Coleção pessoal de katze

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ENCANTO

Ei, você aí!
Leve-me para perto de você!

Seu sossego me acalma e seu beijo me distrai.

Ei, menina, quando é que você vai me amar?
Seus olhos me dizem que breve...
Mas seus braços se contraem.

Ei, menina, você sabe que me encanta?
Talvez não: você parece tão distante!
Mas seu sorriso me apaixona
E, como feitiço, ele me chama.

Ei, talvez em algum momento, do dia ou da noite, eu lhe chame.
Você viria?
Talvez sim, talvez não.

Mas se vier, será seu meu encanto.
E se não vier, também ainda assim o será.

Crepúsculo Infindo

Sinto tua falta.
Hoje mais do que ontem.
Amanhã, quem sabe te encontro.
Daí todos os meus sonhos
Serão realidade.

Ainda vivo a tua procura.
De manhã, pelo avesso me encontro.
Virei, me debrucei... acordei.
Nos meus (nossos) sonhos, fui teu.
E tu, maravilhosamente, foste minha.

Acordei.
Oxalá que meus dias fossem como essa noite,
E num passe de mágica o encanto nunca acabasse.

Oxalá que o tempo nunca parasse.
Assim ter-te-ia para sempre nos meus braços.

Queira Deus que os segundos sejam dias
E que essa manhã não passe.
Só assim a tristeza da tua ausência,
Para sempre, me abandonasse.

Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...

Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.

Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperança a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!

Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solene pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.

Tenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, nem querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espetáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado entre jogos de luzes brandas e músicas invisíveis.

Nunca amamos alguém. Amamos, tão-somente, a idéia que fazemos de alguém.
É um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
Isto é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma idéia nossa.(...)
As relações entre uma alma e outra, através de coisas tão incertas e divergentes como as palavras comuns e os gestos que se empreendem, são matéria de estranha complexidade. No próprio ato em que nos conhecemos, nos desconhecemos. Dizem os dois 'amo-te' ou pensam-no e sentem-no por troca, e cada uma quer dizer uma idéia diferente, uma vida diferente, até, porventura, uma cor ou um aroma diferente, na soma abstracta de impressões que constiui a atividade da alma.

Minha Pérola

Sinto a sua falta.
Nem te conheço direito, mas te desejo.
Ah, essa loucura da paixão e do desejo!

Não me aquieto nem quando durmo.
Lá tu me enches de paixão.

Logo o sono vem, mas tu não vais.

Amanhece e tu ainda estás comigo, minha alegria.

Começo um novo dia.
E a espera de te encontrar de novo
Enche minh'alma de fantasia.

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?