Coleção pessoal de JessicaSperandio

Encontrados 11 pensamentos na coleção de JessicaSperandio

"Mas o que é real? Você não pode descobrir a verdade, você só escolhe a mentira da qual mais gosta."

Que haja transformação, e que comece comigo.

A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas.

Ideias diferenciadas e atitudes infantis em um corpo adolescente. Apenas mais uma criança que se recusa a crescer e acaba sendo arrastada pela imponente mão do tempo. Sentimentos, não mais.

"O ciume é uma constrangida homenagem que a inferioridade presta ao mérito"

O ciúme é uma doença psicológica constitucional, e, se com ela nascemos, dificilmente a podemos curar.

O ciúme é aquela dor que dá quando percebemos que a pessoa amada pode ser feliz sem a gente.

A vida é muito importante para ser levada a sério.

JOSÉ

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais!
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?

Também é ser, deixar de ser assim.

Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e os amigos, que são os nossos chatos prediletos.