Coleção pessoal de joseni_caminha
Na afirmação: "Eu sou feliz", trás uma ideia de consumação, que não é verdade, pois somos seres por vir, ou de conformismo que é a negação da nossa condição natural de estar sempre mudando, portanto, ninguém se reduz a um ser feliz.
A educação verdadeiramente significativa não é, necessariamente, a que apresenta resultados, mas aquela que a escola fica na memória do aluno, porque a primeira apenas enquadra.
O professor é aquele que faz de sua práxis um preceito deontológico, não se prende ao currículo e muito menos ao sistema educacional.
Educação transformadora é aquela que traz, em sua essência, uma mentalidade relativizadora e atuante.
Não tem como imaginarmos um modelo educacional significativo, dentro de uma mentalidade absolutizadora do fazer pedagógico.
Caminhar não é o ato de dar o primeiro passo, mas intercalar as passadas, portanto, para transformarmos algo, não basta apenas perceber a necessidade de mudanças, temos que agir.
Quando demando parte de minha vida, procurando por felicidade, eu nego a minha oportunidade de estar feliz em diversos momentos que vivi.
A ignorância não permite que você tenha uma visão iluminada da realidade, mas em compensação você não sofre com a sua incapacidade de encontrar as respostas para as suas dúvidas.
A infelicidade tem com aliada o desejo compulsivo, que a realização de um é a motivação para outro, imediatamente maior, fato que faz da primeira, algo constante na vida do desejoso.
Solidão, na maioria das vezes, não é uma questão de estar distante de pessoas que talvez você desejasse compartilhar momentos de sua vida, mas de sentir falta mesmo estando acompanhado por uma multidão.
O presente na velhice, é para muitos,
o passado que ficou como oportunidade
de continuar vivendo, pois o viver
se traduz na lembrança pelo que se passou.
A saudade é um hiato do prazer de estar na companhia da pessoa amada, que cria um espaço no coração que tem a tristeza como aliada.
No mundo das superficialidades das redes sociais, o ser humano vive com a necessidade de se autenticar, por meio da aceitação dos que o ver, pois o que ele vive e sente não tem significação sem que outros tenham conhecimento.
A depressão é um vazio que por mais que encontremos uma forma de preenchê-lo, sempre haverá um espaço para o tormento.
Se a ausência de felicidade pode estar associada a insaciável fonte de desejos que nos caracteriza, quanto ser humano, então, o louco é o único ser que pode ter uma vida feliz, porque seus desejos não ultrapassam ao realizável, pois tudo que deseja é o que está ao alcance do seu olhar.
Hoje vivemos uma vida compartilhada,
onde a dor e a felicidade não são apenas suas, pois há uma necessidade de compartilhar para legitimar.
O louco é a única pessoa que mesmo não tido acesso ao conhecimento que a razão pode lhe proporcionar, não é alvo de uma ideologia alienante, porque ele vive uma vida em um mundo que é somente seu.