Coleção pessoal de JorgeGuerraPires
O cristianismo se baseia em obediência cega, e zero criticismo e evidências. São cegos guiados por cegos e guiando outros cego, rumo ao precipício que ele chamam de arrebatamento, onde o desastre tem um nome: anticristo, onde todos serão levados para o lado de Jesus eternamente.
O cristianismo, que nasceu como uma religião marginalizada e perseguida, transformou-se ao longo dos séculos em uma força hegemônica, utilizando o mesmo tipo de exclusão e opressão que outrora enfrentara. O termo "ateísmo", que no passado simbolizava uma recusa a certos panteões religiosos, foi ressignificado pelo cristianismo para estigmatizar aqueles que rejeitavam ou questionavam sua visão teológica.
O ateísmo vem sofrendo mudanças rápidas nas últimas décadas. O termo ateu é antigo: os cristãos já foram chamados de ateus no passado, na Grécia quando o cristianismo ainda era uma religião marginalizada. Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor (Paulo Freire), resume bem o que ocorreu com o cristianismo. Depois de sofrerem nas mãos dos gregos e egípcios, eles se tornam por mais de 2.000 anos os opressores, usando o termo ateísmo contra outros, o que lhe foi feitos antes.
Eu não sou religioso no sentido normal. Eu acredito que o universo é governado pelas leis da ciência.
Porque existe uma lei como a gravidade, o universo pode e vai criar a si mesmo a partir do nada. Não é necessário invocar Deus para acender a chama e pôr o universo em movimento.
Se a religião ainda é ensinada, não é porque suas ideias ainda nos convencem, mas simplesmente porque alguns de nós querem manter as classes inferiores quietas. Pessoas quietas são muito mais fáceis de governar do que aquelas ruidosas e insatisfeitas. Elas também são muito mais fáceis de explorar.
A medicina está passando por uma revolução científica silenciosa que, no futuro, poderá redefinir a maneira como entendemos a vida e a humanidade. Isso significa que o que significa ser humano não será diferente de ser um hard drive. Se sermos comparados com macacos tira os religiosos do sério, não posso imaginar a reação quando descobrirem que somos hard drivers.
É comum ver argumentações religiosas que tentam usurpar o progresso da humanidade e dar para religiões, especialmente o cristianismo: as evidências mostram que a religião pode ter atrasado a humanidade em séculos, e gerado sofrimento e dor desnecessários.
O utilitarismo, amplamente defendido por muitos ateístas modernos e filósofos seculares, é uma abordagem ética que prioriza a minimização dos danos e a maximização do bem-estar, contrastando com sistemas baseados em valores fixos, como os religiosos tradicionais.
A ideia de minimizar e maximizar surgiu na segunda guerra mundial. Essa ideia envolve algo moderno, e secular.
Estudos sugerem que crianças criadas em lares ateístas tendem a demonstrar maior empatia e altruísmo em relação aos outros, desafiando a ideia de que a moralidade depende exclusivamente da religião. Isso indica que valores como bondade e compaixão podem ser cultivados com base na ética racional, no exemplo familiar e no respeito mútuo, independentemente de crenças sobrenaturais.
O ateísmo vai surgir como estado natural das coisas, como melhor educação e melhorias de vida da população. O ateísmo, diferente da religião, surge como estado natural da humanidade. O ateísmo não é um produto, e nem precisa ser imposto.
Os estados americanos que ainda permitem a palmatória são religiosos. Sam Harris, em sua crítica à religião e aos métodos tradicionais de educação e moralidade, frequentemente aborda como o condicionamento por medo ou punição é arcaico e contraproducente. Um exemplo que ele destaca é a prática de punições corporais em algumas partes dos Estados Unidos, especialmente nos estados mais religiosos.
O "Deus de Spinoza" é uma metáfora para a maravilha do universo, um reconhecimento das leis naturais como algo digno de reverência, mas sem consciência ou intenção. Contrastando isso com o Deus pessoal dos teístas – que responde a preces, dita moralidades e tem um plano para a humanidade – o salto, como Hitchens aponta, é enorme.
Muitos crentes insistem que precisamos sermos temente a Deus para sermos humildes, Einstein dizia: ego= 1/conhecimento. A humildade pode nascer do conhecimento, que foi o caso de Einstien e o Deus de Spinoza.
Um fato curioso é que Albert Einstein rejeitou o ateísmo, isso causa desconforto entre ateístas online; e prazer aos religiosos que confundem o Deus de Spinoza com o Deus dos crentes: uma visão deísta com uma visão teísta.
Existem evidências de que Einstein tinha um lado machista, ver o livro Senhora Einstein de Marie Benedict. Claro, pode argumentar: isso era o seu tempo, mas não elimina ou apaga o fato. Se admiramos Einstein por ser um gênio no seu tempo, não podemos usar duas regras e dois pesos. O fato de Einstein rejeitar o ateísmo diz muito da posição dele como homem: Marie Benedict sugere que Einstein omitiu o nome da esposa por medo de que seu trabalho seria desqualificado, visto de forma inferior por ter uma mulher como um dos autores.
Não posso provar para você que não existe um Deus pessoal, mas, se eu fosse falar dele, seria um mentiroso.
Ainda temos religião impregnada nas nossas vidas, seja homem, seja mulher. A inhaca da religião impregna sua, envenena tudo.
Eu estudei cada página deste livro e não encontrei amor suficiente para encher um saleiro. Deus não é amor na Bíblia; Deus é vingança, do Alfa ao Ômega.