Coleção pessoal de GutoMaiaBaptista

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⁠O óbvio cria a rotina e vice-versa.

⁠Todo contrato escrito subentende que as partes não conseguem manter um pacto de confiança natural, ético e intelectualmente honesto.

⁠O ativismo ideológico tem a reivindicação dos direitos políticos de uma classe como pauta, e a criação / manutenção dos privilégios das suas lideranças como distorção.

⁠Um pesquisador científico é um curioso, cheio de incertezas, que nunca estará satisfeito com o que sabe; e sabe que tudo está por construir. Já o "especialista" se julga sabedor de tudo, inclusive, do que nem a Ciência tem convicção de onde vem, onde está e para onde vai, como o autismo, por exemplo.

⁠As mentiras contadas na pandemia foram tão perversas e ingênuas, que desenvolvi um novo distúrbio psíquico: o T.I.C.O. (Transtorno da Inquietação Científico Compulsiva). Hoje só acredito e persigo a verdade científica. Assim mesmo, sabendo das correntes contraditórias, controversas e cheias de interesses mercadológicos. Mas, essa obstinação é muito mais saudável do que fingir aceitação de mentiras infantís e descaradas.

⁠Humanos, vivemos de estímulo, ação e reconhecimento.
Fora isso, nada há que evolua.

⁠Não é Deus, Jesus, Messias, Alá, Maomé, Jeová, Ogum, Oxóssi, Exu, Buda, Beatles ou a Ciência que operam milagres sozinhos, mas, sim, junto à força da nossa fé pessoal neles.⁠⁠

⁠Ativismo é a prática cotidiana da autoestima corporativa e auto defensora, com argumentos cada vez mais convincentes.

⁠A cultura do "homem não chora", criou o choro masculino socialmente invisível machista, corrosivo e destrutivo.

⁠Todo transtorno, distúrbio, enfermidade rara ou invisível, é tida pelas pessoas sem caráter como manipulação que se conserta com palmatória.

⁠A "moda" do autismo é uma das mais cruéis para quem a vive.

⁠O tema "inclusão" é uma discussão que vem de muito longe (para quem tem 25 anos), mas, começou ontem" (para quem tem mais de 60 anos).

⁠O "especialista" em autismo corre o risco de merecer da Ciência, o mesmo crédito que alguém recebe da Literatura ao escrever sua autobiografia aos 25 anos.

⁠Fortes emoções, grandes desafios e pessoas raras conosco.
O mundo não está para amadores.
Precisamos nos fortalecer.

⁠"Nós somos..." ?
A qual "nós", você se refere?
"Eles são..." ?
Quem são "eles"?

⁠No universo da pessoa com deficiência vivemos momentos de disputa de paternidade de ideias, terminologias e marcas , cuja disputa selvagem tem fatores puramente mercantilistas, como não poderia deixar de ser num sistema capitalista e mercadológico. O muro se torna um desafio e um lugar de fala, antes da escolha do lado oposto.

Uma das características mais invejáveis e excitantes da juventude, é o seu deslumbramento com a própria potência.

⁠DOIS CAMINHOS
“Se houver um caminho bom,
pavimentado, seguro, com placas de
sinalização preservadas e claras, destino
certo, belas paisagens e pedágio caro;
E, outro caminho a ser desbravado, sem pavimentação, árido, cheio de obstáculos e riscos, sem sinalização, sem segurança, cheio de atalhos e abismos, sem destino claro, mas, igualmente com pedágio (só que mais caro que o primeiro); este segundo será o caminho a ser cumprido pela pessoa com deficiência e alguns poucos familiares. O final dos dois, talvez, não será o mesmo, mas o aprendizado
que o segundo abriga terá sido maior.”

⁠“Certa vez me perguntaram se eu era feliz
vivendo uma vida com deficiência...
E eu respondi que não, PELA deficiência
em si... Ninguém em sã consciência escolhe
uma jornada mais desafiadora, se puder... Entretanto, caminho já trilhado até aqui, eu diria que sou grata ao Universo pelas OPORTUNIDADES que uma vida fora da caixa me proporciona... Eu posso afirmar, sem medo de errar, que as melhores pessoas que eu tenho comigo, eu só as conheço por compartilharmos histórias de vida inusitadas... E, se eu pudesse escolher vida mais fácil, abrindo mão dos meus afetos, sem dúvida alguma,
eu pediria mais desafios
e mais pessoas especiais...”