Coleção pessoal de JorgeLimaLoiola
150 anos se estendem como fios de uma trama,
E minha alma anseia deixar sua marca na chama.
Que o mundo, ao me ler, encontre a beleza oculta,
Na simplicidade das palavras, na melodia que se tumultua.
Sou um sonhador que tece versos no horizonte,
Como constelações que brilham com ponte ardente.
Quero ser um eco suave na brisa noturna,
Uma poesia que toque a alma e a faça mais ternura.
Que as estrelas, cúmplices do meu sonho audaz,
Espalhem meu nome pelo tempo, em luz fugaz.
E que os olhos que cruzarem minha história breve,
Encontrem inspiração, esperança, naquilo que escreve.
Que minha voz ecoe em páginas douradas,
Sopre pelos ventos, em rimas apaixonadas.
E quando eu deixar este plano efêmero,
Que meu legado floresça em versos sinceros e verdadeiros.
Que minhas palavras sejam uma canção celeste,
Um hino de amor, que jamais se cale ou esqueça.
Que alcancem corações, como pétalas a flutuar,
Espalhando beleza, mesmo além do meu caminhar.
Que minha voz seja um murmúrio na brisa suave,
Um sussurro etéreo que o tempo não é grave.
Que inspira almas perdidas a sonhar,
E acenda a chama da poesia, a jamais se desligar.
Que meu legado seja um jardim de poesia,
Onde cada palavra floresça, em plena sinfonia.
Que perfumes de esperança se espalhem pelo ar,
Lembrando ao mundo que um dia eu estive a passar.
E quando o tempo me envolve com seu véu,
Que minhas palavras sejam memórias do céu.
Que perduram além do tempo, como estrelas a brilhar,
Iluminando corações, mesmo quando eu não mais estar.
Assim, rogo-te, poeta divino e inspirado,
Traça com tua pena um poema entrelaçado.
Que transcendam o tempo, toquem almas em suavidade,
E eternizem minha presença no manto da eternidade.
No peito, uma coceira triste persiste,
Um vazio que a alma insiste,
A tristeza se espalha, me invade,
E a vontade de chorar não evade.
Perdido em meio ao mar de emoções,
Culpo-me por todas as ações,
A cabeça flagela, implacável tormento,
Sinto-me culpado, sem discernimento.
A estranheza permeia meu ser,
Uma vontade de gritar, de enlouquecer,
A angústia consome, sem piedade,
Nesta escuridão, perco a identidade.
No abismo da minha alma, um pranto sem cessar,
Uma tristeza profunda, difícil de suportar.
A dor dilacera, como navalha afiada,
E o desespero consome, deixando a alma arrasada.
As lágrimas fluem, como rios de desolação,
Um oceano de tristeza, sem margens de consolação.
A solidão é meu único refúgio, meu triste abrigo,
E a escuridão envolve, como um manto sombrio.
Sinto-me perdido, um náufrago na tempestade,
Afogado em angústia, sem esperança, sem piedade.
As sombras me cercam, sussurrando palavras de aflição,
E a melancolia me envolve, em sua cruel canção.
Nas minhas veias corre a tristeza, como um veneno,
Envenenando a alma, corroendo o meu ser pequeno.
A tristeza me consome, deixando marcas profundas,
E a vida perde o sentido, nas suas voltas vagabundas.
Oh, como anseio por um alento, um raio de luz,
Para romper essa escuridão, essa dor que me seduz.
Mas por agora, mergulho nas profundezas do sofrimento,
Deixo as lágrimas escreverem, meu lamento no firmamento.
Na era da materialidade, a transformação se revela,
Tudo se torna mercadoria, a cada esquina que pisela.
Mas agora, além dos objetos tangíveis e reais,
Nossa identidade subjetiva também está à venda nos vitrais.
Nossos sentimentos, envoltos em jogos sutis,
Comprados, manipulados, em intricados fios.
Viramos mercadoria, nossa essência fragmentada,
Em um mundo onde a autenticidade é posta de lado.
Mas há um brilho que transcende essa realidade,
Um eco interior, a resgatar nossa integridade.
No encontro com a verdade de nossa essência,
Encontramos força para romper essa aparência.
Não nos deixemos aprisionar por esse jogo,
Onde nossa identidade se perde em um logro.
Reafirmemos nossa alma, em cada ação,
Recuperemos nossa essência, em uma revolução.
Nossos sentimentos não podem ser comprados,
A liberdade de ser, não deve ser negociada.
Em um mundo material, encontremos o equilíbrio,
Para que nossa identidade floresça em seu brilho.
E assim, rompendo os laços da mercadoria,
Retomemos nossa autonomia, em poesia.
Em cada passo, resgatemos nossa dignidade,
E encontremos a verdadeira felicidade.
Na universidade, um mundo sem cor,
O caminhar solitário, um triste labor.
Mas o conhecimento, pode ser gerado,
Sem que a dor seja sempre seu fado.
A alma perdida, buscando seu lugar,
A solidão, difícil de suportar.
Mas no desafio, há uma luz a brilhar,
No encontro de mentes, o saber a desvendar.
A universidade, sem alma aparente,
Esconde segredos, saberes latentes.
O conhecimento, não precisa ser penoso,
Pode ser uma jornada de prazer generoso.
Encontre camaradas no mesmo intento,
Descubra juntos o sentido do aprendimento.
No diálogo, nas trocas construtivas,
Encontre alegria em novas perspectivas.
Que a universidade se revista de calor,
Que o conhecimento seja um manancial de amor.
No encontro de mentes, em harmonia,
Que o caminhar solitário se dissipe um dia.
Que o saber seja um processo compartilhado,
Onde a solidão se transforme em abraço afetado.
E que a universidade, com alma e sinfonia,
Seja um lugar de trocas, de amor e poesia.
No vasto mundo do saber a fluir,
Não tema o conhecimento, deixe-o surgir.
A ignorância, também, não tema enfrentar,
Na busca da verdade, sempre avançar.
Sem ideologias, em busca da união,
Abra-se ao diálogo, de coração.
Troque ideias, sem restrição,
Aprendendo com a diversidade em ação.
Em cada livro, um universo a desvelar,
Olhos atentos, prontos a explorar.
A origem não importa, o que vale é aprender,
O conhecimento espera por você.
Curiosidade, guie-nos com fervor,
Descobrindo mistérios, a todo vapor.
Deixe o medo de lado, vença o receio,
No saber reside o poder que almejo.
Então, abrace o conhecimento em harmonia,
Encontrando sabedoria a cada dia.
Na troca e no respeito, erga seu canto,
Rimando versos, celebrando o encanto.
A dúvida se existe amor entre a gente,
Como saber? Como ter certeza? Como não ter medo de ir?
São cascas de ovos,
São discursos pesados,
São caras fechadas,
São corações acelerados.
Em momentos...
São gritos ecoados,
São dedos apontados,
São discursos vazados,,
Em momentos...
É um amor que as vezes se esvazia, mas as vezes preenche,
É um amor que as vezes entristece, mas as vezes alegra,
É um amor que as vezes dói, mas as vezes cura.
Em momentos...
É um amor que nos condena,
A querer seguir separados,
Mesmo muitas vezes,
Não querendo.
Minha mente conturbada trava uma luta exacerbada,
Uma hora é a razão, outros momentos, o coração, que já está frágil.
São anos buscando equilíbrio,
Um equilíbrio que não chega,
Um equilíbrio que se almeja.
Ah! Se eu soubesse que minha vida seria assim,
Talvez eu teria vivido diferente e perdido o medo de ser feliz.
A felicidade não é constante,
Em muitos momentos é testada,
Muitas vezes por algo insignificante,
Que simples sopros se tornam furacões,
Dilacerando corações,
Por onde ventos uivantes,
Apertam o peito.
