Coleção pessoal de GRENDA

Encontrados 15 pensamentos na coleção de GRENDA

Eu aprendi muito...

Aprendi que ouvir a mãe é sempre o melhor, mas nunca a exata certeza de tudo, porque proteção não justifica os erros dos homens.
Aprendi que vale a pena arriscar em uma inédita aventura, porque esses são os melhores momentos.
Aprendi que estudar é o futuro, porque com a sabedoria ganhamos o mundo.
Aprendi que o erro é a chave para o acerto, porque nem sempre acertamos de primeira.
Aprendi que crescer não significa deixar de ser criança, porque a inocência ainda existe em cada um.
Aprendi que querer não é poder, porque se fosse eu teria você.
Aprendi que paixão nunca será o mesmo que amor, porque o que simplesmente passa é esquecido, mas o que é eterno só se esquece com a morte.
Aprendi que saudade não tem explicação, porque até hoje ninguém conseguiu defini-la.
Aprendi que dormir serve apenas para descansar o corpo, porque quando se dorme não se vive.
Aprendi que ter amigos é uma necessidade, porque ninguém é capaz de viver sozinho.
Aprendi que diferença é desculpa, porque o respeito vem acima de um olhar critico.
Aprendi que as maravilhas da vida estão nos pequenos gestos, porque a simplicidade faz a diferença.

O amor não acaba, nós é que mudamos

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?

O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.

Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

A vida vai passando, e temos que aprender a viver com as perdas. Não temos escolhas, nós simplismente as perdemos.

[...] Nada foi em vão, disso eu bem sei. Aprendi muito com tudo isso, precisei viver tudo isso, só assim me dei conta de que nada nessa vida é para sempre. Quem sabe com isso eu me iluda menos nessa vida tão curta. Tudo é uma aprendizagem, só temos que saber tirar os proveitos desses ensinamentos. [...]

Não sabemos o que pensar das pessoas, tão pauco sabemos o que elas pensam ao nosso respeito.
Lutamos por uma identidade, defendemos as nossas ideias, apoiamos e respeitamos o que nos convém ser o certo, sem saber o que seja o certo.
Errar é pecado é um crime, pois de certa forma sempre somos espelhos de alguém, e não podemos ser falhos.
Somos livres, mas somos exigidos. Tá certo, nem tudo nos convém, porém quase nada os agrada. Nada está bom, sempre há um mais, um porquê, um sei lá, nunca uma certeza de nada. E quando há uma certeza, parece fugir da realidade.

A vida é curta e cheia de obstáculos que atraza o nosso bom rendimento, mas, precisamos saber que há mais soluções do que problemas, basta olhamos para o rumo certo e saber explorar essas soluções.
Tudo é muito passageiro. Tudo, quase absolutamente tudo, acaba um dia, deixando apenas marcas em nós mesmo de como foi muito bom viver tudo do passado, e pensamos que poderiamos ter feito mais, muito mais, ou ser muito mais do que fomos no ontem.
É uma pena mesmo não poder voltar no tempo, nem mesmo para consertar o que já foi feito, para não dizer o que já foi dito, ou simplismente para dizer o que deveriamos ter dito, tão pouco para trazer de volta o que foi nosso um dia e que de fato não demos valor. Tudo o que vai não volta, nem mesmo um suspiro, mas sim, tudo se inova e renova, trazendo consigo uma nova hitória ou até mesmo a continuação do que ainda não havia acabado, mas, que para nós já havia um ponto final.

Os melhores pensamentos são gerados de momentos vividos. Aqueles, dos quais marcaram nossas vidas.

Mais forte que a distância que separa é o tempo que une.

Para quem teve uma escolha, considere-se alguém de sorte; para quem não teve uma escolha, não há nenhuma consideração, apenas conformismo.

Ele pode estar olhando as suas fotos. Neste exato momento. Porque não? Passou-se muito tempo. Detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça todas as coisas que você faz. Escondida. Sem deixar rastro nem pistas. Talvez ele faça aquela cara de dengoso e sinta saudade do quanto você gostava disso. Ou percorra trajetos que eram seus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E ainda assim preferir o silêncio. Ele pode reler seus bilhetes, procurar o seu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as suas músicas, procurar a sua voz em outras vozes. Quem nos faz falta acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez ele perceba que você faz falta. E diferença. De alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado inverno em Paris. Talvez ele volte. Você confia nele? Ou não.

É a minha felicidade me provando que eu nunca deveria tê-la colocado no sorriso ou no toque das mãos de outra pessoa. Porque agora você foi embora e nenhum outro sorriso me dá planos como o teu me dava. E quando você toca outra mulher, dá minha felicidade pra ela. É a vida me mostrando a inutilidade dos sentimentos quando alguém não volta mais pro meu colo, porque agora você pediu pra me perder e eu não consigo mais me encontrar.

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo.

Ausência

Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.