Coleção pessoal de HenriqueMonteiroRego

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⁠Quando há a percepção de reconhecimento dos erros, é uma evolução humana que no silêncio constrói um novo eu.

Pátria desarmada

Pátria desarmada salve, salve
Teu peito grita em esplendor
Na face do desgoverno um mentor
Na fase de dor, onde a inversão de valor
É apenas mais um click na mídia do horror.

Jogado no ralo e sem esmero,
Numa ação de fé que tanto espero,
Dos tais chamados de governantes,
Onde o povo padece a cada instante.

A lágrima lançada ao travesseiro
De um sofrido guerreiro,
De nome Brasileiro
Que até mesmo poderia cristalizar,
De tanta frieza que há nesse lugar;

Os anos se passam e a pátria amada ainda aperta no peito
Um gemer que sufoca o coração
A tal da desgraça chamada corrupção;

Deus dá vontade, garra e disposição, mas me digam aonde está aqueles que deixam Ele dá coração?

Quando surgiram tantas perguntas consequentes das sujas mentes
Vem uma vertente, e alguém menciona: Meu nome é Enéas!
Quando começamos a aprender, depois da sabatina por ele já dita?
Ou de uma história qualquer inaudita;
Professor, você tem razão, e aonde está algo de motivação?
Aonde voa a inspiração? Aonde anda, aonde vai?
Será que perdeu o pai?
Me fala!! Segura a minha mão e me diz aonde tem chão nessa nação.
A grandeza de uma nação usurpada sem razão, coibida na escuridão do alvoroço de homens de má intenção;

Coitada da pátria desarmada, onde e quando vem o salve, salve?
Agora se aproxima uma eleição,
Onde a farsa grita por uma razão sem sustentação,
Onde a desordem toma conta e ainda se impõe por apelação;

Imaginar como e quando o desdém de alguns meticulosos acabe
E assim outra vez a bandeira verde-amarela balance e badale
Num Ufa! Vencemos o mal e que se cale.

500 anos e porque os índios não ensinaram a regra da natureza para estes gatos pingados?
Que dela se vive da maneira que você a trata, mesmo que diga a ela que é ingrata, suja e muito barata,
Até aonde vai o coração do nióbio que por quase um décimo do valor a nação se vende por um pouco de favor;
Se comparando à areia que nem por isso se dá em dispor.

Ah se eu fosse um pintor conceituado,
Eu retrataria a vergonha da nação que se vende na eleição,
Nas pinceladas da profissão com emoção
Jogaria lama numa vidraça,
Esfregaria com pirraça,
Marcaria uma pequena casinha com uma bandeira do lado, e ainda diria: Parla Brasil, non è un peccato!

Que venha o dia em outubro em lances de euforia,
Onde uma resposta para tantos incertos sins
Que chegam a doer
De tantos certos nãos,
Do objetivo por apreciação,
Espero que seja mais que uma solução.

Um homem que não consegue sonhar e ter fé, perde a essência da vida.

A criança é uma arte surgindo no contorno do pincel da mão do professor.