Coleção pessoal de kbrandao8

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Ao sonharmos com o que nos falta, imaginamos alegrias que, se acontecerem, durarão muito pouco tempo. Nossa felicidade só é plena durante um período, o da transição para a situação melhor. Depois nos habituamos e tudo é vivenciado como trivial.
A boa notícia é que o mesmo vale para os acontecimentos negativos, quando a dor da perda também só é máxima durante a transição.

Se você deseja um trabalho bem-feito, escolha um homem ocupado; os outros não têm tempo.

A vida se contrai e se expande proporcionalmente à coragem do indivíduo.

– Se você fosse meu marido, eu envenenaria o seu chá.
– Se eu fosse o seu marido, eu tomaria esse chá.

Pouco se pode esperar de alguém que só se esforça quando tem a certeza de vir a ser recompensado.

Acordar cedo e planejar metas para cada dia vivenciado é desafiar e ter autoconfiança.

Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por se omitir!

Somos instantes

Somos minúsculos pedaços de acontecimentos que se repetem continuamente na vida. Somos memórias. Somos esse filme velho que vemos passar todos os dias pelas ruas, calçadas, ônibus, casas. Somos partes pequenas e ambulantes que andam procurando um destino. Somos instantes que se somam. Nascemos do moer e remoer dos momentos. E nascemos, assim, cada vez menores, cada vez mais insignificantes, cada vez mais moídos de nós mesmos, como a areia que virou pó quando antes era pedra, mas continuando necessária também. É preciso buscar o que se busca e andar desse nosso jeito desandado para ser o que se é. Somos o mundo dando voltas, o coração batendo em cada quarto vazio, o olho chorando as tão cansadas e repetidas memórias, o passo que dança o que se sente. Somos os instantes que construímos com os outros grãos que se encontram na vida.

Se você perdeu dinheiro, perdeu pouco. Se perdeu a honra, perdeu muito. Se perdeu a coragem, perdeu tudo.

Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz.

Te amo mesmo, talvez pra sempre. Mas nem por isso eu deixo de ser feliz ou viver minha vida. F***-se esse amor. E f***-se você.

A armadilha do ódio é que ele nos prende muito intimamente ao adversário. (...) Não posso mais odiá-los, porque nada me une a eles; não temos nada em comum.

O acaso tem seus sortilégios, a necessidade não. Para que um amor seja inesquecível, é preciso que os acasos se encontrem nele desde o primeiro instante como os pássaros nos ombros de são Francisco de Assis.

Todas as mulheres sabem que os ciumentos são os primeiros a perdoar.

Conhecemos um homem pelo seu riso; se na primeira vez que o encontramos ele ri de maneira agradável, o íntimo é excelente.

O Mundo é um Moinho

Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

Quem decide pode errar.
Quem não decide já errou.

Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena!

A felicidade de um amigo deleita-nos. Enriquece-nos. Não nos tira nada. Caso a amizade sofra com isso, é porque não existe.

É o papel de Fred, inconscientemente, envenenar minha felicidade. Ele enfatiza as incongruências do amor de Henry. Eu não mereço um amor pela metade, diz ele. Mereço coisas extraordinárias. Mas o meio amor de Henry vale mais para mim do que todos os amores de mil homens.

Imaginei por um momento um mundo sem Henry. E jurei que no dia que perder Henry, eu matarei minha vulnerabilidade, minha capacidade para o verdadeiro amor, meus sentimentos, com a devassidão mais frenética. Depois de Henry não quero mais amor. Só foder, por um lado, e solidão e trabalho, por outro. Nada mais de mágoa.

Depois de não ver Henry por cinco dias por causa de mil obrigações, não pude suportar. Pedi a ele para se encontrar comigo durante uma hora entre dois compromissos. Conversamos por um momento, então fomos para um quarto do hotel mais próximo. Que necessidade profunda dele. Só quando estou em seus braços as coisas parecem direitas. Depois de uma hora com ele, pude continuar o meu dia, fazendo coisas que não quero fazer, vendo pessoas que não me interessam.

Um quarto de hotel, para mim, tem a implicação de voluptuosidade, furtiva, fugaz. Talvez o fato de não ver Henry tenha aumentado a minha fome. Eu me masturbo frequentemente, com luxúria, sem remorso ou repugnância. Pela primeira vez eu sei o que é comer. Ganhei dois quilos. Fico desesperadamente faminta, e a comida que como me dá um prazer duradouro. Nunca comi desta maneira profunda e carnal. Só tenho três desejos agora: comer, dormir e foder. Os cabarés me excitam. Quero ouvir música rouca, ver rostos, roçar-me em corpos, beber um Benedictine ardente. Belas mulheres e homens atraentes provocam desejos em mim. Quero dançar. Quero drogas. Quero conhecer pessoas perversas, ser íntima delas. Nunca olho para rostos inocentes. Quero morder a vida e ser despedaçada por ela. Henry não me dá tudo isso. Eu despertei o seu amor. Maldito seja o seu amor. Ele sabe foder como ninguém, mas eu quero mais que isso.

Eu vou para o inferno, para o inferno, para o inferno.

Selvagem, selvagem, selvagem.