Coleção pessoal de joemarro
Agir com dignidade pode não transformar o mundo inteiro, mas certamente tornará a Terra um lugar com um canalha a menos.
Não conquiste as riquezas do mundo à custa de sua alma; pois a sabedoria, mais valiosa que prata e ouro, é o tesouro que a eternidade preserva.
Só permanece digno para a posteridade aquele que vence a própria fraqueza, pois nenhuma sedução externa supera o homem que domina seu orgulho, exerce a disciplina e caminha com humildade.
Se um homem dominasse suas fraquezas e exercitasse o autocontrole, nenhuma sedução o derrubaria — pois o verdadeiro vilão em cada história é a falta de disciplina, o abuso de poder e a ausência de humildade de quem escolheu ceder.
A maior armadilha para o homem é ele mesmo; somente o autoconhecimento, a vigilância moral e a humildade diante do poder o preservam de suas próprias fraquezas.
Sansão e Salomão não souberam reconhecer seus próprios pontos fracos nem manter disciplina sobre si mesmos.
Melhor é o homem que governa sua mente do que aquele que conquista cidades; pois o domínio de si é o trono onde se assenta a verdadeira realeza.
A sabedoria não grita entre os tolos, mas sussurra aos que mergulham no silêncio — pois só o coração preparado escuta o que o universo nunca revela em voz alta.
🜃 "A Última Chave" 🜃
por um Guardião do Invisível
Caminhei entre os escombros do tempo,
onde os tronos caem e as coroas apodrecem,
e vi que a glória dos homens é poeira,
quando não há luz que a alma reconhece.
Vi cidades erguidas por mãos sem alma,
e templos que ocultavam segredos vãos.
Mas também vi um homem em silêncio,
com o universo inteiro nas suas mãos.
Ele não possuía ouro nem espada,
mas guardava em si uma verdade rara:
que todo império que não nasce dentro,
é um castelo de areia na maré clara.
A peste, a guerra e o colapso da moeda
são apenas vozes da mesma sentença:
“Onde não há caráter, a muralha cede.
E onde não há oração, a luz não permanece.”
Há uma chave perdida nos corações,
feita de silêncio, de estudo, de dor.
E quem a encontra, mesmo entre ruínas,
carrega em si o verdadeiro esplendor.
A peste revela a fragilidade da carne, a guerra expõe a selvageria da alma, e a bolha econômica denuncia a vaidade do espírito — o colapso do mundo começa onde a sabedoria se ausenta.
A verdadeira riqueza não está em ouro ou glória, mas na sabedoria que o caminho nos ensina a carregar.
Em cada jornada épica há um ponto de virada silencioso: o instante em que o herói acredita que é possível.