Coleção pessoal de jaifer

Manda-me verbena ou benjoim no próximo crescente, e um retalho roxo de seda alucinante, e mãos de prata ainda (se puderes). E se puderes mais, manda violetas (margaridas talvez, caso quiseres). Manda-me osíris no próximo crescente e um olho escancarado de loucura (em pentagrama, asas transparentes). Manda-me tudo pelo vento: envolto em nuvens, selado com estrelas, tingido de arco-iris, molhado de infinito (lacrado de oriente, se encontrares).

Escrever é para mim uma forma de conversar com a vida
E de ouvir tudo o que ela tem para me dizer.

Nenhuma dor vale à pena
Nenhuma procura vale à pena
Se nelas não houver o amor...

Vivemos de carências e afetos
Muito mais de carências do que de afeto

Pensar demais é impedir a voz dos próprios sentimentos.

A maior de todas as solidões é quando pensamos que estamos sozinhos.

Não somos maiores que o tempo.
Somos do tamanho do tempo, do tempo que existe em nós.

Não sei quando sou muito, nem sei quando sou pouco
Mas sei quando sou o suficiente para ser.

As dores que fabricamos, nem sempre são as dores que suportamos.