Coleção pessoal de JaniceRocha

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Entre a esperança de recomeços e a liberdade de deixar ir, encontramos o equilíbrio.
É aprender a persistir quando vale a pena e soltar quando é necessário. É confiar em Deus, honrar o nosso valor e deixar que Ele conduza cada passo do coração, seja na espera, seja na partida, seja na reconciliação.


No fim, descobrir que amar também é respeitar a si mesmo e ao tempo de Deus é o verdadeiro ato de coragem.

A saudade é um oceano. Profundo, imprevisível e, muitas vezes, indomável. Quando alguém que amamos parte, somos lançados a esse mar sem aviso, sem mapa e sem bússola.
No começo, tudo parece um naufrágio: as lembranças vêm como ondas altas, quebrando sobre o peito, levando o ar, o chão e o sentido.

Há dias em que a dor é só uma marola... suave, quase mansa.
A gente até acredita que aprendeu a lidar. Mas então vem outra onda, maior, e nos engole por inteiro.

Com o tempo, aprendemos a verdade mais profunda: nadar na dor não é esquecer, mas sim aprender a respirar. É descobrir que o amor, a essência que nos conecta a Deus, jamais morre. Ele apenas se move.

E assim seguimos… nadando entre ondas de saudade, guiados pela fé de que, um dia, o mar se acalmará e as águas que hoje doem se transformarão em calmaria. Porque, no fundo, o luto é só o amor tentando aprender a respirar sem o corpo, mas com a alma inteira.

No fundo, o luto é só o amor tentando aprender a respirar sem o corpo, mas com a alma inteira.

É hora de recolher os cacos sem pressa, de respirar fundo e lembrar que Deus não se ausenta quando o dia escurece...
Ele apenas trabalha no invisível.

Superar não é fingir que não doeu.
É aprender a colocar as coisas no lugar certo dentro da alma. O que é peso, a gente entrega a Deus; o que é lição, a gente guarda; e o que é amor, a gente deixa florescer outra vez.

Reerguer-se é um gesto de fé.
É olhar para o céu com os olhos cheios de lágrima e, mesmo assim, dizer:
“Eu confio.”

Deus é o socorro bem presente na angústia... não apenas Aquele que chega no fim da dor, mas o que caminha conosco durante o choro.

Aos poucos, o coração vai se ajeitando.
O sorriso volta, a esperança se assenta de novo no peito, e a vida, teimosa e linda, floresce onde parecia ter só cansaço.

Quando Deus cuida, até o que desmorona aprende a renascer.

Curioso é que o perdão parece um presente que damos ao outro, mas, no fundo, é a nós mesmos que ele cura.

Há quem se esconda em mágoas, quem se abrigue em culpas, quem construa refúgios de silêncio e dor. Mas há também quem encontre refúgio em Deus, em um abraço, em um café quente, em uma esperança que insiste em não morrer.

A tempestade pode ser inevitável, mas a serenidade é uma decisão.
E quando a alma decide repousar em Deus, o trovão perde força, o medo se cala e o coração se torna casa firme...ainda que o mundo lá fora desabe.

O perdão não apaga o passado, mas liberta o presente. Ele não vive cobrando lembranças, nem esfrega a dor no rosto do arrependido. Quando o perdão é real, ele não precisa ser lembrado... ele se transforma em silêncio, em paz e em recomeço.

Seguir juntos depois de uma queda exige maturidade e entrega. É replantar a confiança com paciência, regar com gestos e proteger com verdade. É olhar para frente com a certeza de que o amor, quando escolhe permanecer, é capaz de transformar ruínas em abrigo outra vez.

Se hoje parece que tudo está em silêncio, não desanime: é justamente nesse momento que Deus está agindo, preparando algo lindo que você ainda não consegue ver.

Os caminhos difíceis não existem para nos ferir, mas para nos ensinar. É nos momentos desafiadores que descobrimos nossa força e aprendemos a florescer de forma verdadeira.

Os momentos de vazio podem ser necessários para refletir. Aproveite essas pausas para ouvir a voz de Deus, que nos guia e renova.