Coleção pessoal de Irarodrigues

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ÉS UM POUCO DE MIM

Um coração que ama e esbanja
Sou a lágrima que não rolou
Sou colo que ampara acalma
Sou a seiva que brota da alma...

Sou fada poetisa viajo em sonhos
Sou feiticeira cativa conquisto
Sou a vida que propaga
Se quiser sou até tua saga...

Sou o começo de tudo
Fulgor de versos e poesia
Sou a melodia que embala
Movida pela magia...

Sou por te a essência do amor
Sou a nota musical da canção
Na certeza do meu verso
Sou o brilho do universo...

Sou mulher sou luz
Sou jardim sou flores
Sou a poesia que fala
Sou o perfume que te acalma...

Sou corpo sou alma
Sou sereia encantada
Sou a verdadeira conquista
Finjo até ser artista...

A poesia fez pirraça
Mudou a realidade
Vestiu-se de fantasia
Saiu toda encantada
Declamando versos na praça...

Queria
A simplicidade do Mato
Os braços acolhedores
De uma casinha
Na varanda
A magia da tarde
A euforia de passarinhos
Espeando o srriso da lua.

As costas de uma mulher
De formas geométricas
Com ângulos e retas
Desenhos incertos
Desejos conexos.
Um fascínio na arte
Parte perfeita da mulher
As costas de curvas sem fim
Mistérios e segredos enfim...
As costas de uma mulher
Devaneio alienado de prazer
Num entrelaçar de corpos
Um desejo de querer...
Mulher de curvas perfeitas
As costas estimula a imaginação
Muitos passam despercebidos
Outros motivo de sedução. ..

De repente
Um vento que sopra
Uma Folha que cai
O momento que fica
A solidão se esvai.
De repente....

Às vezes me acho boba demais
Vejo a poesia
Num fim de tarde
Com a chuva caindo
Numa gota que cai
Como se estivesse sorrindo...

Meu desejo
É flor que brota
Abre-se
Desabrocha. ..
Meu amor
É arco-íris
Que brinca
Num lago parado. ..

Meu desejo
Tem sabor de romã
Gostinho de hortelã
Desejos da noite
Embriaguez da manhã. ..

Sou
Como a lua
Que escandalisa a noite
Num bailado soberbo
Desde no mar
Esbanja loucuras
Em desejos obscenos. ..
Ora em versos contidos
Com aromas de sândalo
Ora rabiscos excitantes
Desejos de mar
Ora sou assim....

Quero num dia qualquer
Andar de mãos dadas na rua
Sentar na praça olhar a lua
Ser menina ser mulher...

O mar
Na sua fúria cuspiu tão alto
Como se desejasse
banhar as nuvens...

Quando a poesia une as pessoas não existe distância que os separe.

Se dormir estarei em teus sonhos
Se chorar enxugarei tuas lágrimas
Se me deixar serei teu pesadelo.

Tão nobre és tu ó Lua
Que sorridente esconde-se feliz...

Sigo na vida sendo uma eterna aprendiz...

Tudo acontece
Um despertar
Uma inquietação
O dia de vai
Só indecisão.


Vem à brisa
Na sua calmaria
Invade a alma
Fingindo- que acalma.

Chega a noite
Continua o dilema
Não existe Lua
Que afogue o problema...

O dia acordou
O sol se escondeu
A nuvem chorou
A chuva derramou.

Em passos lentos
Caminhei de mãos dadas com o mar
Nesses passos lentos
Rabisquei frases na mente
Deixei registrada na areia
Palavras lindas que juntei.
Vejam quanta ousadia
Veio as ondas
Apagou a minha poesia...

A moça bonita

Debruçou na janela
Ficou a olhar
A vida passar.
De repente
Um beija-flor
Por ali chegou
Ao ver a moça bonita
Ele se assanhou
A moca se encantou
O beija-flor fiu, fiu
A moça bonita
Sorriu...

Delícia
É deitar na cama
Ouvir a chuva
Caindo compassado
Feito retalho
Respingando no telhado..

A nuvem chegou encobriu o céu
O sol se irritou
Em silêncio partiu
A chuva risonha caiu...
A noite acelerou
A Lua gargalhou
A chuva envergonhada
Bateu em retirada...