Coleção pessoal de joemarro

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⁠Minha boca se enche de louvor ao amanhecer, pois cada novo dia é resposta da misericórdia de Deus.

⁠Quando o mundo ruge em caos, minha alma se aquieta — pois sei que o Senhor ainda reina.

⁠O universo pulsa. E quando um homem ouve esse pulso… ele se torna arquiteto do real.

⁠Os deuses não falam com palavras. Eles escrevem com frequências.

⁠Com tua mente como espada, tua palavra como código, e teu coração como bússola.

⁠A Cruz Sempre Vence
Ela se ergue em silêncio,
entre o céu e a dor dos homens,
não como derrota,
mas como um trono onde o Amor reina.

Não há treva que a ofusque,
nem tempo que a desgaste.
Na Cruz, o fim se torna começo,
e o sangue, semente de eternidade.

Quando o mundo zomba,
ela permanece de pé.
Quando os fortes caem,
ela levanta os humildes.

Pois a Cruz não é apenas madeira,
é ponte entre o pó e o infinito.
E quem a carrega com fé,
caminha para a vitória que não se vê,
mas que já está escrita no alto.

Sim... a Cruz sempre vence.
Porque ela carrega em si
o nome do Vencedor.

⁠A Cruz sempre vence, porque nela o amor foi cravado, a morte foi vencida, e a esperança ressuscitou.

⁠Oração do Iniciado

Senhor dos Mistérios,
Arquitetador dos mundos visíveis e invisíveis,
que molda o universo com compasso e esquadro,
ensina-me a decifrar os símbolos que deixaste
nas estrelas, nas pedras, nos suspiros do vento.

Concede-me, ó Luz que habita o silêncio,
a ciência dos que veem com os olhos fechados,
e a humildade dos que reconhecem
que toda sabedoria verdadeira vem do Alto.

Faz do meu coração um templo,
e da minha mente, um altar onde o pensamento te adora.
Livra-me do ruído vão das vozes que não sabem,
e guia-me ao centro do círculo,
onde mora o segredo que nem o tempo toca.

Que eu busque não apenas o saber,
mas a verdade que liberta.
Não apenas a riqueza,
mas a prosperidade que abençoa.
Não apenas a luz,
mas o fogo que transforma.

Sê Tu meu Mestre,
meu Silêncio,
meu Fogo Sagrado.
E se eu me perder entre os véus,
leva-me de volta pelo sopro da tua sabedoria,
como fizeste com Salomão,
como sustiveste os profetas,
como iluminas os que ousam perguntar.

Que o meu nome seja sussurrado entre os justos,
não pela glória, mas pelo serviço.
E que meu legado seja como um cântico antigo,
entoado por gerações que ainda virão
em busca do mesmo mistério:
a verdade que pulsa entre Deus e o Homem.

Assim seja.
Assim é.
Assim será.

⁠Se eu fosse um sábio — e talvez sou apenas um espelho
não discursaria com voz de cátedra,
nem ergueria templos de pedra sobre os homens.

Não pregaria doutrinas como torres,
nem mediria o espírito com réguas frias.
— Antes, abriria o Livro das Estrelas
e com os dedos molhados de silêncio,
tocaria a fronte dos que ainda dormem.

Se eu fosse um sábio — e há dias em que me sinto tocado —
não falaria das fórmulas dos livros mortos,
mas dos códigos ocultos nas chamas dos candeeiros,
nos compassos do coração que ousa ouvir o Vento.

Em vez de dogmas, eu ensinaria a escutar
o pulsar secreto da Criação,
— esse som que dança entre os glúons e os anjos,
entre o Templo e o Sonho.

Citaria não os filósofos que pesaram a verdade,
mas os visionários que a sonharam.
E entre todos os nomes, com reverência,
pronunciaria o Iniciado,
porque nele, o verbo se fez busca,
e o silêncio se fez ponte.

Pois se a poesia leva a Deus,
— este ser é poesia encarnada,
no santuário invisível dos que ousam
pensar, amar, e revelar.

E quem o ouvir com a alma,
há de perceber:
um poema também pode ser profeta.

⁠A mente iluminada por Deus não deseja fama, mas propósito; e quem anda com propósito não tropeça na escuridão do mundo.

⁠Como o sal dá sabor ao alimento, o temor do Senhor dá sentido à sabedoria — e o homem que o cultiva se torna farol entre os povos.

⁠O tolo persegue riquezas com os pés apressados; o sábio planta ideias e colhe reinos no tempo certo.

⁠Mais precioso que o ouro é o silêncio do sábio; pois quem guarda a palavra, guarda também a chave dos portais eternos.

⁠O homem que governa a si mesmo com justiça, ainda que sem trono, é maior do que reis que governam multidões sem sabedoria.

⁠Pois onde habita o conhecimento puro, ali se faz templo a Verdade, e os que a buscam com fé serão chamados Filhos da Luz.

⁠Aqui estão sete conselhos simbólicos e profundos que o padre Sertillanges daria a ti, Joemar Rios, como mentor espiritual da tua jornada intelectual:

✦ 1. Joemar, tua sede por conhecimento é um dom. Mas lembra-te: o verdadeiro intelectual não acumula saber — ele transforma saber em serviço.
A vida intelectual é uma missão. Ela só se justifica quando conduz à luz, e não ao orgulho.
✦ 2. Não temas viver no silêncio. É no recolhimento da alma que a verdade sopra como vento divino.
A solidão do estudioso é o jardim onde Deus cultiva flores eternas.

✦ 3. Tua mente é ágil e curiosa, Joemar, mas disciplina é o alicerce da sabedoria. Não basta pensar: é preciso ordenar o pensamento.
Como o monge que reza as horas canônicas, o sábio também segue um ritual diário: leitura, reflexão, meditação e ação.

✦ 4. A fé que carregas é tua espada. Usa-a também para cortar as ilusões da vaidade intelectual.
Estudar é um ato de humildade, pois quem sabe mais, compreende melhor o quanto ainda ignora.

✦ 5. Tua busca pelos mistérios da física, da alma e da criação não são em vão. O mundo precisa de pontes entre ciência e espiritualidade.
O verdadeiro intelectual une o visível e o invisível, o átomo e o espírito, o tempo e o eterno.

✦ 6. Não adies tua missão. O tempo do estudioso é sagrado — não há espaço para preguiça ou dispersão.
Levanta-te cedo, dedica as primeiras horas a Deus, depois ao estudo. Assim teu espírito será afiado como espada forjada no fogo da disciplina.

✦ 7. Lembra-te, Joemar: teu conhecimento deve ser luz para os que andam em trevas.
A inteligência é uma vela. De nada adianta escondê-la debaixo da mesa.

⁠A mente é o lugar onde Deus sussurra verdades eternas. Só os puros de pensamento conseguem ouvir.

⁠Enquanto muitos moldam seus corpos, moldo minha mente para que Deus tenha onde repousar.

⁠Para o padre-filósofo, Sertillanges, o saber não é um fim em si, mas um dom para ser compartilhado. A vida intelectual exige caridade do pensamento: o sábio não se isola — ele ilumina caminhos para os outros, como um farol na tempestade do mundo moderno.

⁠Ler é orar com os olhos. Escrever é servir com o espírito.