Coleção pessoal de jasmim

Tua boca e teu beijo são assim, feito uma ausência infinita dentro de mim.

Escrevo e parece que não sei ler o meu eu.
Escrevo e não toco minha alma.
Paro,e sinto falta de chorar atraves das palavras.
Não tenho certeza de nada, mas sei que minhas frases adormecem minha dor.

Fala pra mim que eu guardo o teu segredo que todo mundo sabe, pelo teu rosto que não mostra medo.

A vida passa e tenho que pegar para mim tudo que ela me dà, que parece nada ,e quando tento somar ,diminuo o que não sei dividir com os outros.Solidão.

A poesia me serve como corrente recorrente de desejos reprimidos de amigos amantes inimigos e fantasmas que nem sei se reconheco, finge que não leu isso.

Cala a tua boca na minha, muda a vontade de dizer besteiras.

Teu jeito de anjo me irrita, mas o teu diabo pacìfico me mata todo dia.

Me ajuda a ver teu erro de sempre, e me faz descrente do que não sei se algum dia acreditei.Ser tu meu amor ou dele saber fazer uso.

A tua natureza me fez ver que o ser humano pode ser nada humano...assim como tu, rascunho de gente.

A fala as vezes me cala,parece burra toda a inteligente preocupacão com o que è dito.

Quando eu beijo uma boca, imagino o caminho que ela pode me trazer. Tenho medo do reto, por onde escoam muitos sentimentos.

O presente mostra o que o passado desejou e o que o futuro pode ser.

Palavras podem ser ditas,escritas,mas se não forem realmente entendidas...não modificam nada...são apenas palavras...

Quando se quer Amor,não podemos ter medo de sermos Amados,pois o medo è o mesmo que o não querer.