Coleção pessoal de JeMedeiros

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Prefiro a pura tolice por nunca ter andado em caminhos sombrios, do que a sabedoria daquele que nunca poderá apagar as lembranças as trevas.

Por teu amor, viro desordem e regresso.

Percebo que sua intolerância não é falta nata e sim escassez por tolerar a si mesma.

Amo-te devagar, só para experimentar cada pedacinho do teu ser.
Amo-te devagar, só porque sei que sem ti não sei viver.

Tenho pensado em nós, como podíamos ser, se não houvesse transbordado medo, se tivéssemos dado ouvidos ao desejo.

Desejo de ser, de ter e de fazer aquela flama e ardor perdurar.
E quem sabe virar aquele ato de amar.

Estar em teus planos, desejos, em teus anseios me encontrar.
Ah! Viver, é a arte de se esquecer as dores e se entregar.

Até agora sinto o gosto aqueles beijinhos doces que contigo me deliciei.
Não aqueles que se come, mas aqueles que se recebe e dá...

Embora seja grande a minha dor,
Não poderia deixar de agonizar as delícias do seu amor.

Amor este que me consome e desfaz,
Entenda, antes ter você ao reconquistar a minha paz!

No tocante ao se apaixonar, por ti o faço todos os dias.

De muito somos entendidos, assuntos por nós conhecidos, do tal de tudo sabemos.
E pra que? Se do nosso íntimo, de nós, não conhecemos.

Reclamas da minha arrogância mas não sabes quantas vezes fingi, não perceber tamanha ignorância e imaturidade que há em ti.

Príncipe Asiático do Paquistão


Teus olhos negros, cabelos a combinar,
Batendo na altura da extremidade auricular.
Olhos marcantes mostram as profundezas de quem és tu,
Fixando-os em mim, embora vestida sentia-me de corpo nu.

Lembro que não tínhamos muito a combinar,
Trilhavas em exatas, eu em humanas a andar.
Eu acreditando em Mateus, Marcos e João,
Enquanto fazias três orações ao dia debruçado no alcorão.

Acordava ao meio dia e ia dormir contigo,
Nossas conversas não faziam muito sentido.
Mas adorava te ouvir, por muitas vezes intruso,
Não nos afetava a diferença de 7 horas no fuso.

Sabias me fazer voltar atrás, me desconstruir,
Quantas vezes fez a minha arrogância se esvair.
Eras homem em cada pormenor,
Suas convicções na garganta me davam um nó.

Temia tuas certezas, homem teso ao falar,
Narravas meus defeitos, te covinha me magoar?
Me fazia de menina só para o teu agrado,
Ser eu contigo deveras era um malogro.

Paris, Dubai, França, Itália,
Onde íamos antes de nos ser passado a navalha?
Não vestirei meu casado preto e botas de couro,
Tão pouco me encheras de platina e ouro.

E o vestido florido com o chapéu?
Guarde para a tua prometida aquele anel.
Prometi não contar que estavas apaixonado,
E do que valeu se mesmo assim não está ao meu lado?

Príncipe asiático do Paquistão,
Levou contigo a pureza e leveza do meu coração.
Bem que dizem o quanto sois cruéis,
Somente eu, ou os dois foram fiéis?

Espero que andejes na neve e sente em uma canoa em Madri,
Como disse, inda respiro sem ti.
Faço promessas e aspiro as Ilhas Maldivas,
Restou pra nós, apenas palavras que não foram ditas.

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O Párvulo Imune

Almejando o bruto inocente,
Tento desvirtuar seus costumes,
Faço sutis propostas indecentes,
Mas é um párvulo imune.

É tão criança de si mesmo,
Faz – me sentir cruel,
Um ser humano grotesco,
Indigno do céu.


Céu seria você desabrochar,
Entender que o amanhã pode ser promessa vã,
E você ao me encontrar,
Mostrar que não sou esse ser Leviatã.

Se me mostrares o seu oceano de desejos,
As vontades ainda encobertas,
Anelos em profundezas sucumbidos,
Esse teu mistério que aspirações em mim desperta.

Até os meus despojos serão seus,
Prometo entregar toda a racionalidade que há em mim,
Antecipo que meus sentimentos são réus,
Mataram a paixão e ao amor deram fim.


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És o maior dos meus medos,
Pois conheces as veredas do meu coração,
No mais intimo do meu eu, confesso,
Me tens em suas mãos.

Entre o cuidado e a sabedoria de Deus, e a truculência e ignorância do homem.
Me pergunto, onde esta a tal da semelhança?
Onde a essência se perdeu?

As vezes me pergunto, quantas borboletas mais terei que ter em meu estômago, para que saibas que sou o seu jardim e adoro quando encontra a abrigo em mim.

Pensar em você é esperar invadir em mim aquela fria dor.
Não sabia que eram tão duros os golpes do amor.

Que não te detenhas em me encontrar
Se for para amar que seja pra ontem.

Deus,
Aquela força que a teoria de Big Bang procura explicar até hoje.

E as coisas boas da vida são assim, vem sem que esperássemos e vão deixando aquela saudade sem doer.