Coleção pessoal de gleidistonemelo

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Não por ti.

Coisa mais linda

Coisa mais bonita é você, assim
Justinho você, eu juro
Eu não sei porque
Você é mais bonita que a flor
Quem dera a primavera da flor
Tivesse todo esse aroma de beleza
Que é o amor
Perfumando a natureza numa forma de mulher

Porque tão linda assim
Não existe a flor
Nem mesmo a cor não existe
E o amor
Nem mesmo o amor existe

E eu fico um pouco triste
Um pouco sem saber
Se é tão lindo o amor
Que eu tenho por você.

Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite um 'não' como resposta.

Às vezes é necessário cobrar-se menos, praticar o desapego dos próprios desejos e apenas viver.

Coragem, às vezes, é desapego (...). É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já.

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida.

Saudade é sentir que existe o que não existe mais.

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam.

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

A ironia da dor é que você quer ser consolado por quem te machucou.

Se eu pudesse, pegava a dor; colocava a dor dentro de um envelope e devolvia ao remetente.

A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional. Não podemos evitar a dor, mas podemos evitar a alegria.

Por vezes a minha dor é esmagadora, e embora compreenda que nunca mais nos voltaremos a ver, há uma parte de mim que quer agarrar-se a ti para sempre. Seria mais fácil para mim fazer isso porque amar outra pessoa pode diminuir as recordações que tenho de ti. No entanto, este é o paradoxo: Embora sinta muitíssimo a tua falta, é por tua causa que não temo o futuro. Porque foste capaz de te apaixonar por mim, deste-me esperança, meu querido. Ensinaste-me que é possível seguir em frente com as nossas vidas, por mais terrível que tenha sido a nossa dor. E à tua maneira, fizeste-me acreditar que o verdadeiro amor não pode ser negado.

Tentando um novo amor

Para curar uma dor de amor, digam o que quiserem, só conheço um remédio: um amor novinho em folha. Enquanto nosso coração não encontrar outro pretendente, ficaremos cultivando o velho amor, alimentando-o diariamente, sofrendo por ele e, no fundo, bem no fundinho, felizes por ter para quem dedicar nossos ais e nossa insônia. A gente só enterra mesmo o defunto quando outra pessoa surge para ocupar o posto.

Se isso lhe parece uma teoria simplista, toque aqui. É simplista sim. Isso de enterrar o defunto do dia pra noite só funciona quando o defunto era apenas uma paixonite, um entusiasmo, fogo de palha. Porém, se era algo realmente profundo, um sentimento maduro, aí o efeito do novo amor pode revelar-se um belo tiro pela culatra. Ele acabará servindo apenas para dar a você a total certeza de que aquele amor anterior era realmente um bem durável. E a dor voltará redobrada.

Um beijo que deveria inaugurar uma nova fase em sua vida pode trazer à tona lembranças fortes do passado, e nem é preciso comparar os beijos, apenas as sensações provocadas. Quem já vivenciou isso sabe o constrangimento que é beijar alguém e morrer de saudades do antecessor.

Um novo amor pode transformar o que era opaco em transparência: você não sabia exatamente o que sentia pelo ex, se era amor ou não, então surge outra pessoa e você descobre que sim, era amor, caso contrário não sentiria esse abandono, essa perturbação, essa forte impressão de que está fazendo uma tentativa inútil, de que não conseguirá ir adiante.

Mas o que fazer? Encarar uma vida monástica, celibatária? Nada disso. Viva as tentativas inúteis! Uma, duas, três, até que alguma delas consiga superar de vez a inquietação do passado, que venha realmente inaugurar uma nova fase em sua agenda amorosa, que deixe você tranqüilo em relação ao que viveu e ao que deve viver daqui pra frente.

No entanto, quanto mais escrevo, mais me dou conta de que não há fórmula que dê garantia para nossas atitudes, de que não há pessoa neste mundo que não possa nos surpreender, de que tudo o que vivemos são tentativas, e que inútil, inútil mesmo, nenhuma é.

Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas ideias e planos, para saber se vocês combinam e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra.

"Eu me apego rápido, mas me desapego na velocidade da luz".

Desapego não é sinônimo de desamor.

Ando sentindo uma enorme necessidade de iniciar um novo processo de desapego as pessoas. Sinto que grande parte delas ou na realidade as que me cercam nesse momento, definitivamente não servem para mim. Não mais. Me tornei uma pessoa com a mente extremamente tumultuada, garota que questiona infinidades. Sei viver bem na solidão, me acostumei a essa nova rotina. Não gosto de tumulto, de conversas em grupo, multidão. Me sinto confortável na companhia do silêncio, me expresso pelo olhar e pelas palavras. Às vezes penso que um dia com apenas vinte e quatro horas não são o suficiente para mim. Preciso de mais tempo para pensar, ou para pelo menos tentar buscar respostas para os meus tantos questionamentos.

Quem sabe a dor seja a porta de entrada para viver em eterno desapego com os sentimentos.

Dói tanto, mas dói muito mesmo. É uma dor necessária, o desapego.

Desapego é como desintoxicação. È lento as vezes provoca até dor muscular, falta ou excesso de apetite, mau humor repentino, saudades, ira, arrependimento, insônia.

Parece que quanto mais me desapego das lembranças angustiantes menos vontade tenho de escrever algo que possa fazer a diferença.

Coragem, às vezes, é desapego.