Coleção pessoal de isanta2014
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde, te amo diretamente sem problemas nem orgulho: assim te amo porque não sei amar de outra maneira.
Não digas onde acaba o dia.
Onde começa a noite.
Não fales palavras vãs.
As palavras do mundo.
Não digas onde começa a Terra,
Onde termina o céu
Não digas até onde és tu.
Não digas desde onde és Deus.
Não fales palavras vãs.
Desfaze-te da vaidade triste de falar.
Pensa,completamente silencioso,
Até a glória de ficar silencioso,
Sem pensar.
Onde Anda Você
E por falar em saudade 
Onde anda você 
Onde andam os seus olhos 
Que a gente não vê 
Onde anda esse corpo 
Que me deixou morto 
De tanto prazer 
E por falar em beleza 
Onde anda a canção 
Que se ouvia na noite 
Dos bares de então 
Onde a gente ficava 
Onde a gente se amava 
Em total solidão 
Hoje eu saio na noite vazia 
Numa boemia sem razão de ser 
Na rotina dos bares 
Que apesar dos pesares 
Me trazem você 
E por falar em paixão 
Em razão de viver 
Você bem que podia me aparecer 
Nesses mesmos lugares 
Na noite, nos bares 
Onde anda você
Auxilia aos outros, tanto quanto puderes. Cada pessoa que hoje te encontra talvez seja amanhã a chave de que necessitas para a solução de numerosos problemas.
Enquanto puderes erguer os olhos para o céu, sem medo, saberás que tens o coração puro, e isto significa felicidade.
Cada tic tac é um segundo da vida que passa, foge, e não se repete. E há nele tanta intensidade, tanto interesse, que o problema é só sabê-lo viver. Que cada um o resolva como puder.
Acho que é melhor nos separarmos e eu ir tocar a minha música em outro lugar, com todos os meus preconceitos burgueses de fidelidade.
Era sede de muitos anos retida em nosso corpo. Palavras encadeadas que não pudemos dizer a não ser nos lábios do sonho. Tudo rodeava o milagre vegetal da paisagem de teu corpo. Sobre tua forma, ao meu tato, responderam as pestanas das flores, os rumores dos rios. Todas as frutas no sumo de teus lábios, o sangue da granada, o que se oculta no sapoti e a integridade do abacaxi. Apertei você contra meu peito e o prodígio de tua forma penetrou em todo meu sangue pela gema de meus dedos. Olor à essência de carvalho, à lembrança de nogueira, a verde alento de freixo. Horizontes e paisagens que percorri com o beijo. Um esquecimento de palavras formará o idioma exato para entender a mirada de nossos olhos fechados. Estás presente, intangível e és todo o universo que formo no espaço de meu quarto. Tua ausência brota tremulando no ruído do relógio, no pulsar da luz; respiras através do espelho. Daí até minhas mãos, percorro todo teu corpo, e estou contigo um minuto e estou comigo um momento. E meu sangue é o milagre que vai pelas veias do ar de meu coração ao teu.
 
 
