Coleção pessoal de JaniceRocha

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Quando o coração se anula para manter alguém por perto, o amor deixa de ser abrigo e se torna prisão.

Ninguém deveria se destruir tentando salvar o que já não se sustenta.
Amar é doar-se, sim...mas nunca ao ponto de se perder.

Overdadeiro amor, aquele que vem de Deus, não pede a nossa ruína; ele nos restaura, nos faz florescer, nos devolve a nós mesmos.

Muitas pessoas vivem sustentando relações que as consomem, acreditando que amar é suportar, que ceder é sinônimo de fidelidade e que o perdão constante é prova de fé. Mas há um limite entre o amor que cura e o amor que adoece.

Há amores que chegam com a promessa de vida, mas aos poucos vão nos roubando o ar. São sentimentos que nascem puros, cheios de esperança, e que, por ingenuidade ou entrega demais, acabamos regando mesmo quando já não há flor... só espinhos.

Há dias em que o coração não quer plateia.
Quer apenas o canto mais quieto da alma, aquele onde o barulho do mundo não alcança e onde o sussurro de Deus se faz nítido.

A vida é feita de estações. Há dias de sol pleno, onde tudo parece encaixar-se como um abraço perfeito. Nessas manhãs de céu azul, é fácil sorrir e sentir-se amado. A caminhada é leve, o fardo é quase imperceptível.

O coração se cansa... não de tanto trabalhar, mas de tanto se afastar da paz. E essa paz só é encontrada quando voltamos ao nosso refúgio interior, o lugar silencioso onde o amor de Deus fala baixinho conosco.

Há momentos em que a vida parece barulhenta demais. São tantas vozes dizendo o que devemos fazer, ser ou ter, que acabamos esquecendo quem realmente somos.

Há mulheres raras que Deus envia à terra com missões silenciosas e imensas: amar mesmo quando dói, sustentar mesmo quando falta força e continuar mesmo quando o chão se desfaz sob os pés.



Janice F Rocha

Que cada um encontre, dentro de si, um pequeno refúgio de paz... um lugar onde só a voz de Jesus tenha espaço. É ali que descobrimos quem realmente somos:
filhos e filhas amados.

O que buscamos reencontrar nunca se perdeu...está em Jesus, esperando, com paciência e amor, o momento em que o coração volte a cantar em Sua direção.

Quando o mundo parecer vazio e frio, lembre-se: o silêncio também pode florescer. Basta permitir que o Espírito Santo sopre esperança e gratidão dentro do coração. Então, tudo volta a viver.

Voltar para Jesus é aprender a escutar de novo... não a voz do medo, mas a voz da promessa. Não o eco das falhas, mas o doce chamado que diz:
“Você é amado(a). Eu estou aqui.”

Muitas vezes, calamos o que sentimos para agradar o mundo. Guardamos a verdade dentro de nós e deixamos de ouvir a voz que realmente importa: a voz de Deus.

Jesus, que conhece o coração humano, não nos julga por estarmos cansados. Ele entende. Ele acolhe. E com ternura, nos convida a voltar. Não é um retorno difícil nem cheio de regras; é um retorno feito de amor. Ele apenas sussurra:
“Fale comigo, Eu nunca deixei de ouvir você.”

Fomos criados para florescer com leveza, cheios de vida e esperança. Mas o tempo, as cobranças e o medo acabam pesando a alma. As culpas e exigências apagam o brilho que Jesus colocou em nós. E, sem perceber, o coração vai se calando... não com o silêncio bom, que traz descanso, mas com aquele que aprisiona e entristece.


Janice F Rocha

O amor mais bonito não é o que nos prende, mas o que nos permite cuidar do outro, sem esquecer de quem somos em Cristo.

A maturidade traz a serenidade de quem já lutou e agora escolhe a paz.

Cuide-se para poder cuidar, e ame sem se perder de si, pois é em Jesus que encontramos a força para o recomeço e o abrigo mais seguro para o nosso coração.