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Asas Atrofiadas

O que é a escolha, senão a forma silenciosa com que moldamos a própria existência?
Decidir — ou recusar-se a decidir — é traçar os contornos do amanhã.
Mas, às vezes, a janela da vida se abre diante de nós,
e não há paisagem a contemplar.

É triste perder-se nos próprios caminhos.
Não saber onde estamos, nem para onde vamos.
Sonhos ficam para trás, como sombras intocáveis,
e o tempo — implacável — nos rouba o alcance das mãos.

O que antes era belo se dissolve em cinza.
O que chamávamos de perfeito já não carrega perfeição.
As cortinas caem.
Lá fora, tudo mudou, e não há mais refúgio.

Aqui estou: despedaçado.
Vejo todos ao redor com asas abertas,
voando para horizontes que já não posso alcançar.
Procuro rostos conhecidos, mas encontro apenas o vazio.

E eu?
O que farei, se minhas asas não se ergueram?
Se o tempo de aprender passou despercebido,
e o instante de agir foi sufocado pela espera?

Minhas asas atrofiaram.
Não voei.
Arrasto-me pelo chão da própria vida,
e descubro — tarde demais —
que morrer parado dói mais do que cair tentando voar.

Texto editado, 09 de setembro de 2025.



Asas atrofiadas

O que é a escolha, senão o modo como moldamos nossas vidas? Decidimos — ou não — o que ela será daqui para frente. Para que olhar pela janela da vida, quando já não encontramos lados para contemplar?

É triste quando nossos caminhos se perdem. Não sabemos onde estamos, nem o que estamos fazendo. Sentimo-nos perdidos, incapazes de escolher para onde ir, para onde olhar. Nossos sonhos já não estão onde os deixamos. Não temos mais certeza do que fazer. Ficamos parados, murmurando nossas angústias e decepções, chorando pelos dias que já não estão mais aqui — dias que não podemos alcançar.

O que era belo já não é mais; o que parecia perfeito já não mostra perfeição. As cortinas caíram. Lá fora já não se veem as mesmas coisas: tudo mudou, e não há mais onde se esconder.

Agora, aqui estou: destruído, percebendo que todos ao meu redor mudaram. Suas asas cresceram, e eles voaram. E, cada vez que eu tentava olhar em busca de alguém, já não os encontrava.

E você? O que fará? Você não desenvolveu suas asas. Elas não servem, estão atrofiadas. Quando tudo era certo, você não quis acertar. Quando tudo se aprendia, você não quis aprender. Você ficou parado, e agora o que poderia te levar mais longe já não serve para nada. Não foram usadas. Você se arrasta, tentando sobreviver, mas já não tem forças — e morre exatamente onde sempre esteve.

Asas atrofiadas

Oque e a escolha se não o modo que moldamos nossas vidas, decidimos ou não oque ela sera daqui para frente, para que olhar a janela da vida quando não achamos lados a se olhar.
E triste quando nossos cominhos se perdem, não sabemos onde estamos, oque estamos fazendo, nos sentimos perdidos sem poder ao mesmo escolher para onde ir, para onde olhar. Nosso sonhos já não estão a onde deixamos, não temos mais certeza do quer fazer, ficamos parados murmurando nossas angustias e decepções, chorando pelos dias pois já não estão mais ali, não podemos alcançá-los.
E oque era belo já não e mais, oque era perfeito não se ver mais a perfeição. Cairão se as cortinas, la fora já não se ver as mesmas coisa, esta tudo diferente, não podemos mais nos esconder.
Agora aqui estou destruído e vendo que todos ao meu redor mudaram estão diferente, suas asas cresceram e eles voaram e cada vez que você tentava olhar a procura de alguém não os viam mais.
E você oque fara? você não desenvolveu sua asas, elas não presta, estão atrofiadas, quando tudo era certo não quis acerta, quando tudo se aprendia, não quis aprender. Você ficou ai parado e agora oque poderia te levar o mais longe já não servira para mais nada, não foram usadas, você se arrasta tentando sobreviver, mas não tem mas forças e morre onde você ali estava!

Só não sei se devo ir para longe daqui
Mas depois você poderia ate gritar, se quiseres.

Mas pelo mesmo me diz se eu posso luta
Me diz se vale apena espera você.

Meu mundo roda e varias direções
E amanha eu não estarei mais aqui

Meu tempo corre, as horas voam.
Talvez não pudesse te espera, não dessa vez.

Você saber que já lutei essa guerra muitas vezes
E não adianta dizes, pois não posso vencer.

Talvez possa estar errado, ou talvez não.
Mas quando você acorda poderá se tarde de mais

Seria mais fácil se Você nunca tivesse existido
Mas assim meu mundo não teria um sentido.

Agora aqui estou sentado em minha janela
Apenas esperando uma solução para tudo, quem saber isso não e apenas ilusão

Sou louco em viver em um mundo humano, que odeia aos homens, dispersam seus semelhantes, condena os inocentes, sou louco não por viver, mas por não fazer, sou louco, apenas louco ou talvez humano. enfim quem sou eu?