Coleção pessoal de GraceCarneiro

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⁠Havia uma ilha no meio do oceano, bela, frutífera e procurada por muitos turistas. Mas o que ninguém via era que, abaixo da superfície, fincada no fundo do mar, havia uma pedra. Não era uma pedra qualquer: era ela que sustentava toda a ilha, mantendo-a firme contra as marés e os ventos. Sem essa pedra, silenciosa e escondida, a ilha não existiria.

Com o passar do tempo, muitos turistas passaram a visitar a ilha. Vinham, exploravam, colhiam seus frutos, descansavam à sua sombra, mas nada deixavam. A ilha se doava, sem reservas, sem cuidado. Enquanto todos olhavam para sua beleza exterior, a pedra lá embaixo começava a rachar, desgastada pelas ondas e pelo abandono.

A ilha não percebia o quanto estava perdendo de si mesma. Até que, um dia, os turistas pararam de vir. E no silêncio que se seguiu, ela finalmente olhou para dentro. Lembrou-se da pedra. Voltou-se para si mesma. Começou a cuidar de seus pés de coco, de sua terra, de sua água. Protegeu sua base, reforçou sua estrutura.

Com o tempo, tornou-se inteira novamente não para ser explorada, mas para viver com plenitude. E então, à sua volta, encontrou outras ilhas que também tinham cuidado de si mesmas. Não eram mais destinos turísticos. Eram companheiras. E juntas, formaram um arquipélago um conjunto de ilhas inteiras, sustentadas por suas próprias pedras, que agora podiam se encontrar em equilíbrio.

⁠Havia um homem que carregava sempre uma vela para iluminar o caminho das outras pessoas. Um dia, após fazer mais uma vez esse trabalho, a vela dele se apagou ao chegar no destino da outra pessoa. Diante disso, ele se viu no escuro e sem um fósforo para acender sua vela. Ele teria que ficar no escuro até que outra pessoa aparecesse para acender sua vela.

Moral da história: o homem ficou na escuridão. Às vezes, nós iluminamos e cuidamos do caminho do outro e nos esquecemos de iluminar o nosso, de ter o fósforo do cuidado no bolso. O cuidado próprio não é egoísmo. Pelo contrário, é uma necessidade. Quando as situações ocorrerem e a nossa vela se apagar, precisamos ter o fósforo no bolso, que é o nosso cuidado, para sempre acendermos nossa vela e voltar a iluminar o nosso caminho.

⁠A forma que eu me vi na infância criou um trauma de bermuda, sempre achei bonito em outra pessoa menos em mim, minhas pernas eram curtas e não ficava bem me olhando no espelho, porém depois de adulto com meu cérebro de 25 anos lembrei do meu tamanho naquela época, não era eu, mas sim a bermuda que era grande demais para mim, e se ela fosse do meu tamanho? Será que eu gostaria mais? Eu não sei, mas depois de refletir sobre isso, passei a valorizar as experiências e o viver da vida, ao invés de apenas me limitar em coisas que aparentemente não fica belas em mim, hoje eu me dou a chance de experimentar.

Às vezes é preciso gritar para se ouvir. ⁠

⁠Quando ela era criança buscava o paraíso, quando se tornou adulta notou que o paraíso sempre esteve ao seu redor.

⁠O nosso corpo é uma entidade viva, se a nossa mente não para, ele para.

⁠Nós só precisamos de uma oportunidade para desabafar, colocar pra fora o que o coração e a mente não suportam mais.

Mantenha sua sanidade, fique OFF.

Meu universo é repleto de mundos. ⁠

⁠Ontem eu vi o seu balançar carregado por pingos de uma recente chuva, seu frescor matinal, sua estrutura matriarcal, sua calma, acolhimento e doçura... Sim, era uma árvore, linda e esplêndida natureza que sempre acolheu o inconsciente humano.

⁠ Somos os donos da nossa própria realidade.

⁠E o que seria da vida sem os bons amigos.

Às vezes dá saudade da torta de abóbora que a minha avó fazia, sempre a comia enquanto observava o campo da janela que ficava na cozinha. Ainda lembro do seu cheiro e gosto doce, também lembro do ar de gentileza e acolhimento que rodeava a nossa casa... Pena que isso tenha sido em outra vida.

Cuidado com a sua verdade, talvez ela tenha um fundo de fantasia.

⁠⁠As pessoas falam das outras como se não fosse causar danos... Mas é nesse momento que os danos são causados, quando você pensa que não foi nada demais

⁠Talvez as mães não saibam o peso que fazem na vida dos filhos, apenas uma frase pode fazer seu filho ter um crise de insegurança.

Está em transição capilar, assumir meus ondulados e pintar meu cabelo de rosa, como sempre sonhei me fizeram mais fortes. E sim. Não é fácil, mas nada na vida é fácil, a partir do momento que nascemos somos postos em provas, então por quê não viver essas provas sendo nós mesmos?

Essa segunda-feira comecei preguiçosa,acordei alguns poucos minutos mais cedo, porém decidir me dar tempo de acordar e viver um pouco esse início de semana, queria me dá um luxo.

Há tempo para tudo, até mesmo para não pensar em nada.

⁠A leitura no século 21 é um ato de resistência.