Coleção pessoal de Leonicesantos1234

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Não basta ser mulher...
Tem que ser ungida e sorrir pra vida porque é escolhida de Deus e dos demais.
Olhar de traços luminosos.
Voz de mar á combater.
O tempo prateia os cabelos frondosos, mas rubra face entre os capuchos é alvorecer.
Linda sem requisito escultural.
Sonha com caravelas encantadas ao luar.
Suas vestes de cetim arrendilhadas tão real.
Suas dores não são maiores que aquilo que deseja conquistar... e sua semente concebida perpetuar.

Café é poesia consoada em estado líquido.
Estimulante grão aromático expresso no combustão ardente da vida. Acelerador de corações.

Naquela noite molhada eu fiz um experimento
Peguei o que incomodava e perturbava meus pensamentos. Fiquei por um tempo ilhada na crença e na quimera. Calmaria nunca me veio, na cascata e no bombardeio, aonde eu ia eu era.

Concede oh Deus a noite de um lago sereno e calmo
Uma brisa refrescante no soalho
Uma oração de gratidão ou mesmo um salmo
Que hora molhe outra não molhe a minha lã com seu orvalho
E muitas asas para os sonhos prolongados
Com fé aguardo as bênção todas que o Senhor tem outorgado.

A chuva é o oceano nos visitando em gotas.
Quão livre! As ondas se levantam mas não podem ultrapassar. Então o cosmos o libera a subir.
Lagos, rios, cachoeiras, cada qual às suas maneiras. Descem cuidadosamente, molham, refrescam e cantam. E os trovões lá do alto comemoram: É NÓS.

Sonhar é se entregar á grandeza do quase, por meio da fé tornar real, atribuindo do próprio cunho peculiaridades do coração sonhador.

Não me enteressam mapas do ontem
Nem me dêem dicas de rotas desse dia
A vida é graciosa no desvendar dos enigmas, nas horas ofuscadas de suspense, esperando atitudes de limpidez tornando transparente o que vai ser.

Almejo parti decolar dessa baixeza arranjada de valentia. As horas que me escapam quietas me doem.
Cada silêncio desfere o ermo melancólico do que podia ter sido.
Parti é melhor do que ficar em volta em cores que encantam o alcance dos olhos, no entanto suplícios escurece e entornam meus passos bambos na estrada.
Quero partir adentrar o portal do infinito e ser.
Livrá-me de tudo é grotesco, de tudo que é declinável, delitos alheios forçando minha encurvatura ao chão.
Decolar é viver.
Assim florescerá minha esperança fustigada, para viver regozijante, no impossível que o além sugere.

Consideram-se elevados da nobreza forjá-se a dois no fogo.
Umas das partes se retira, dar um calote jamais reparado e arde em fuzuê quem habita o campo da razão.
Em quem se deu a glorificação?

Perspectiva desse dia.

Luzir sobre as águas estrelas douradas senão prateadas.
Dourar, senão avermelhar, tornar escuro sem pincel a pele de quen se expõe ao lindo céu.

A noite carrega em sua atmosfera uma massa de amor que aproxima e faz pontes, de uma luz à outra, de um coração à outro e de sonho à outro. Até que a aurora a dissipa e os sonhos acordam.

Quando o tempo voltar e te apresentar a mim
Visitaremos o íntimo de cada um, a janela da alma é o labirinto olhar profundo e degustador, como a abelha se aprofunda na flor, sem descrever o que vejo e sinto. Sem julgamentos ou zum zum zum. Porque o amor junta o passado, presente e futuro e todos os frangalhos e os torna em UM.

Há uma pergunta latente em colisão, como um campo magnético que não pára, e suas ondas percorrem espaços, porque meu coração era de aço e não veio forrado com veludo. Então seu amor, amor bala, veio e bateu machucou tudo. Havia um imã em cada um e não foi nós quem os criou; era de sempre de antes de alma. Só nos resta agora pedir as últimas peças ao seu Autor. Porque o jogo me alarma, verei se difere ao coração ser cessante ou vencedor.

Dorme ruazinha.

Dorme ruazinha teu descanso ressonante
Portas fechadas e voando pra onde vais?
Nestes sonhos pejada de cores cintilantes
Aninha as dores descanse de dias meridionais.

Dorme ruazinha ao sereno e ao relento
Folhas secas a temer vem da alameda
Pão sem glória sem fornalha é aroma no vento
Prova que dormi vale mais que a vida azeda.

Dorme ruazinha no silêncio deste vale
Também vale dormi só se o sonho expande
Delimitado corpo em inércia não se cale
E o que importa são os sonhos faça que ande.

A noite é uma mulher e como tal abana as brasas da paixão nas auréola evolitivas do amanhecer. Olhar macio baixa as pálpebras, vendo as faiscas desvanecer aos raios da luz maior abraçando o novo dia.

Chuvinha leve caindo, cheiro de terra molhada
Os olhos deviam tá dormindo na noite que vai encharcada. Coração atordoado nem sente o aroma, nem se banha, nem descansa.
PLANTONISTA ALUGADO.

Eu te daria uma carona para bem perto dos teus sonhos, e na calçada do desembarque vendo o seu rosto luzir em grande lampejo eu te diria: você vai achar a sua estrela.

Nesta última metamorfose, despi-me da cápsula escura do desespero quando me dei conta que, perder você era um voo livre para luz.

Das rotinas encalissadas e das pregas deixadas pelo tempo, escapulo. Viajo nos sonhos, nas orações nas incógnitas e aventuras. A vida aqui e dura demais nesta naturalidade. Deixem-me ver o reflexo do que persigo: o trinfo, a nobreza, a calmaria, a liberdade, o amor, o caráter, o encanto e a eternidade.

Que as desesperanças do outro não neutralize os bons sentidos, nem escureça meus olhos para que não não vejam o colorido e novo cenário que virá com o amanhã.