Coleção pessoal de joseni_caminha

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⁠Quando me chamam de professor, sinto um peso enorme da responsabilidade do saber e vejo o quão distante encontro-me da possibilidade de não sentir isso.

⁠Pensar em educação é ir além do compromisso de construir o conhecimento, de mediar a aprendizagem, de contribuir para a formação de seus educandos.

⁠A vida é muito curta para darmos-nos o luxo de oportunizar os momentos desagradáveis, pois ao fazermos isso abdicamos dos momentos que nos dão prazer.

⁠Não perca tempo valorizando o que lhe chateia, pois isso apenas lhe tira a oportunidade de estar feliz por mais algum tempo.

⁠Momentos é o que compõe a vida!

O que é a vida se não soubermos enxergar os momentos de que a compõe? O enxergar quer dizer: aprender com cada um deles, pois são por meio deles que nos construímos dia a dia. Sendo assim, o estar feliz requer saber aproveitar as oportunidades em que esses momentos são de prazeres, pois não apenas de prazer que é composta a nossa vida. E aprender com os momentos desagradáveis, pois são com eles que nos fortalecemos.

⁠O que mais me tortura na docência é a incompetência sentida diante da incapacidade de ultrapassar a escuridão que impede de encontrar um determinado aluno e trazê-lo à luz.

⁠A inquietação que paira na dúvida sobre um determinado agir, não é a insegurança na consciência do ato, mas o medo da resposta que possa vir.

Quando o professor acata a denominação de colaborador dentro de um sistema de ensino transformado em empresa, deixa de ser agente transformador, emancipador, para se assumir como construtor de modelo satisfatório para este sistema que enxerga como objetivo de suas ações, a excelência do próprio sistema e não o aluno.

O professor comprometido com o propósito de uma construção omnilateral⁠ de seus alunos, não consegue enxergar como normal, a anormalidade de um sistema que inclui excluindo, informa desinformando, educa caducando na sua essência do seu papel social.

⁠Um dos maiores desafios de um professor é enxergar a luz existente em um aluno, que teve toda a sua trajetória, dentro da escola, sendo conduzido por uma escuridão criada pelo próprio sistema de ensino.

⁠Se a felicidade é uma questão de estar e não de ser, portanto, não há necessidade procurá-la, mas de cultiva-la.

⁠Não precisamos ser melhor do que ninguém, precisamos sentirmos melhor conosco mesmo e para isso é necessário apenas, fazermos o melhor de nós em tudo que fazemos.

O momento ⁠certo

Não adianta querer o que ainda não podemos ter, pois o momento certo se encarrega de encaminhar o que deve vir.

Às vezes, sofremos porque o desejo que uma ferida seja curada o mais rápido possível, atropela a vontade do momento certo e assim, a dor se torna maior.

Saber aguarda o momento certo é a mais sábia atitude de quem espera por algo que aconteça, pois ele acontece somente
quando é para acontecer.

⁠A felicidade, necessariamente, não está no destino que almejamos, mas na trajetória que realizamos para conseguir alcançá-la, portanto, quando não logramos êxito em um determinado objetivo, não há derrota. Precisamos, apenas, aprender com a situação para o amadurecimento, tornando-nos mais fortes para desafios futuros. O pior é se arrepender por ter prograstinado de não lutar pelos seus sonhos.

⁠O homem pode viver e ter felicidade sozinho? ...ou essa pergunta, na sua essência, já nega o que entendemos por estar feliz ser uma questão do hábito de como conduzimos nossas vidas?

O deixar de buscar por algo pode não representar que você tenha perdido o interesse, mas o que você tem, no momento, seja suficiente para deixá-lo em paz consigo mesmo e não desejar nada a mais.

⁠O protagonismo na educação não está no resultado de uma avaliação, mas na oportunidade que o aluno pode encontrar para construir o seu saber.

O professor comprometido com os seus sonhos pedagógicos procura ⁠fazer de sua práxis o retrato fiel do seu pensamento que expressa pelo seu discurso.

Procrastinar⁠ um sonho é contribuir para nunca encontrar uma possibilidade de realizá-lo.

⁠A tarefa de casa verdadeiramente significativa é aquela que tem como protagonista o próprio aluno como idealizador e executor.