Coleção pessoal de IsaacRamoan

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⁠Pare um pouco, sinta o mundo ao seu redor… Cada barulho, e cada um exposto a seu próprio barulho.

⁠A verdade é que ninguém tá bem genuinamente, só se ocupa de mais afim de não perceber a dimensão da própria ignorância.
Mas sim, eu sigo buscando a quietude da mente frente ao saber, até porquê, o simples fato de viver não vem com manual de instruções.

⁠O sentimento da raiva é como uma “fera verbal”, cujo controle de quem a sofre é mínimo, uma vez completamente entregue aos domínios do ser irracional. Só se pode fazer uma coisa: olhar nos olhos e se mostrar maior do que aquela diminuta mente que tampouco se vê, nem sabe o nome do que sente — apenas está lá, fria e veemente, intentando sobre si seu veneno insolente.

Breve há de chegar o momento em que este sentimento há de se desvairir e ser levado pelo vento como tantos outros que se perderam no relento de pensamentos preenchidos com o porvir.

⁠Quer saber a forma de matar um homem sem o tocar?
Tire a importância dele e faça com que nada do que ele fizer seja necessário.

⁠Somos todos subordinados à lida de nossa consciência, tentando ser alguma coisa.

Se sentir presente às vezes é tão difícil… mas experimente: cante, dance, pinte — tente.

⁠Sigo apenas gastando energia com o denso fardo de existir, enquanto tento postergar a lida indefinida de minha consciência no vasto campo da vida.

⁠Já acreditei em “verdades” sustentadas por um olhar mentiroso.

⁠O que sou? Será que sou o que penso ou será que penso que sou?
Hoje a única certeza que tenho é do presente, e disso grato sou.

⁠Prometemos eternidade com lábios feitos de vento.
Corpos que se desfazem no tempo sonham com o sempre,
como se a areia pudesse segurar o mar.
Mas é na brevidade que mora a liberdade.
Quando aceitamos a morte como vizinha,
a vida deixa de ser prisão e vira dança.
Ser é ser por instantes —
e isso não é pouco, é tudo.
Pois quem abraça o efêmero
conhece a eternidade que cabe num agora.

⁠A brevidade dos dias são como os orvalhos em folhas ao resplandecer da aurora, se formam e logo evaporam.
Os ponteiros são alados e mesmo que calados voam alto de forma tal que não podemos alcançar.
Ele não para, não volta e não pula fases, só existe agora. Não se preocupe com o que não pode controlar.

⁠Realmente tudo passa no dia seguinte. São apenas mágoas – más águas, uma vez sendo “águas” logo passam.

⁠Reconhecer o que é a vida e sua brevidade é um passo fundamental para liberdade.

⁠O segredo da quietude da alma é fazer do presente residência, do futuro, vitória, e do passado, uma escola. Olha só, você aprendeu com ele agora!

⁠Sabe aquele desejo de estar em outro lugar?
É o mesmo de outrem, cansado de lá estar.
Nossa natureza nos traz essa dor:
presos no ciclo de querer
e no tédio de pertencer.

⁠Se há cobrança os dois lados estão em falta e se um lado faltar SEMPRE, nunca haverá equilíbrio.

⁠É tolice ofuscar os bramidos do coração, é como tentar apagar um incêndio com as próprias mãos.
O coração é enganoso já diz o provérbio, mas uma coisa te garanto, viver na dúvida é mais doloroso, quanto a essas coisas, não é preciso deixar complexo.

⁠Não é que tenha que ser no “meu tempo,” é o tempo que não espera.

⁠Quando algo se torna uma obsessão, não há quem tire seu chão.