Coleção pessoal de LaGuapa

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Mas gosto, gosto das pessoas. Não sei me comunicar com elas, mas gosto de vê-las, de estar a seu lado, saber suas tristezas, suas esperas, suas vidas...

O que eu aprendi sobre o amor, filho, é que ele é feito de faltas e presenças. E que nenhuma das duas pode faltar. Aprendi que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E ainda assim fazer a mesma livre escolha.

Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais poesia. Mais verdade. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam...

Polisipo, em grego, significa "pausa na dor". Têm sido, estes dias, polisipos.

Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.

- Não é triste? perguntou.
sorriu forte: - A gente acostuma.

Sim, tenho vontade de me jogar pela janela, mas nunca foi possível abri-la. Não, não sei o que gostaria que você me dissesse. Dorme, quem sabe, ou está tudo bem, ou mesmo esquece, esquece.

Se for verdadeiro vai acontecer, independente de tempo e distância.

Eu preciso precisar menos.

Era um amor que começou pequenininho. Depois foi crescendo, crescendo, crescendo… Acabou que ficou um amor, tão grande, mas tão grande, que explodiu. E eles ficaram ali, olhando uma para o outro, com os restos do amor no chão. E cada um foi para um lado, soprando os pedacinhos que sobraram para ver se nascia, pelo menos, um amorzinho novo.

Haja hoje para tanto ontem