaros diriam se soubessem falar e a tua alma sentiriam tanta aflição que com a mão tremendo lhe abriria a porta da PRISSÃO.

Costumei Tanto os Meus Olhos á Comteplares os Teus, Que de Tanto Confudilos já não sei Quais são os Meus!!!

As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar.