Coleção pessoal de jorge_oliveira_psicanalista
O amor próprio não é egoísmo, mas sim uma forma de autoconhecimento e autoaceitação que nos permite ser mais autênticos e vulneráveis em nossos relacionamentos. Quando nos sentimos seguros e confiantes em nós mesmos, somos capazes de abrir nossos corações e construir conexões mais profundas com os outros.
O amor, em sua essência, é um organismo vivo, em constante mutação e adaptação. Não se trata apenas da paixão inicial, daquele turbilhão de emoções que nos arrebata. É muito mais. É a construção diária, a dedicação, a paciência, o companheirismo e a cumplicidade que se estabelecem ao longo do tempo.
As experiências, sejam elas positivas ou negativas, impactam a forma como vemos o mundo, como nos relacionamos com as pessoas e como lidamos com os desafios.
Os sentimentos podem deixar marcas duradouras em nossa vida, seja como lições aprendidas ou como traumas que precisam ser processados.
A forma como interpretamos e lidamos com a crítica e o julgamento também influencia a forma como pensamos e agimos.
O discernimento é como a luz que ilumina um caminho tortuoso e, ao dar pinceladas de autocrítica nas nossas decisões, nos tornamos agentes ativos nas nossas próprias escolhas.
Ao lidar com as complexidades do id e do superego, somos levados a refletir sobre nossos instintos e as normas sociais que nos cercam, equilibrando a liberdade de sermos nós mesmos com o apreço pelos sentimentos alheios.
A mente, em sua complexidade, cria narrativas que não apenas explicam, mas também confortam, para que possamos tolerar as consequências de ações que, no fundo, sabemos que foram impulsivas.
Aprendi a importância de ser honesto comigo mesmo, por mais difícil que isso possa ser. Essa honestidade trouxe a clareza que precisava para enxergar o que realmente importava.
Amar é não temer a dor, mas sim reconhecê-la como parte de um caminho que é belo e trágico ao mesmo tempo.
Decerto, o que vale a pena é concebido, não inventado ou achado.
Quando somos capazes de olhar para nós mesmos com esmero, tornamo-nos mais abertos à compreensão do outro. É como se desenhássemos um mapa emocional que nos guia para interações mais genuína e positiva.
o amor não pode ser medido por quantas vezes dois corpos se encontram, mas sim pela profundidade das conversas e do tempo que dedicamos a conhecer a alma do outro.
Em cada passo rumo ao nosso futuro, seja no âmbito amoroso, profissional ou pessoal, está o sopro da reinvenção, da esperança que se renova. A capacidade de sonhar e a coragem de agir são, sem dúvida, fundamentais para qualquer novo começo.
Ao compreender o outro, não apenas superficialmente, mas em suas dores e alegrias, estabelecemos um elo que vai além das palavras e dos gestos.
Em certos momentos o silêncio exprime muito além de qualquer justificativa. Não necessitamos comprovar a ninguém nossa virtude, nem nos talharmos objetivando agradar. Cada um constrói suas tendências, e tudo certo. opte pela paz. E assim seja… prossiga sua compostura suave e em paz consigo mesmo.
Ao nos tornarmos mais conscientes de nossos próprios vieses, não apenas favorecemos uma mudança interna, mas potencialmente influenciamos o ambiente social ao nosso redor de maneira positiva e transformadora.
Reconhecer nossos próprios processos internos é como encontrar a chave de um tesouro escondido. Quando nos tornamos conscientes de nossos comportamentos e reações, conseguimos nos afastar do impulso de reagir automaticamente a uma situação. Essa capacidade de parar e refletir traz à tona uma nova dimensão da vida; vivemos com autenticidade e significado, em vez de deixar que as influências externas nos puxem para longe de quem realmente somos.
Às vezes, olhar para dentro é o primeiro passo para descobrir um horizonte que parece distante. Entender nossas próprias nuances pode ser surpreendente. Às vezes, acreditamos conhecer bem nossas reações, mas, na verdade, somos afetados por influências de um passado que muitas vezes preferimos ignorar.
A complexidade de nossas experiências emocionais vai além da mera escolha entre lógica e emoção. Muitas vezes, é um emaranhado delas que nos leva a agir de formas que, a princípio, podem parecer contraditórias. Nesse duelo, cada lado se destaca, e fazemos escolhas que podem surpreender até a nós mesmos.
A conscientização leva ao poder da escolha. Quando começamos a nos questionar, ganhamos volume e potência nas nossas decisões. Temos o poder de dizer “não” ao que não nos serve, e isso é libertador. Em seguimento, há um mundo de possibilidades nos esperando, onde nossas escolhas se tornam, de fato, reflexos do que desejamos e não do que o mundo espera. Pergunte-se, a cada nova decisão que surgir: “Isso me aproxima do que realmente quero?” logo começaremos a caminhar para fora da ilusão, adentrando em um espaço onde a verdadeira liberdade de escolha reside.