As vezes as falhas estão comigo,
Não sei,
É uma dúvida constante carregar a culpa de algo que vejo que não é construído somente comigo,
Uma hora, bem menos, estamos bem.
As outras horas, quase sempre estamos em campos de guerra/batalha.
As guerras/batalhas que travamos saímos vivos,
Mas a alma fica desgastada.
E, não está sobrando tempo para cicatrizá-la.
A todo momento um "Adeus",
E esse "Adeus", aos poucos nos distancia.
E,
Não sei como ficarei depois,
Não sei como viverei depois,
Não sei como sobreviverei depois,
Não sei como serão minhas noites,
Não sei como serão meus dias,
Não sei como será a vida,
Não sei como será lidar com a saudade,
Não sei, não sei de nada.
Sei que irá passar,
Mas sei que, talvez não seria o que desejaria para o hoje..
Por qual motivo gosto de ter controle de tudo,
Se nem controle da minha vida ultimamente estou conseguindo ter,
Não tenho com quem conversar,
Não tenho com quem me abrir,
Não tenho com quem contar,
E, por isso, escrevo.
Escrevo para deixar a dor sair,
Escrevo para deixar as tristezas tomarem vazões,
Escrevo para que outras pessoas não precisem se dilacerar com minhas tristezas, e não se machuquem mais do que elas já estão, nesse mundo chamado "vida",
Muitas vezes, o som da minha voz,
Machuca,
Atordoa,
Devora,
Machucando o outro
E, sim, eu mesmo.
Nós nos conformamos com o ciclo natural das coisas,
E esquecemos a essência da vida.
Esquecemos de vivê-la e muitas vezes vivemos tentando entendê-la.
Uma hora, iremos partir, seremos lembrados?
Não sei... Talvez não, talvez sim...
Mas, acredito que a lembrança ficará para os próximos (bem próximos), mas quando esses próximos partirem, essas lembranças irão ser apagadas...
E,
A vida continua... Como se nada tivesse acontecido e você nunca tivesse vivido, até que algum dia alguém por ventura encontre você, não mais físico é lógico, mas sim, nas marcas que você deixou registrado no imenso lugar que chamamos mundo.
Se você não for grande, você só será mais uma gota dentro de um oceano.
Relacionamento ensina muito...
Ensina a não matar,
A ter paciência,
A ter sabedoria,
A ter calma .
Relacionamento testa...
Seu coração,
Seu cérebro,
Sua vida.
O engasgo
Do grito que sou silenciado,
Das ideologias enraizadas,
Das maldades do mundo,
Das trocas ineficazes,
Das pessoas frias, secas e sem brilho.
Eu sou as vozes de todos,
Sou o cabedeleiro de infância à adulta,
Sou os professores que por mim passaram,
Sou os conselhos de mãe, vó, tio, tias, madrinhas, primos, ou seja família.
Mas sou também os conselhos de fora,
Sou as pessoas do meu trabalho,
Sou os livros, os filmes e as séries,
Sou os amigos conquistados.
Dentro dessa identidade perdida e confusa me encontro,
Ou, tento encontrar-me.
As vezes pergunto-me o que sou,
E as vezes perco-me viajando em memórias.
Como as forças mentais agem quando é posicionado ações?
Uma pessoa estuda e atinge um grau de conhecimento por satisfação própria ou com intencionalidade mercantil?
A partir do momento em que você possui essa intencionalidade você se faz humano ou se faz produto?
Feliz dia dos pais e dos pães.
À aquele que dizia que não se podia passar cremes nas pernas, pois isso era coisa de “mulherzinha”,
À aquela que dizia que isso não mudaria nada na minha essência e que o creme serviria para que o corpo não se trincasse.
À aquele que dizia que estudar não levava a nada e que sempre tentou disturbar o meu caminho.
À aquela que pegou no meu braço até o último dia da faculdade e nunca deixou que desistisse dos meus sonhos.
À aquele que muitas vezes fez a maior preciosidade da minha vida chorar, por motivos soberbos, ou por ideologias enraizadas em uma sociedade preconceituosa e machista.
À aquela que mesmo diante as lágrimas, ensinou-me o valor que deveria dar as pessoas independente do sexo, religião, gênero e cor.
À aquele que em todos os dias diários e enquanto mais precisei não esteve presente, pois estava imergindo em um mundo dos vícios e que a família estava em segundo plano.
À aquela que quando mais precisei, perguntar coisas de meninos esforçou-se para que eu pudesse ter as melhores explicações.
À aquele que me ensinou a tratar as mulheres como objetos.
À aquela que ensinou a tratar as mulheres como ser humano.
Entre outras tantas coisas que se fosse destacar entre essas linhas, passaria um bom tempo, demonstrando as grandes relações dicotômicas da minha vida.
Mas uma coisa é certa, se não fossem essas diferenças, talvez não teria me tornado quem eu sou realmente.
Foram graças aos dois que pude ter o privilégio de poder escolher a identidade na qual construí em minha vida.
Se não tivesse sido o jeito dele para ser desconstruído pelo jeito dela, talvez tivesse tomado rumos distorcidos.
Talvez teria sido mais fácil pra ela, se ele tivesse estado junto. Porém, cada destino, cada escolha, foi essencial para crescermos enquanto pessoas. Amo ele, porém amo infinitamente ela. Gratidão!
Pedem que ensinemos respeito,
Mas não respeitamos nem nossos colegas de trabalho.
Pedem que ensinemos paz,
Mas não temos paz nem no local de trabalho.
Pedem que ensinemos valores,
Mas não temos nem nossos próprios valores formados.
Pedem que ensinemos justiça,
Mas não assumimos nossas falhas diante dos erros.
Pedem que ensinemos a verdade,
Mas não a enunciamos quando mentimos.
Pedem que ensinemos a ser “HUMANO”,
Mas esquecemos de que às vezes nem “HUMANOS SOMOS”.
São relações de poder exacerbadas,
Perseguições desnecessárias,
Vistas deturbadas,
Mentes inteiras perturbadas,
Muitas pessoas alienadas.
São brigas doentias,
Que há muito tempo pressentia,
Mas fingia que não existia,
Pois pensava que era fantasia.
Mas ao perceber a podridão,
Calou-se meu coração,
Pois é muita escuridão,
Quando na verdade deveríamos pensar em “EDUCAÇÃO”.
A carga pesa.
Pesa por que pensamos em desistir,
Pesa, pois, algumas vezes não conseguimos ir
Pesa por que é difícil enxergar,
Soluções para poder ajudar.
Todo o dia é pedido ao “COSMOS”,
Forças para não fraquejar,
Manter o sorriso no rosto,
É difícil, quando não se tem força
Ao menos para levantar.
O grito ecoado no peito,
Vem em silêncio e em desespero,
As lágrimas não são possíveis segurar,
Agonia, ansiedade, desânimo, aflição,
Preenchem o coração.
Cansado, dolorido, deprimido ando,
Queria estar,
Descansando, arrasando, amando.
Mas, recíproco.
De tudo que faço,
Nada e visto,
Eu sou louco?
Tão pouco.
Em uma sociedade doente,
Carente,
Carente?
Cadê os abraços,
Os laços,
De todos.
Dá-me pólvora pra vida,
Não renegue,
Você aceitou entrar.
Das tristezas que sinto,
Tão dolorosas comigo,
Nunca irei proporcionar.
Sou carne,
Sou vida,
Sou tudo.
Dá-me pólvora pra vida,
Não renegue,
Você aceitou entrar.
Se aceitar aceite,
E se deleite,
Um amor para amar.
Pois,
Sou vento,
Sou chuva,
Sou mar.
Dá-me pólvora pra vida,
Não renegue,
Você aceitou entrar.
Se não ama voe,
Pra bem longe,
Mas deixe-me voar.
Sou águia,
Sou raio,
Como também, sou lar.
Dá-me pólvora pra vida,
Não renegue,
Você aceitou entrar.